Tempo do Natal antes da Epifania - 1ª Semana do Saltério
Prefácio do Natal - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Antífona: Gálatas 4,4-5 Deus enviou o seu
Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos.
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, pela vinda do vosso Filho, vos
manifestastes em nova luz. Assim como ele quis participar da nossa humanidade,
nascendo da Virgem, dai-nos participar de sua vida no reino. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Primeira Carta de São João 2,29 - 3,6
Caríssimos, Já que
sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça
nasceu dele. Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados
filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não
conheceu o Pai.
Caríssimos, desde
já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos
que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos
tal como ele é.
Todo o que espera
nele, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. Todo o que comete pecado
comete também a iniquidade, porque o pecado é a iniquidade. Vós sabeis que ele
se manifestou para tirar os pecados e que nele não há pecado. Todo aquele que
peca mostra que não o viu, nem o conheceu. - Palavra do Senhor.
Comentário: A situação do cristão tem
dois aspectos sobre os quais se articula o equilíbrio dinâmico de sua vida:
como filho de Deus não pode ignorá-lo ou recusá-lo, vive em contínua tensão em
busca da perfeita comunhão com ele, a qual se realizará na vida futura. Mas
enquanto permanece nesta carne mortal, está em contínua possibilidade de pecar
(1Jo 1,8-10). O amor infinito do Pai não o tira do perigo do pecado, “que é
violação da lei” (versículo 4), e compele a vontade a uma contínua opção entre
o bem e o mal: Deus, que quer a nossa salvação, exige nossa cooperação. “Aquele
que te criou sem ti, não pode salvar-te sem ti”, disse Santo Agostinho. O que
sustenta o fiel nesta luta e o torna livre do pecado (versículo 6), é a
esperança de que quando Cristo se manifestar, “seremos semelhantes a ele,
porque o veremos como ele é” (versículo 2): verdadeiro “Filho de Deus” (cf. Jo
1,14; 17,5-24) (Missal Cotidiano)
Salmo:
97 (98),
1. 3cd-4. 5-6 (R. 3a)
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios! Sua mão e seu braço forte e santo alcançaram-lhe a
vitória.
Os confins do universo contemplaram a
salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e
exultai!
Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, nosso
Rei!
Evangelho
de Jesus Cristo segundo João 1,29-34
No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e
disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu
disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia
antes de mim. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi
para que ele fosse manifestado a Israel”.
E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito
descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o
conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre
quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito
Santo’. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
João
Batista é o único profeta que profetizou o Messias, manifestou a sua presença
no meio dos homens e falou sobre a sua missão de tirar o pecado do mundo. É ele
quem batiza o autor do próprio batismo e presencia a vinda do Espírito Santo
sobre Jesus. Por fim, o evangelho conclui com o testemunho maior de João
Batista a respeito de Jesus: "Este é o Filho de Deus". A vida e a
missão de João Batista só podem ser entendidas tendo como centro o Messias, nos
mostrando a centralidade que Jesus deve ter nas nossas vidas e no nosso
trabalho evangelizador. (CNBB)
A atividade frenética do Batista, às
margens do Jordão, não o fez perder a consciência de sua missão. No afluxo de
penitentes à procura do batismo, ele se deu conta da presença do Messias Jesus.
Por isso, advertiu a multidão para a presença do Cordeiro de Deus, enviado para
abolir o pecado do mundo. A situação do batismo de Jesus estava carregada de
evocações. Sua exclamação lembrava o cordeiro pascal. As águas do Jordão
recordavam o mar Vermelho. A eliminação do pecado do mundo aproximava Jesus de
Moisés, condutor do povo de Israel para a terra prometida. Tudo isso servia
para alertar a multidão acerca da presença do Messias. João só reconheceu
Jesus, por que movido pelo Pai, uma vez que já tinha declarado, por duas vezes,
não ter um conhecimento prévio do Messias. Para não se enganar na identificação
do Messias, João colocou-se numa atitude de contínuo discernimento. Teria sido
desastroso um falso reconhecimento e a consequente atribuição do título de
Cordeiro de Deus à pessoa indevida. João, ao contrário, não titubeou quando viu
Jesus diante de si. Seu testemunho foi firme, pois estava certo de não ter sido
induzido ao erro. Diante dele, estava, realmente, o Filho de Deus. Foi o Pai
quem lhe revelara a identidade do Filho, e o movera a reconhecê-lo
publicamente. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
Ficai
conosco, Senhor.
1.
Iluminai, Senhor, os bispos, padres e diáconos,
para que conduzam o povo de Deus nos caminhos da fé.
2.
Concedei-nos as graças necessárias para vivermos
livres do pecado.
3.
Congregai as nações na harmonia e torna-as
portadoras da paz.
4.
Assisti todos os que necessitam de consolo e
salvação.
5.
Socorrei os desesperançados e dai-lhes firmar a
vida sobre o nome de Jesus.
INTENÇÕES PARA O
MÊS DE JANEIRO:
Universal – Promover a paz: Para que as pessoas de diferentes
tradições religiosas e todos os homens de boa vontade colaborem na promoção da
paz.
Pela evangelização – Ano da vida consagrada: Para que neste ano dedicado à vida
consagrada, as consagradas e os consagrados descubram a alegria de seguir a
Cristo e se dediquem zelosamente ao serviço dos pobres.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo do Natal: A salvação prometida por Deus aos
homens em suas mensagens aos patriarcas e profetas, torna-se realidade concreta
na vinda de Jesus o salvador. O eterno Filho de Deus, feito homem, é a mensagem
conclusiva de Deus aos homens: ele é aquele que salva.
O nascimento
histórico de Jesus em Belém é o sinal de nosso misterioso nascimento à vida
divina. O Filho de Deus se fez homem para que os homens se pudessem
tornar filhos de Deus. Este nascimento é o início de nossa salvação, que se
completará pela morte e ressurreição de Jesus. No pano de fundo do Natal já se
entrevê o mistério da Páscoa. Os dias que vão do Natal à Epifania e ao Batismo
do Senhor devem ajudar-nos a descobrir em Jesus Cristo a divindade de nosso
irmão e a humanidade de nosso Deus. Os textos litúrgicos deste tempo convidam à
alegria, mas apresentam também riqueza de doutrina. Convidam-nos constantemente
a dar graças pelo misterioso intercâmbio pelo qual participamos da vida divina
de Cristo. Enquanto nos faz participantes do amor infinito de Deus, que se
manifestou em Jesus, a celebração do Natal abre-nos à solidariedade profunda
com todos os homens.
Para a celebração
Tempo de
Natal começa com as primeiras Vésperas de Natal e termina no domingo depois da
Epifania, ou seja, o domingo que cai após o dia 6 de janeiro.
A liturgia do
Natal do Senhor caracterizada pela celebração das três Missas natalinas
(meia-noite, de manhã. durante o dia), inicia-se com a Missa vespertina
"na vigília", que faz parte da solenidade.
A solenidade
do Natal prolonga sua celebração por oito dias contínuos, que são indicados
como Oitava de Natal. Esta é assim ordenada:
No domingo
imediatamente após o Natal celebra-se a festa da sagrada Família; nos anos em
que falta esse domingo, celebra-se esta festa a 30 de dezembro;
26 de
dezembro é a festa de santo Estevão, protomártir;
27 de
dezembro é o dia da festa de são João, apóstolo e evangelista;
28 de
dezembro celebra-se a festa dos Santos Inocentes;
os dias 29,
30 e 31 de dezembro são dias durante a oitava, nos quais ocorrem também
memórias facultativas;
no dia 1º de
janeiro, oitava de Natal, celebra-se a solenidade de Maria, Mãe de Deus, na
qual também se comemora a imposição do santo nome de Jesus.
As festas
acima enumeradas, quando caem em domingo, deixam o lugar à celebração do
domingo; se, porém, em algum lugar forem celebradas como
"solenidades", neste caso têm precedência sobre o domingo. Fazem
exceção as festas da sagrada Família e do Batismo do Senhor; que tomam o lugar
do domingo.
Os dias de 2
de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor (domingo depois
da Epifania) são considerados dias do Tempo de Natal. Entre 2 e 5 de janeiro
cai, habitualmente, o II domingo depois de Natal; a 6 de janeiro celebra-se a
solenidade da Epifania do Senhor. Nas regiões em que esta solenidade não é de preceito,
sua celebração é transferida para 2 e 8 de janeiro, conforme normas
particulares anexas a essa transferência.
Com a festa
do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) termina o Tempo natalino e
principia o Tempo comum (segunda-feira da 1ª semana); portanto, omitem-se as
férias que naquele ano não podem ter celebração.
Para a celebração da Eucaristia nas
férias do Tempo natalino:
os dias 29,
30 e 31 de dezembro (que fazem parte da oitava de Natal) tem formulário próprio
para cada dia (Oracional + Lecionário). A memória designada para esses dias (29
e 31) no calendário perpétuo pode achar lugar na Missa da oitava, substituindo
a coleta dessa Missa pela do santo (ver n. 3);
os dias de 2
de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor têm um Oracional
próprio (Missal), disposto segundo os dias da semana (isto é da segunda-feira
ao sábado), com um ciclo fixo de leituras (Lecionário) que segue os dias do
calendário; a "coleta" muda conforme a indicação lá referida.
Diz-se o
Glória nas Missas durante a oitava de Natal. O Prefácio que dá início à Oração
eucarística (I,II, III) é próprio do Tempo do Natal-Epifania:
o de Natal
(com três textos à escolha) é rezado durante a oitava e nos outros dias do
Tempo natalino;
o da Epifania
diz-se nos dias que vão da solenidade da Epifania ao sábado que precede a festa
do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania).
A cor das
vestes litúrgicas nas Missas feriais do Tempo natalino é a branca.
Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o
Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades,
pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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