“Ninguém cura a si próprio ferindo outro”. (Ambrósio de Milão)
Nascido
de família romana cristã, e educado em Roma, Ambrósio tornou-se governador da
Ligúria e Emília. Lutou arduamente contra o paganismo, o arianismo, a
degradação da sociedade. Conselheiro e pai espiritual de três imperadores
romanos, Graciano, Valentiniano II e Teodósio I, Ambrósio é o símbolo da Igreja
nascente, após os sofridos anos de perseguições e vida escondida. Foi graças à
sua atuação que a Igreja de Roma conseguiu tratar com o poder público sem
servilismo.
Tanto
que Ambrósio chegou a repreender asperamente o imperador Teodósio I,
obrigando-o a fazer uma penitência pública por ter massacrado a população da
Tessalônica para conter uma revolta. A sua figura representa o ideal de bispo
pastor, que se deve impor como símbolo de liberdade e de pacificação para o
Povo de Deus.
Ambrósio
nasceu por
volta de 340 e foi criado em Augusta Treveroro (moderna Trier,
Alemanha), a capital da Gália Bélgica. Seu pai também chamava-se Aurélio
Ambrósio, o prefeito pretoriano da Gália; sua mãe é descrita como sendo
inteligente e piedosa. Os irmãos de Ambrósio, Sátiro (que foi o tema de sua De
excessu fratris Satyri) e Marcelina, são também venerados como santos. Conta a
lenda que, quando criança, um enxame de abelhas pousou no seu rosto enquanto
dormia no berço e deixou para trás uma gota de mel. Seu pai considerou o fato
um sinal de sua futura eloquência, sua "língua de mel". É por conta
desta tradição que abelhas e colmeias geralmente aparecem junto ao santo na
arte cristã.
Depois
da morte prematura de seu pai, Ambrósio seguiu-o na profissão. Ele foi educado
em Roma, estudando literatura, direito e retórica. O prefeito pretoriano da
Itália, Sexto Cláudio Petrônio Probo, primeiro deu-lhe uma posição em seu
conselho e, por volta de 372, fê-lo prefeito consular (o governador) da Ligúria
e Emília, cuja capital era Mediolano. Ele permaneceu na função até 374, quando
foi aclamado bispo da cidade.
Certa
vez, estava em Milão quando o bispo morreu. Bom jurista e funcionário imperial,
procurou evitar um conflito nas novas eleições eclesiásticas com um discurso
firme e muito sensato. Foi tão sereno e equilibrado que, ao final, a assembléia
o aclamou o novo bispo de Milão. Muito surpreso, recusou, dizendo que essa não
era a sua intenção, até porque era um pecador, e não era ainda batizado, ainda
se preparava para esse sacramento. Mas não adiantou. Logo foi batizado e
consagrado, em 7 de dezembro de 374.
Desde
então, dedicou-se com afinco ao estudo das Sagradas Escrituras. Não era
intelectual, mas suas obras litúrgicas, comentários sobre as Escrituras e
tratados ascético-morais o fizeram especialista da doutrina cristã e da arte de
administrar a comunidade cristã a ele confiada.
A marca do
seu apostolado foi impressa pela importância que deu aos valores da virgindade
de Maria e dos mártires de Cristo. Considerado o pai da liturgia ambrosiana,
recebeu com mérito o título de doutor da Igreja.
Os
livros de sua autoria que chegaram até nós são, quase todos, a reprodução de
suas pregações e sermões. Agostinho, convertido por ele e um dos seus ouvintes
frequentes, conta que o prestígio dos sermões do bispo Ambrósio de Milão era
enorme, graças ao eficaz tom de voz e sua eloquência com a escolha das palavras.
Por isso foi
chamado de "o apóstolo da amizade".
A
conversão de Santo Agostinho, um dos homens mais inteligentes e cultos de todos
os tempos, coluna da Santa Igreja, deve-se a Santo Ambrósio.
Com
cerca de 30 anos, o futuro Bispo de Hipona foi levado por Santa Mônica a
relacionar-se com Santo Ambrósio. De início hostil à Fé Católica, por causa de
más influências dos maniqueus, Agostinho era, entretanto, admirador da cultura
e da suave eloquência do Bispo de Milão. Gostava não somente de ouvir seus sermões,
mas também de passar horas inteiras em seu gabinete, em silêncio, vendo esse
homem de Deus trabalhar ou estudar.
Não
sem grande dose de sagacidade, Ambrósio desfez na mente de seu ouvinte os
maléficos sofismas da seita maniqueísta. Quem lê as Confissões, é levado a
conjeturar que o grande pregador adaptava suas palavras às dúvidas de
Agostinho, quando notava sua presença na igreja. Este narra, inclusive, que ele
"muitas vezes, vendo-me quando
pregava, prorrompia em louvores a ela - Santa Mônica - e me chamava ditoso por
ser filho de tal mãe".
Convertido,
Santo Agostinho não esconde seu entusiasmo por Santo Ambrósio. "Insigne
pregador e piedoso Prelado", homem cujas palavras eram "fonte de água
que corria para a vida eterna", "santo Bispo" - são expressões
usadas por ele ao referir-se àquele que o batizou na vigília da Páscoa de 387.
Em
resumo, ele considerava Santo Ambrósio o arquétipo do Bispo católico.
Opinião confirmada pelo Missal Romano, onde se lê que ele "representa a figura ideal do Bispo".
Morreu
em Milão na Itália, em 4 de abril de 397, uma Sexta-Feira Santa.
Santo Ambrósio é
venerado no dia 7 de dezembro, data em que, no ano 374, foi aclamado
pela população bispo de Milão.
ORAÇÃO: Ó Deus, que fizestes o
bispo Santo Ambrósio doutor da fé católica e exemplo de intrépido pastor,
despertai na vossa Igreja homens segundo o vosso coração, que a governem com
força e sabedoria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Fonte: Missal Cotidiano - Edições Paulinas - Arautos
do Evangelho - Wikipédia
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