Faleceu: em 27 de
janeiro de 1540 em Bréscia / Itália
Beatificação: 1768 pelo
Papa Clemente XIII
Canonização: 24 de
maio de 1807 pelo Papa Pio VII
Celebração litúrgica: 27
de janeiro
O período histórico era o do Renascimento e da Reforma da
Igreja, provocada pela doutrina luterana. Os pais eram camponeses pobres e
muito religiosos. E desde pequena, ela teve seu coração inclinado pela vida
religiosa, preferindo a leitura da vida dos Santos.
De fato, sua provação começou muito cedo, na infância,
quando ficou órfã de pai. Logo em seguida perdeu a mãe e a irmãzinha, com quem
se identificava muito. Assim, ela foi viver na casa de um tio, que a havia
adotado, mas que também veio a falecer. Voltou à terra natal. Depois de passar
dias e dias chorando, com apenas treze anos, pediu para ingressar num convento,
entrando para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis.
Ângela tinha apenas o curso primário e chegou a ser
"conselheira" de governadores, bispos, doutores e sacerdotes. Os seus
sofrimentos, sua entrega à Deus e a vida meditativa de penitência lhe
trouxeram, através do Espírito Santo, o dom do conselho, que consiste em saber
ponderar as soluções adequadas para todas as situação da vida.
Ela também, percebeu que naquele momento histórico, as
meninas não tinham quem as educassem e livrassem dos perigos morais, e que as
novas teorias levavam as pessoas a querer organizar a vida como se Deus não
existisse. Para lutar contra o paganismo, era preciso restaurar a célula
familiar. Inspirada pela Virgem Maria, fundou a Comunidade das irmãs Ursulinas, em
homenagem a santa Úrsula, a mártir do século IV, que dirigia o grupo das moças
virgens, que morreram por defender sua religião e sua castidade.
Ângela acabou se tornando a portadora de uma mensagem
inovadora para sua época. Organizou um grupo de vinte e oito moças, para
ensinar catecismo em cada bairro e vila da região. As "Ursulinas"
tinham como finalidade a formação das futuras mães, segundo os dogmas cristãos.
Ângela teve uma concepção bastante revolucionária para sua época, quando se
dizia que uma sólida educação cristã para as moças só seria possível dentro das
grades de uma clausura.
Decidiu que era a hora de fazer a comunidade se tornar uma
Congregação religiosa. Consta, pela tradição, que antes de ir à Roma para dar
início a esse projeto, quis fazer uma peregrinação em Jerusalém. Assim que
chegou, ficou cega. Visitou os Lugares Sagrados e os viu com o espírito, não
com os olhos. Só recobrou a visão, na volta, quando parou numa pequena cidade
onde existia um crucifixo milagroso, foi até ele, rezou e se curou. Anos
depois, foi recebida pelo papa Clemente VII, durante o Jubileu de 1525, que deu
início ao processo de fundação da Congregação, que ela desejava.
Ângela a implantou na Bréscia, dez anos depois, quando saiu
a aprovação definitiva. E alí, a fundadora morreu aos setenta e cinco anos, em
27 de janeiro de 1540 e foi canonizada, em 1807. Santa Ângela de Mérici,
atualmente, recebe as homenagens no dia de sua morte.
Fonte: Edições Paulinas
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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