9ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Memória: SÃO JUSTINO Mártir
Prefácio Comum ou dos Mártires – Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Vermelho -
Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de
Pentecostes e santos mártires.
Antífona:
Salmo
118,85.46 - Os pagãos me contaram suas fábulas, mas nada valem perante a
vossa lei. Diante dos reis falei de vossa aliança sem me envergonhar, aleluia!
Oração do Dia: Ó Deus, que destes ao mártir são Justino um profundo
conhecimento de Cristo pela loucura da cruz, concedei-nos, por sua intercessão,
repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro de Tobias 1,3; 2,1a-8
Eu, Tobit, andei
nos caminhos da verdade e da justiça, todos os dias da minha vida. Dei muitas
vezes esmolas aos meus irmãos e compatriotas, que comigo foram deportados para
Nínive, no país dos assírios. No dia da nossa festa de Pentecostes que é a
festa das Sete Semanas, prepararam-me um excelente almoço, e reclinei-me para
comer.
Quando puseram a
mesa com numerosas iguarias, disse ao meu filho Tobias: "Vai, filho, vai
procurar, entre nossos irmãos deportados em Nínive, algum que, de todo o seu
coração, se lembre do Senhor, e traze-o aqui para comer comigo. Assim, meu
filho, ficarei esperando até que voltes".
Tobias saiu, pois,
à procura de um pobre entre nossos irmãos. E voltou dizendo: "Pai!"
Respondi: "Que há, meu filho?" Continuou Tobias: "Um homem do
nosso povo foi morto e lançado à praça pública. E ainda se encontra lá, estrangulado".
Levantei-me de um salto, deixando o almoço, sem prová-lo. Tirei o cadáver do
meio da praça e depositei-o numa das dependências da casa, esperando o
pôr-do-sol para enterrá-lo. Ao voltar, lavei-me e, entristecido, tomei minha
refeição.
Lembrei-me das
palavras do profeta Amós, ditas contra Betel: "Vossas festas se
transformarão em luto e todos os vossos cantos em lamentação". E chorei.
Depois que o sol se escondeu, fui cavar uma sepultura e enterrei o cadáver. Meus
vizinhos zombavam, dizendo: "Ele ainda não tem medo. Já foi procurado para
ser morto por este motivo, e teve que fugir. No entanto, está de novo
sepultando os mortos!" - Palavra do Senhor.
Comentário: Temos aqui uma primeira
mensagem de fidelidade a Deus a todo custo. Tobias foi fiel desde a juventude.
Enquanto os contemporâneos e parentes cediam ao paganismo, ele peregrinava a
Jerusalém segundo a lei, levava primícias, dízimos, ofertas; era generoso com
os pobres, viúvas, órfãos, forasteiros. Desterrado, mantivera-se fiel a seus
compromissos religiosos; tornado rico, servia-se do que tinha em favor dos
outros. De modo particular, com risco de vida, dava sepultura aos justiçados e
assassinados. Condenado, fugira; depois uma reviravolta política permitiu-lhe
tornar. A cena de hoje põe em evidência sua generosidade e serve para
encaminhar a narração do livro. Havendo dado tanto, Deus lhe pede tudo! Quando
menos o esperamos, pode vir a “provação” decisiva, a confirmar a própria doação
e é o pressuposto da retribuição de Deus. (Missal Cotidiano)
Salmo:
111(112),1-2.
3-4. 5-6 (R. 1a) Feliz aquele que respeita o Senhor!
Feliz o homem que respeita o Senhor e
que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra,
abençoada a geração dos homens retos.
Haverá glória e riqueza em sua casa, e
permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como
luz brilha nas trevas para os justos.
Feliz o homem caridoso e prestativo, que
resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua
lembrança permanece eternamente!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,1-12
Naquele tempo, Jesus começou a falar aos sumos
sacerdotes, mestres da Lei e anciãos, usando parábolas: "Um homem plantou
uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois
arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe. Na época da
colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos
frutos da vinha. Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele, e o
mandaram de volta sem nada.
Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado.
Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. Então o dono mandou
ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo
em uns e matando outros. Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por
último, ele mandou o filho até aos agricultores, pensando: 'Eles respeitarão
meu filho'. Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: 'Esse é o
herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa. Então agarraram o filho, o
mataram, e o jogaram fora da vinha'.
Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os
agricultores, e entregará a vinha a outros. Por acaso, não lestes na Escritura:
'A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais
importante; isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos'?"
Então os chefes dos judeus
procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para
eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e
foram-se embora. - Palavra da Salvação.
Comentários:
O que
aconteceu com os vinhateiros apresentadas na parábola do evangelho de hoje pode
acontecer a todos nós principalmente quando nos deixamos levar pelo desejo de
ter poder e de ter riquezas, que nos leva à tentação de nos apossarmos de tudo,
inclusive das coisas de Deus e até mesmo do próprio Deus e a queremos usar de
tudo isso em nosso próprio benefício. Quando fazemos isso, estamos na verdade
rejeitando a presença do próprio Cristo em nossas vidas, que se dá também por
meio dos pobres e necessitados que procuram a misericórdia do nosso coração e
não o nosso autoritarismo e a nossa prepotência em relação a eles. (CNBB)
Possivelmente
a similaridade fonética entre as palavras hebraicas ben (filho) e eben (pedra)
levou Jesus a recorrer à citação de um salmo para ilustrar a sua situação. Ele,
como Filho, sentia-se como uma pedra rejeitada pelos construtores, que acabou
se tornando pedra de sustentação de um edifício. O destino dado pelos primeiros
construtores foi superado por quem faria a edificação definitiva. Assim se
passava com Jesus. As lideranças religiosas rejeitavam-no, pois não aderiam à
sua pregação e nem reconheciam o testemunho de suas obras. Tinham-no na conta
de uma pessoa perigosa que devia ser evitada. Não sabiam como encaixá-lo em
seus esquemas, por ser demasiadamente desconforme com tudo quanto eles
ensinavam. Todavia, o curso da história de Jesus não estava nas mãos dessas
lideranças. Apenas ao Pai competia determinar tudo o que se referia a seu
Filho. Não seriam elas que haveriam de frustrar os planos divinos. A pedra
rejeitada estava destinada a ocupar um lugar fundamental na história de Israel.
Garantiria salvação e segurança para o povo, e seria penhor de bênçãos para
ele. Por meio dela, o Pai realizaria maravilhas e prodígios, exatamente como
proclamava o salmo, em relação ao antigo Israel. Coube ao Pai desdizer o
veredicto dos líderes religiosos a respeito de Jesus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Na
parábola, a vinha representa Israel, os vinhateiros são os sacerdotes e
escribas que tinham a missão de conduzir o povo para Deus, já os servos que
foram espancados e mortos são os profetas. Caracterizando que a parábola tem um
cunho messiânico no v.6 Marcos sinaliza o filho como sendo Jesus, pois o
descreve da mesma forma que fez no Batismo e na Transfiguração. Jesus a pedra
perfeita enviada por Deus para ser a base solida da Igreja, aquela que serviria
de guia para dirigir a caminhada foi rejeitada pelos construtores (sacerdotes),
pois não se enquadrou no projeto imperfeito e manipulador. “Que fará, pois, o
senhor da vinha?” (v.9), já fez, Jesus venceu a morte, glorificou-se diante dos
poderosos, não pela força e sim pelo amor. Devemos lembrar que Deus entregou
sua vinha a outros, ou seja, a nós, cuidemos para sermos servos fiéis.
Reforcemos a oração e a vigília para não cairmos na tentação de querer usurpar
para nós a vinha, assim como fizeram os antigos arrendatários. (Ricardo
Feitosa/Catequese Cristã Católica)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1.
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INTENÇÕES PARA O
MÊS DE JUNHO:
Universal: Imigrantes e refugiados - Para
que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países aonde
chegam.
Pela Evangelização: Vocação ao sacerdócio e à vida
consagrada - Para que o encontro pessoal com
Jesus suscite em muitos jovens o desejo de Lhe oferecerem a própria vida no
sacerdócio ou na vida consagrada.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
SANTO DO DIA: MEMÓRIA
São Justino - Mártir - 01 de junho
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e
Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
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O meu comentário é exatamente a oração do dia:
ResponderExcluirOração do Dia: Ó Deus, que destes ao mártir são Justino um profundo conhecimento de Cristo pela loucura da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Temos que repelir os erros que nos cercam. Alguns veem de prelados