São Bento fundador da Ordem dos Beneditinos nasceu em 24 de
março de 480 em Norcia/Úmbria/Itália, faleceu em faleceu em Monte Cassino no ano de 547. Foi Canonizado em 1220
é padroeiro da Europa e da Alemanha.
As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu
biógrafo e contemporâneo, papa São Gregório Magno. No livro que enaltece o seu
exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte.
Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os
anos de 480 e 547.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália.
Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada
Escolástica, também fundadora e Santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando
foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado
com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje
chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao
estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa
gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região
chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando
muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu
prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges
indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado
porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o
convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro,
emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo
pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como
uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu
foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em
diante.
As regras rígidas não poderiam
ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse
lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial
na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se
o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito,
para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge
deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não
preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e
materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara
definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este
monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem:
aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho,
fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o
renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte
de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador
do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece
o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu
graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados
"beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono
principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
A Medalha de São Bento Não é um
"amuleto da sorte"; trata-se de um sacramental, isto é, um sinal
visível de nossa fé. No lado de
trás da medalha São Bento é representado segurando na mão esquerda o livro da
Regra que escreveu para os monges; e na outra mão, a cruz. Ao redor do Santo
lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS - IN - OBITU - NRO - PRAESENTIA -
MUNIAMUR ("Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa
morte"); é representado também a imagem de um cálice do qual sai uma
serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas
de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso (ver mais
abaixo).
Na frente da
medalha, temos uma cruz e entre os seus braços estão gravadas as iniciais C S P
B; em latim: Cruz Sancti Patris Benedicti ("Cruz do Santo Pai
Bento"). Na haste vertical da cruz lêem-se as iniciais: C S S M L (Crux
Sacra Sit Mihi Lux) em portugues: "A cruz sagrada seja minha luz". Na
haste horizontal lêem-se as iniciais: N D S M D (Non Draco Sit Mihi Dux) em
portugues: "Não seja o dragão meu guia". No alto da cruz está gravada
a palavra PAX ("Paz"), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes,
PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S. A partir da direita de PAX
estão as iniciais: V R S N S M V (Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana) em
português: "Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!" e S
M Q L I V B (Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas) em português: "É mau
o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!".
ORAÇÃO: Oh! Deus, que fizestes o abade São Bento
preclaro mestre na escola do Vosso serviço, concedei que, nada preferindo ao
Vosso Amor, corramos de coração dilatado no caminho dos Vossos Mandamentos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do espírito Santo. Amém.
Oração de São Bento
Explicação da Medalha de São Bento
Fonte: Edições Paulinas / Wikipédia / Missal
Cotidiano / Midiamax
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
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