Santa Ana que significa “graça” em hebraico era da família do sacerdote
Aarão e Joaquim era da família do rei Davi, moravam em Jerusalém próximo a
piscina de Betesda.
Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não
tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma
vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do
messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para
tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios
de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e
vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até
que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe
muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II,
mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende
que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da
Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta".
Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade,
senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria
filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.
Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só
tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os
pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.
A princípio, apenas Santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias
diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia
seguinte pelos latinos. Em 1378 o papa Urbano IV oficializou o culto a Santa
Ana. A partir de 1584, também São Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de
março. O Papa Gregório XIII em 1584 fixou a data da festa de Santa Ana em 26 de
julho e em 1879 o Papa Leão XIII a estendeu a toda a Igreja. O Papa Paulo VI
em 1913 determinou que os avós de Jesus Cristo devessem ser celebrados juntos, no
dia 26 de julho.
ORAÇÃO: Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a são Joaquim e
santa Ana a graça de darem a vida à mãe do vosso Filho, Jesus, fazei que, pela
intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Joaquim pertencia à
tribo da Judéia. Aos vinte anos tomou por esposa Ana, filha de Isachar, de sua
tribo, descendente de Davi. Desde o começo de seu matrimônio fizeram voto de
que ofereceriam seu primogênito para ser criado no templo santo, mas após vinte
anos está criança ainda não havia nascido. Joaquim era um homem muito rico, que
cumpria suas obrigações no templo com muita generosidade. Porém, chagado o Dia
do Senhor, quando todos os filhos de Israel levam duas oferendas ao templo,
Joaquim foi impedido de participar por não ter filhos. Não gerar descendência
para Israel era considerado fator de desconfiança, como um castigo de Deus por
pecados não revelados. Sentindo-se injustiçado e sem dizer à sua mulher, foi
para o deserto, e ali montou tenda, onde jejuou por 40 dias e 40 noites, esperando
uma manifestação de Deus. Enquanto isso, Ana, sua mulher, chorava e lamentava
sua viuvez e sua esterilidade. No Dia do Senhor não se sentiu digna de
participar das orações. Sentou-se no jardim, debaixo de um louro e ali orou
fervorosamente. Em sua aflição comparou-se aos pássaros do céu, às feras, à
águia e à própria terra. Todos eram fecundos perante ao Senhor, menos ela.
Então um Anjo do Senhor apareceu e disse-lhe: “Ana, o Senhor escutou as tuas
preces, conceberás e darás à luz uma filha e falar-se-á de tua primogênita por
toda a Terra”. Ao que Ana respondeu: “Por mim Senhor, se dou à luz seja um
filho ou uma filha, oferecerei ao Senhor e será seu servo todos os dias de sua
vida”. Também a Joaquim, no deserto, um Anjo do Senhor se revelou anunciando
que Ana conceberá uma filha. Joaquim reuniu seu rebanho, separou parte deste
para se oferecido a Deus, aos sacerdotes e ao povo, i dirigiu-se à cidade. Joaquim
e Ana encontraram-se na entrada da cidade na Porta Dourada, pois Ana havia sido
avisada, pelo Anjo, do retorno do marido. Cheia de alegria ela exclamou: “Agora
sei que o Senhor Deus me encheu de bênçãos, pois era viúva e já não sou mais
não tinha filhos e vou conceber em minha entranhas” E, após nove meses deu à
luz uma filha, à qual chamou de Maria. E tudo aconteceu em graça plena!
(Protoevangelho de Tiago)
Fonte:
Edições Paulinas - Wikipédia - Missal Cotidiano - saojoaquim.org.br
Fique com Deus e
sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
Se desejar receber nossas atualizações
de uma forma rápida e segura, por favor,
faça sua assinatura, é grátis.
Acesse nossa pagina: http://catequesecristacatolica.blogspot.com.br/ e cadastre seu e-mail para recebimento automático,
obrigado.
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Ajude-nos a melhorar nossa evangelização, deixe seu comentário. Lembre-se, no seu comentário, de usar as palavras orientadas pelo amor cristão.
CATEQUESE CRISTÃ CATÓLICA
"Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica"