Memória: SÃO MAXIMILIANO KOLBE – Presbítero e Mártir
Prefacio comum ou dos mártires - Ofício da memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Antífona: Mateus 25,34.40 - Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes.
Oração do Dia: Ó Deus, inflamastes são Maximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à virgem imaculada e lhe destes grande zelo pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro de Josué 24,1-13
Naqueles dias, Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus. Então Josué falou a todo o povo: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Vossos pais, Taré, pai de Abraão e de Nacor habitaram outrora do outro lado do rio Eufrates e serviram a deuses estranhos. Mas eu tirei Abraão, vosso pai, dos confins da Mesopotâmia, e o conduzi através de toda a terra de Canaã, e multipliquei a sua descendência. Dei-lhe Isaac, e a este dei Jacó e Esaú. E a Esaú, um deles, dei em propriedade o monte Seir; Jacó, porém, e seus filhos, desceram para o Egito.
Em seguida, enviei Moisés e Aarão e castiguei o Egito com prodígios que realizei em seu meio, e depois disso vos tirei de lá. Fiz, portanto, que vossos pais saíssem do Egito, e assim chegastes ao mar. Os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e cavaleiros, até o mar Vermelho. Vossos pais clamaram então ao Senhor, e ele colocou trevas entre vós e os egípcios. Depois trouxe sobre estes o mar, que os recobriu. Vossos olhos viram todas as coisas que eu fiz no Egito e habitastes no deserto muito tempo. Eu vos introduzi na terra dos amorreus que habitavam do outro lado do rio Jordão. E, quando guerrearam contra vós, eu os entreguei em vossas mãos, e assim ocupastes a sua terra e os exterminastes.
Levantou-se então Balac, filho de Sefor, rei de Moab, e combateu contra Israel, e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. Eu, porém, não o quis ouvir. Ao contrário, abençoei-vos por sua boca, e vos livrei de suas mãos. A seguir, atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Mas combateram contra vós os habitantes desta cidade – os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus. Eu, porém, entreguei-os em vossas mãos. Enviei à vossa frente vespões que os expulsaram da vossa presença – os dois reis dos amorreus – e isso não com a tua espada nem com o teu arco. Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos. - Palavra do Senhor.
Comentário: Meditemos o acontecimento-base do texto, a teologia da história do povo de Deus - o seu "Credo"-, meditando o nosso "Credo", que evoca na missa a nossa história de Igreja de Cristo, o que Deus fez por nós. Ser "cristãos e viver em aliança com o Deus salvador em continua "conversão"; não procurar ídolos: dinheiro, sexo, poder, bem-estar, ciência, técnica, esporte, prazer...; viver num concreto 'serviço" de Deus: culto centrado na Eucaristia, vida comunitária de caridade ativa, ação de salvação no mundo. Como para as tribos de Israel, de muitos povos Deus constituiu um só povo, sua Igreja, em torno de três elementos únicos e comuns: fé, culto, missão (Ef 4-6). Nossa realidade cristã é "dom" de Deus; dependemos totalmente dele, porém dependemos também de inúmeros outros, passados e presentes, de cujos frutos gozamos. (Missal Cotidiano)
Salmo: 135,1-3. 16-18. 21-22.24 Eterna é a sua misericórdia!
Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor dos senhores: porque eterno é seu amor!
Ele guiou pelo deserto o seu povo: porque eterno é seu amor! E feriu por causa dele grandes reis: porque eterno é seu amor! Reis poderosos fez morrer por causa dele: porque eterno é seu amor!
Repartiu a terra deles como herança: porque eterno é seu amor! Como herança a Israel, seu servidor: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 19,3-12
Naquele tempo, alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Quem comete adultério, peca duas vezes. O primeiro pecado é o da fornicação, do desrespeito da pessoa do outro ou da outra como templo do Espírito Santo, o que se constitui em profanação do sagrado, da propriedade divina pela consagração batismal. O segundo pecado é contra o vínculo matrimonial, é o rompimento de uma promessa que foi feita diante de Deus e da Igreja. E a causa de tão grave pecado encontra-se na dureza do próprio coração, que não é capaz de abrir-se à graça divina e aos verdadeiros valores e se torna escravo da luxúria, fazendo dela o verdadeiro deus da própria vida. (CNBB)
Jesus recusou-se a pactuar com a mentalidade de certas correntes rabínicas de sua época, no tocante à indissolubilidade do matrimônio. O modo superficial como colocavam o problema levava-os a se desviarem do projeto original de Deus. A introdução do divórcio, na Lei mosaica, era uma forma de concessão divina à dureza de coração do povo. "No começo não foi assim." Isto é, o divórcio não estava, originalmente, nos planos de Deus. Se a humanidade fosse menos obstinada e mesquinha, seria desnecessário prever o direito de o homem repudiar sua mulher. No projeto divino, o matrimônio corresponderia a uma união tão profunda entre os esposos, a ponto de se tornarem uma só carne. A comunhão, assim pensada, exclui qualquer possibilidade de separação. Esta corresponderia a privar o corpo humano de um de seus membros. O esposo separado da esposa e, vice-versa, seria, pois, um corpo mutilado. O discípulo do Reino sabe precaver-se da mentalidade divorcista leviana, esforçando-se por comungar com o pensar de Deus. E se recusa a agir como os fariseus, preocupados em conhecer os motivos pelos quais o marido pode repudiar sua mulher. O casal cristão, pelo contrário, interessa-se por conhecer aquilo que pode uni-lo mais ainda, de forma a consolidar a união realizada por Deus. E nada poderá separá-lo. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
INTENÇÕES PARA SANTA MISSA
FAÇA SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
SANTO DO DIA:
Memória Obrigatória
São Maximiliano Maria Kolbe - Mártir - 14 de agosto
INTENÇÕES PARA O MÊS DE AGOSTO:
Universal: Voluntários ao serviço dos necessitados - Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.
Pela Evangelização: Ir ao encontro dos marginalizados - Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Se desejar receber nossas atualizações de uma forma rápida e segura, por favor, faça sua assinatura, é grátis. Acesse nossa pagina: http://catequesecristacatolica.blogspot.com.br/ e cadastre seu e-mail para recebimento automático, obrigado.
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Ajude-nos a melhorar nossa evangelização, deixe seu comentário. Lembre-se, no seu comentário, de usar as palavras orientadas pelo amor cristão.
CATEQUESE CRISTÃ CATÓLICA
"Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica"