terça-feira, 18 de agosto de 2015

Liturgia Diária Comentada 20/08/2015 Quinta-feira 20ª Semana Comum

20ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Memória: Bernardo de Claraval - Santo e Doutor
Prefácio Comum ou dos Santos - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” - São Marcos

Antífona: Salmo 36,30-31 - O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus.

Oração do Dia: Ó Deus que fizestes do abade são Bernardo, inflamado de zelo por vossa casa, uma luz que brilha e ilumina a Igreja, dai-nos por sua intercessão, o mesmo fervor para caminharmos sempre como filhos da luz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Livro dos Juízes 11,29-39a
Naqueles dias, o espírito do Senhor veio sobre Jefté e ele, atravessando Galaad e Manassés, passou por Masfa e Galaad e de lá marchou contra os filhos de Amon. E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”.

Jefté passou às terras dos amonitas para combater contra eles, e o Senhor entregou-os em suas mãos. E Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até a entrada de Menit e até Abel-Carmim, e assim os filhos de Amon foram subjugados pelos filhos de Israel.

Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: “Ai, minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás”.

Então ela respondeu: “Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, porque o Senhor concedeu que te vingasses de teus inimigos, os amonitas”. Depois, disse ao pai: “Concede-me apenas o que te peço: deixa-me livre dois meses para ir vagar pelos montes com minhas companheiras e chorar a minha virgindade”. “Vai!”, respondeu ele. E deixou-a partir por dois meses. Ela foi com suas companheiras chorar pelos montes a sua virgindade. Passados os dois meses, voltou para o seu pai e ele cumpriu o voto que tinha feito. - Palavra do Senhor.

Comentário: Também através de fatos pecaminosos, a Bíblia propõe lições de salvação. A palavra dada deve ser mantida mesmo a duras penas, mas ai de quem a empenha levianamente, como Jefté! Antes de tudo, ele age de modo supersticioso, querendo oferecer a Deus um sacrifício humano, como faziam os cananeus (Jz 3,6-8), e designa a pessoa ignorando quem será ela. Esta idolatria recai sobre ele e vai envolver sua própria filha única. Com razão este episódio trágico nos choca: trata-se de uma religiosidade falsa, desumana. Entretanto, nossa civilização não está manchada por "sacrifícios humanos"? Criaturas mortas no ventre materno, povos famintos, roubos e sequestros que acabam em homicídios, represálias e saques indiscriminados, guerras favorecidas por interesses das grandes potências, riscos de vida em competições loucas. Jesus nos ad­verte que a ira e o ódio são homicídio, e nos ensina a não jurarmos de modo algum, mas sermos leais corajosa e conscientemente. (Missal Cotidiano)

Salmo: 39,5. 7-8a. 8b-9. 10 (R. Cf. 8a.9a) Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade Senhor!
É feliz quem a Deus se confia; quem não segue os que adoram os ídolos e se perdem por falsos caminhos.

Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, E então eu vos disse: "Eis que venho!"

Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!”

10 Boas novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,1-14
Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas eles não fizeram caso: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.

O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidem para a festa todos os que encontrardes’. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.

Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

A proposta de Jesus é feita para todas as pessoas de boa vontade, mas exige resposta incondicional e adesão aos valores do Reino e ao seu projeto. Muitos valores da sociedade atual apresentam-se como concorrentes aos valores do Reino e fazem com que outras escolhas sejam possíveis, assim como a possibilidade de rejeição do projeto de Cristo. Mas também acontece que algumas pessoas dão a sua adesão ao projeto de Jesus, no entanto se tornam pessoas divididas porque não conseguem deixar os valores anteriores e a suas vidas são caracterizadas pela duplicidade. Essas pessoas participam do banquete, mas as suas vestes não são apropriadas. (CNBB)

A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância. Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.  Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

INTENÇÕES PARA SANTA MISSA
FAÇA SEU PEDIDO DE ORAÇÃO


SANTO DO DIA:
Memória Obrigatória
São Bernardo de Claraval - Doutor - 20 de agosto

INTENÇÕES PARA O MÊS DE AGOSTO:

Universal: Voluntários ao serviço dos necessitados - Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.

Pela Evangelização: Ir ao encontro dos marginalizados - Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

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