
No inicio, seu sonho era ser monge missionário na Austrália,
mas foi cativado pela atmosfera litúrgica da nova Abadia de Maredsous, fundada
na Bélgica em 1872, a qual visitara pouco antes de regressar à Irlanda.
Imediatamente, pediu ao seu bispo para ingressar nesse mosteiro, mas foi-lhe
dito que esperasse mais algum tempo.
No seu ministério sacerdotal, de 1881 a 1886, conservou o
zelo pastoral de missionário desempenhando várias funções: vigário em Dundrun,
professor no Seminário Maior de Clonliffe, capelão de um convento de monjas
redentoristas e de um cárcere feminino.
Só então obteve permissão para realizar o seu grande desejo
de tornar-se monge beneditino. Ingressou na Abadia de Maredsous, na diocese de
Namur, Bélgica, e, tomando o nome Columba, iniciou o seu noviciado. Foi um
período difícil entre monges mais jovens, pois teve de mudar de costumes,
cultura e língua; entretanto esforçou-se na formação da disciplina monástica e,
assim, pôde emitir os votos solenes em 1891.
A partir desse momento, viveu intensamente o espírito
monástico beneditino. A sua influência espiritual atingiu sacerdotes,
religiosos, religiosas e leigos, os quais orientava para uma vivência fervorosa
cristã através dos seus livros, traduzidos em mais de 15 idiomas: "Cristo,
vida da alma", "Cristo nos seus mistérios" e "Cristo, ideal
do monge", dos retiros e da sua direção espiritual.
Foi ele que, em 1914, quando rebentou a Primeira Guerra
Mundial, levou alguns dos seus monges mais novos para a Irlanda. Mas dois anos
depois, ele, sozinho, voltou para a Bélgica. Ali, quando a guerra terminou,
constatou que o clima político do país não permitia uma ligação permanente com
a Congregação alemã. Foi então que recebeu o pedido para começar a constituir
uma nova, e somente belga. Assim, em 1920, fundou a "Congregação belga da Anunciação".
Columba Marmion exerceu cargos importantes, como diretor
espiritual, professor e prior da Abadia de Mont-César, em Louvain, e terceiro
abade de Maredsous. Ele faleceu em 30 de janeiro de 1923, vítima de
uma epidemia de gripe. Na ocasião, a fama de sua santidade e mestre de vida
espiritual se fazia presente em todo o mundo católico.
O papa João Paulo II declarou bem-aventurado Columba Marmion
no Ano Santo do Jubileu de 2000. Sua festa litúrgica foi incluída no calendário
para ser celebrada no dia 3 de outubro.
“O nosso coração tem uma
capacidade de infinito,
e só Deus o pode saciar
perfeitamente”
(Dom Columba Marmion)
Fonte: Edições Paulinas
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Ricardo Feitosa e
Marta Lúcia
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