24ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Festa: EXALTAÇÃO A SANTA CRUZ
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,13-17
Naquele tempo, disse Jesus a
Nicodemos: Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do
Homem que está no céu. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve
ser levantado o Filho do Homem, para que todo homem que nele crer tenha a vida
eterna. Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único,
para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus
não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo
por ele. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Todos
os que creem no Filho de Deus elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz,
recebem dele a vida eterna. A cruz, instrumento de suplício e de maldição,
torna-se, em Jesus Cristo, instrumento de salvação para todas as pessoas. Por
isso, somos convidados a nos associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união
à cruz, logo pensamos em sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais
importante que o sofrimento: Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas
todo para os outros, nos mostrando, assim, que cruz significa não viver para
nós mesmos, mas fazer da nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A
cruz só pode ser verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior.
(CNBB)
A
crucifixão de Jesus deu à cruz um sentido novo: deixou de evocar a morte, para
ser evocação da vida. Não mais seria instrumento de castigo, mas de salvação.
Seria motivo de exaltação e não de ignomínia. Esta mudança radical do sentido
da cruz deveu-se ao modo como Jesus a viveu. A morte de cruz foi a prova
suprema da fidelidade do Filho ao Pai. Nela ficou patente que Deus era o senhor
único e exclusivo da vida de Jesus, e que nenhuma criatura fora suficientemente
forte para desviá-lo do caminho traçado pelo Pai. Somente neste sentido é
possível entender a necessidade da morte de cruz. Seria praticamente impossível
ter Jesus encontrado outra forma mais convincente para provar sua fidelidade a
Deus. Ele não temeu enfrentar, de cabeça erguida, a infamante morte de cruz,
quando estava em jogo a razão de ser de sua existência e de sua vinda ao mundo.
Daqui provém o respeito cristão pela cruz e o simbolismo de que é revestida.
Ela evoca a fidelidade de Jesus e é apelo à essa mesma fidelidade. É a síntese
do amor de Jesus pela humanidade, ao entregar-se para resgatá-la do pecado, e é
um convite para o amor. Ela revela o serviço radical e incondicional de Jesus
ao Reino, e estimula o cristão a fazer o mesmo. Exaltar a cruz é, pois, optar
por trilhar os caminhos de Jesus. ((Missal Cotidiano))
A expressão
“exaltação da cruz” deve ser corretamente compreendida para se evitar mal
entendidos. Erraria quem a interpretasse como uma apologia do sofrimento,
privando-a do contexto em que se deu na vida de Jesus. O diálogo com Nicodemos
ajuda-nos a encontrar o sentido da cruz, no conjunto do ministério do Mestre.
Evocando a serpente de bronze erguida por Moisés no deserto, Jesus afirmava ser
necessário que ele também fosse elevado para salvar os que haveriam de crer
nele. Como a serpente de bronze era penhor de vida para o povo pecador que a
contemplava no alto do mastro, o mesmo aconteceria com o Messias. A força
salvadora do Filho erguido na cruz era uma clara manifestação da presença do
Pai em sua vida. Afinal, na cruz, o Filho revelava sua mais absoluta fidelidade
ao Pai. Por se recusar a não trilhar o caminho traçado pelo Pai, teve de se
confrontar com a terrível experiência de sofrer a morte dos malfeitores. Assim,
tornou-se fonte de salvação. A exaltação da cruz tem por objetivo glorificar
Jesus por seu testemunho de adesão incondicional ao querer do Pai. Só é capaz
deste gesto quem acolheu a salvação de que é portadora, e deseja mostrar-se
agradecido a Jesus, por tamanha prova de amor. Quem se dispõe a abrir o coração
e deixar a cruz dar seus frutos de vida e salvação, irá beneficiar-se do amor
infinito que o Pai demonstrou pela humanidade pecadora. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
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Fonte: CNBB - Missal
Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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Liturgia Diária Comentada 14/09/2015 Segunda-feira
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