Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
Antífona:
Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação,
eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Oração do Dia: Ó Pai, que
resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o
vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro de Esdras 6,7-8.12b.14-20
Naqueles dias, o
rei Dario escreveu ao governador do território da outra margem do rio Eufrates:
“Deixa que prossigam os trabalhos no templo de Deus. Que o governador de Judá e
os anciãos dos judeus edifiquem a casa de Deus no seu lugar. Também ordenei
como se deve proceder com aqueles anciãos dos judeus que constroem aquela casa
de Deus: com os bens do rei, deveis reembolsar religiosamente e sem interrupção
aqueles homens por tudo o que gastarem. Eu, Dario, dei esta ordem. Que ela seja
pontualmente executada!”
E os anciãos dos
judeus continuaram a construir, com êxito, de acordo com a profecia de Ageu, o
profeta, e de Zacarias, filho de Ado, e puderam terminar a construção conforme
a ordem do Deus de Israel e as ordens de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis
da Pérsia. Esta casa de Deus foi concluída no terceiro dia do mês de Adar, no
sexto ano do reinado de Dario.
Os filhos de
Israel, os sacerdotes, os levitas e o resto dos repatriados, celebraram com
alegria a dedicação desta casa de Deus. Ofereceram, para a inauguração desta
casa de Deus, cem touros, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e, como
sacrifício pelo pecado de todo o Israel, doze bodes, segundo o número das
tribos de Israel.
Estabeleceram
também os sacerdotes, segundo suas categorias, e os levitas, segundo suas
classes, para o serviço de Deus, em Jerusalém, como está escrito no livro de
Moisés. Os deportados celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês. Como
todos os levitas se haviam purificado, juntamente com os sacerdotes, estavam
puros; e, assim, imolavam a Páscoa para todos os filhos do cativeiro, para os
sacerdotes seus irmãos e para eles próprios. - Palavra do Senhor.
Comentário: O segundo templo é modesto,
desaparece em face do de Salomão, cuja memória conservavam os mais antigos dos
exilados. Mas que importa? Renascia a alegria de poder novamente celebrar na
festa a misericórdia de Deus, e com a alegria renascia a esperança. E também
este segundo templo é uma novidade profética com relação ao primeiro. Ageu
prenunciava: “A futura glória deste templo há de superar a antiga, diz Javé dos
exércitos, e neste lugar darei a paz” (Ag 2,3-9). Este segundo templo é
inaugurado durante uma festa de Páscoa. As festas de inauguração do templo
fazem-nos pensar que também o cristão não pode viver sem festa. Se se
extinguisse a festa de Cristo ressuscitado, encontraria ainda o cristão de hoje
força para ser uma esperança para o mundo e uma comunhão para os irmãos? Sem um
espaço para a prece do corpo, um lugar para a liturgia eucarística, com
comungaria visivelmente com Cristo ressuscitado? (Missal Cotidiano)
Salmo:
121 (122),
1-2. 3-4a. 4b-5 (R. Cf. 1) Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa
Senhor!
Que alegria, quando ouvi que me
disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém,
em tuas portas.
Jerusalém, cidade bem edificada num
conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel, o
nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,19-21
Naquele tempo, a mãe e os irmãos
de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da
multidão. Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e
querem te ver”. Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a
põem em prática”. - Palavra
da Salvação.
Comentários:
Existem
muitas pessoas que querem demonstrar-se religiosas, mostrar a todos que
participam da vida da Igreja e têm amizade com o clero e até usam dos cargos e
funções sociais para conseguir isso. Porém, essas pessoas querem apenas se
promover, não querem nenhum compromisso com o Evangelho e com o Reino de Deus.
A atitude de Jesus nos mostra quem é importante para ele: aquele que ouve a
Palavra de Deus e a coloca em prática, aquele que é capaz de amar, perdoar,
partilhar, acolher, socorrer, consolar, compreender, ensinar, comprometer-se,
doar-se, reunir, celebrar, orar, ser feliz com os que são felizes, chorar com
os que choram, são empáticos, solidários, vivem o amor de Deus. (CNBB)
A
vivência sincera da Palavra de Deus estabelece entre o discípulo do Reino e
Jesus uma profunda comunhão. Mas também, entre os mesmos discípulos, a Palavra
produz frutos de fraternidade e solidariedade. Em ambos os casos, os laços
interpessoais podem mostrar-se mais fortes que os provenientes das relações
familiares. Disto resulta a nova família do Reino em que a paternidade provém
de Deus, e a convivência entre os membros pauta-se pelo amor e pela igualdade,
para além de raça, de condição social e de diferença de gênero. Ser judeu ou
pagão, escravo ou livre, homem ou mulher são distinções irrelevantes para a
família do Reino. A possibilidade de viver a comunhão desponta no horizonte,
deixando de lado tudo o que possa ser motivo de divisão. Desta forma, no
contexto do Reino, relativiza-se a família natural de Jesus. O fato de ser sua
mãe ou seus irmãos tinha pouca relevância. Esta familiaridade não lhes dava
precedência na relação com o Mestre. Seria inútil exigir este direito, já que o
haviam perdido. Tanto a mãe quanto os seus parentes deveriam fazer o caminho de
sua relação com Jesus passar pela submissão à Palavra de Deus. Doravante, serão
seus familiares os que, como ele, ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
FAÇA
SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
SANTO DO DIA:
São Maurício e companheiros - Mártires - 22
de Setembro
INTENÇÕES PARA O
MÊS DE SETEMBRO:
Universal: Oportunidades para os jovens - Para que abundem as oportunidades de formação e
de trabalho para os jovens.
Pela evangelização: Catequistas, testemunhas da fé - Para que a vida dos catequistas seja um
testemunho coerente da fé que anunciam.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma.
Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das
Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB - Missal
Cotidiano (Paulus)
Fique com Deus e sob a
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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