Hoje em dia é comum escutar a frase “perdoo, mas
não esqueço”, será que isso funciona? Vamos fazer uma breve reflexão – Sempre
que escuto alguém falando que dá para perdoar sem esquecer, fico pensando das
vezes que somos cobrados por falhas cometidas no passado, quando vez por outra
alguém aponta as cicatrizes deixadas nos relacionamentos. Será que dá para
conviver em perfeita harmonia com o nosso semelhante quando fica a expectativa
da cobrança.
Sabemos que não é coerente pensar que a parte ofendida vai sair
deixando barato o agravo, faz parte da natureza do ser humano revidar, mas
devemos lembrar o quanto é nobre o perdão. Sabemos também que é muito fácil falar
em perdão quando não estamos vivendo o calor da situação.
E quando passarmos por uma situação de confronto, como agir, como
perdoar, como “esquecer”?
Nós conhecemos o exemplo de alguém muito querido que mesmo diante
de todas as agressões, xingamentos, calúnias e desprezos, teve a hombridade de
dizer: “Pai perdoai, eles não sabem o que fazem”. Poderíamos dizer diante desse exemplo que
para Ele era fácil (será?), lembra do Pai-Nosso, já pensou se Deus perdoasse,
mas não esquecesse.
Mas como
aprender a perdoar?
O sentido da vida: COMO PERDOAR?
Padre
Lucas de Paula Almeida, CM
Dez regras para dar fim ao ressentimento
Primeira: Quando alguém o magoa,
ponha “iodo espiritual” na ferida, imediatamente. Isto é, reze fervorosamente a
respeito do que se passou. Se não fizer tal coisa, virá a supuração.
Segunda: Se o ressentimento o
tornou duro em seus pensamentos, aplique o drenamento de agravos. Isto é, abra
sua mente para deixar que os agravos se encaminhem para fora dela.
Terceira: Faça isso desabafando o
peso de suas queixas com um conselheiro de confiança, ou escreva uma carta à
pessoa contra a qual tem ressentimento. Depois, rasgue a carta e, com os
pedaços de papel na mão, reze por aquela pessoa, perdoando-a.
Quarta: Tome-se inteiramente
consciente do mal que o ressentimento lhe pode fazer, tornando-o até doente.
Pense nisso de cada vez que um pensamento de ódio o assaltar.
Quinta: Não cesse de perdoar,
tendo-o feito uma ou duas vezes. Faça isso, setenta vezes sete quatrocentas e
noventa vezes, para ser literal.
Sexta: Pensar em perdoar não é o
bastante. Deve chegar a um momento específico em que dirá: “Com a ajuda de Deus
eu agora perdôo (diga o nome da pessoa)”.
Sétima: Repita o Pai Nosso
colocando nele o nome daquele que o ofendeu: “Perdoa-me minhas ofensas, assim
como eu perdoo... (...)”
Oitava: Reze pela outra pessoa,
pedindo para ela bênçãos específicas, especialmente em relação a assuntos que
previamente mais o aborreceram.
Nona: Fale de maneira bondosa e
agradável, tão frequentemente quanto possível, sobre a pessoa contra a qual
mantém antagonismo.
Décima: Faça um estudo sincero
dos fatores de personalidade que criaram tão infelizes relações, de forma que o
“ponto errado” que existe em você nunca mais se manifeste.
Texto: Ricardo e Marta
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em
contato para citarmos o credito.
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Ricardo
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