Prefácio da Epifania ou do Natal - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona:
João
1,1 - No princípio e antes dos séculos o Verbo era Deus e dignou-se
nascer para salvar o mundo.
Oração do Dia: Ó Deus, pelo nascimento de vosso Filho, a aurora do vosso dia
eterno despontou sobre todas as nações. Concedei ao vosso povo conhecer a
fulgurante glória do seu redentor e por ele chegar à luz que não se extingue. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Primeira
Leitura: Primeira Carta de São João 4,19-5,4
Caríssimos: quanto a nós, amamos a Deus porque ele nos
amou primeiro. Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas, entretanto odeia o seu
irmão, é um mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá
amar a Deus, a quem não vê. E este é o mandamento que dele recebemos: aquele
que ama a Deus, ame também o seu irmão.
Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e quem
ama aquele que gerou alguém, amará também aquele que dele nasceu. Podemos saber
que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus
mandamentos.
Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os
seus mandamentos não são pesados, pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo.
E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. - Palavra do Senhor.
Comentário: Amar a Deus quer dizer
colocar-se na perspectiva de Deus, que ama todo ser criado e não hesitou
em sacrificar o Filho unigênito para a salvação de todos os homens. Viver para
os outros, dar-se; sacrificar-se pelo bem deles é "viver como Deus",
é fazer aquilo que Jesus, vivo em todo cristão, quer que façamos. Hoje é,
portanto urgente para todos "a obrigação de nos tornarmos generosamente
próximos de todo homem e de servi-lo eficazmente quando se apresenta a nós,
quer seja o ancião abandonado por todos, quer o trabalhador estrangeiro,
desprezado sem razão, quer o exilado, ou criança nascida de união ilegítima..."
(GS 27) Não podemos crer ser verdadeiros "filhos de Deus" se não nos
sentimos irmãos de cada homem. Esta fé não só anima nossa caridade em sua
múltipla atividade, mas torna-se uma força gigantesca na luta contra toda
afronta, intolerância, injustiça, violência, contra todo transbordamento de
egoísmo, prepotência, ódio, que ainda hoje dominam no mundo. (Missal Cotidiano)
Salmo:
71 (72),1-2.
14.15bc. 17 (R. Cf 11) As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo,
com equidade ele julgue os vossos pobres.
Há de livrá-los da violência e opressão,
pois vale muito o sangue deles a seus olhos! Hão de rezar também por ele sem
cessar, bendizê-lo e honrá-lo cada dia.
Seja bendito o seu nome para sempre! E
que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as
gentes cantarão o seu louvor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,14-22a
Naquele tempo, Jesus voltou para a Galiléia, com a
força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o
elogiavam. E veio à cidade de Nazaré onde se tinha criado. Conforme seu costume
entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o
livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está
escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a
unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a
libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os
oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
Depois fechou o livro,
entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os
olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que
acabastes de ouvir”. Todos davam testemunho a seu respeito, admirados
com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
é enviado por Deus, ungido e consagrado pelo Espírito Santo para a missão
evangelizadora, que implica não somente na salvação da alma, mas na libertação
integral da pessoa humana. Isso significa para nós que a missão da Igreja, que
é continuadora da missão do próprio Cristo, não pode ser reduzida à dimensão
espiritual da pessoa humana, mas deve levar em conta a pessoa humana como um
todo, considerando todas as dimensões da existência humana. Sendo assim, todos
os problemas relacionados à existência humana são de competência da Igreja e
objetos da ação evangelizadora. (CNBB)
Servindo-se
de um direito que cabia a todo hebreu adulto, do sexo masculino, Jesus tomou a
palavra na sinagoga de sua cidade natal. A leitura do texto profético
serviu-lhe de ocasião para explicitar o sentido de sua missão de Messias.
Contrariamente às expectativas populares, apresentou um projeto missionário
totalmente voltado para os pobres e excluídos, dos quais seria servidor. A
novidade de Jesus consistia em ser ele o Filho de Deus, presente na história
humana, pondo-se do lado de quem não tinha voz nem vez. Na verdade, a história
de Israel conheceu indivíduos que se lançaram de corpo e alma nesta empresa.
Dentre eles, os profetas do período anterior ao exílio babilônico. Esta mesma
sensibilidade encontra-se na literatura sapiencial e na literatura legal,
mormente, no Deuteronômio. Com Jesus, porém, a solidariedade com os pobres atingiu
a sua máxima expressão. Desde o início de sua atuação messiânica, ele
compreendeu serem os pobres os destinatários privilegiados de seu ministério.
Ungido pelo Espírito do Senhor, portanto, seu Messias, foi enviado para
“anunciar a Boa Nova aos pobres”. As diversas categorias elencadas pelo profeta
Isaías - humilhados, cativos, cegos, oprimidos - revelavam uma pequena amostra
das incontáveis formas de pobreza e exclusão. Assim, Jesus fez uma clara opção.
Quem quisesse encontrá-lo, teria de se colocar na periferia do mundo. Lá encontraria
Deus! (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB / Missal
Cotidiano
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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