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Prefácio dos domingos Comuns
Ofício dominical comum
Glória e Creio - Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona:
Salmo 95,1.6 - Cantai
ao Senhor um canto novo, cantai ao Senhor, ó terra inteira; esplendor,
majestade e beleza brilham no seu templo santo.
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso
amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Livro de Neemias 8,2-4a.5-6.8-10
Naqueles dias, o
sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e
de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim,
na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro,
desde o amanhecer até ao meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de
todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a
leitura do livro da Lei.
Esdras, o escriba,
estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num
lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu,
todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo
respondeu, levantando as mãos: “Amém! Amém!” Depois inclinaram-se e
prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram clara e
distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que
se pudesse compreender a leitura.
O governador
Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas, que instruíam o povo,
disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não fiqueis
tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. E
Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas
doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o
nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa
força”. - Palavra do Senhor.
Comentário: No primeiro dia do sétimo mês
de um ano situado na segunda metade do século V a.C., nasce o fenômeno
político-religioso chamado judaísmo. O acontecimento marcante é o livro da Lei,
certamente o núcleo do atual Pentateuco. Tal livro é promulgado publicamente
como lei que regerá a vida política, social e religiosa da comunidade. Daí por
diante e até nossos dias, o judaísmo foi pouco a pouco se tornando a religião
do livro, que acabou por substituir completamente o Templo e os sacrifícios. A
comunidade nasce quando todos ouvem a palavra de Deus, que precisa ser
traduzida (esclarecida no seu significado original) e explicada (aplicada à
situação concreta da comunidade), para que todos a compreendam. Essa palavra,
que ensina a conquistar a liberdade e a vida, gera sempre novo comportamento,
que produz partilha, comunhão e alegria. O centro vital da comunidade é a
compreensão da Palavra, que leva a comunidade a praticar a justiça da qual
surge a vida para todos. (deusunico.com)
Salmo:
18(19),8.9.10.15
(R. Jo 6,63c) Vossa Lei é perfeita, ó Senhor, vossas palavras são espírito e
vida!
A lei do Senhor Deus é perfeita,
conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos,
alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma
luz.
É puro o temor do Senhor, imutável para
sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Que vos agrade o cantar dos meus lábios
e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu rochedo e
redentor!
Segunda
Leitura: Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12,12-30
Irmãos: Como o
corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo,
embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De
fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num
único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único
Espírito.
Com efeito, o corpo
não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Se o pé disser: 'Eu não
sou mão, portanto não pertenço ao corpo', nem por isso deixa de pertencer ao corpo.
E se o ouvido disser: 'Eu não sou olho, portanto não pertenço ao corpo', nem
por isso deixa de pertencer ao corpo. Se o corpo todo fosse olho, onde estaria
o ouvido? Se o corpo todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
De fato, Deus
dispôs os membros e cada um deles no corpo, como quis. Se houvesse apenas um
membro, onde estaria o corpo? Há muitos membros, e, no entanto, um só corpo. O
olho não pode, pois, dizer à mão: 'Não preciso de ti'. Nem a cabeça pode dizer
aos pés: 'Não preciso de vós'.
Antes pelo
contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são muito mais
necessários do que se pensa. Também os membros que consideramos menos honrosos,
a estes nós cercamos com mais honra, e os que temos por menos decentes, nós os
tratamos com mais decência. Os que nós consideramos decentes não precisam de
cuidado especial. Mas Deus, quando formou o corpo, deu maior atenção e cuidado ao
que nele é tido como menos honroso, para que não haja divisão no corpo e,
assim, os membros zelem igualmente uns pelos outros. Se um membro sofre, todos
os membros sofrem com ele; se é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
Vós, todos juntos,
sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo. E, na
Igreja, Deus colocou, em primeiro lugar, os apóstolos; em segundo lugar, os
profetas; em terceiro lugar, os que têm o dom e a missão de ensinar; depois,
outras pessoas com dons diversos, a saber: dom de milagres, dom de curas, dom
para obras de misericórdia, dom de governo e direção, dom de línguas. Acaso
todos são apóstolos? Todos são profetas? Todos ensinam? Todos realizam
milagres? Todos têm o dom das curas? Todos falam em línguas? Todos as
interpretam? - Palavra do Senhor.
Comentário: A imagem do corpo é usada
para falar da unidade, diversidade e solidariedade que caracterizam a
comunidade cristã. Essa é una, porque forma o corpo de Cristo, dado que todos
receberam o mesmo batismo e o mesmo Espírito, que produzem a comunhão e
igualdade fundamental. Contudo, as pessoas são diferentes entre si; cada uma
com sua originalidade contribui, de maneira indispensável, para a construção e
crescimento de todos; portanto, não há lugar para complexos de superioridade ou
inferioridade. O cimento da vida comunitária é a solidariedade, que faz todos
voltar-se para cada um, principalmente para os mais fracos e necessitados,
partilhando os sofrimentos e alegrias. (deusunico.com)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,1-4;4,14-21
Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos
acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por
aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da
palavra. Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu
desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti,
excelentíssimo Teófilo. Deste modo, poderás verificar a solidez dos
ensinamentos que recebeste. Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia, com a
força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava
nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.
Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a
leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem
em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção
para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos
cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para
proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro,
entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os
olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da
Escritura que acabastes de ouvir”. -
Palavra da Salvação.
Comentários:
O
texto do profeta Isaías, lido na sinagoga de Nazaré, foi usado por Jesus para
explicar sua identidade e missão. O profeta, num contexto bem determinado da
história de Israel, falara do Messias a ser enviado por Deus, com a tarefa de
trazer libertação para a humanidade: libertar as vítimas da pobreza, os
encarcerados, os cegos, os cativos de toda sorte de opressão; enfim, todos os
que padeciam qualquer sorte de escravidão. Ao longo dos séculos, a esperança
pela vinda deste Cristo libertador foi calorosamente acalentada no coração dos
oprimidos, sem, contudo, vê-la realizada. Jesus identificou-se com a pessoa
messiânica descrita pelo profeta. Sentiu-se, pois, chamado a viver o que,
outrora, Isaías tinha anunciado. Sua vida deveria tomar o rumo indicado no
texto profético, que também haveria de ser seu referencial inspirador. Sabia-se
chamado a concretizar o projeto de Messias libertador, conforme o profeta
anunciara. Por isso, colocar-se-ia a serviço de todos os deserdados deste
mundo, vítimas do egoísmo, para resgatar-lhes a dignidade e inseri-los no Reino
querido pelo Pai. Ao proclamar que esse texto da Escritura havia sido nele
realizado, Jesus assumia um compromisso concreto de se tornar servidor dos
pobres. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Ao
longo dos séculos, o Povo Escolhido do Senhor aguardava pelo Messias prometido
aos pais. Não apenas uma simples espera no tempo, mas a atenta expectativa de
Israel, alimentada pelos sonhos dos patriarcas e pelos oráculos dos profetas. Bastava
recorrer às Escrituras e tudo estava registrado: - O descendente da Mulher
pisaria a cabeça da serpente (Gn 3, 15) - Uma Virgem conceberia o Deus-conosco
(Is 7, 14); - Seu nascimento ocorreria em Belém Efrata (Mq 5, 1); - Ele seria
cheio do Espírito de Deus e anunciaria a Boa Nova aos pobres de Yahweh,
proclamando a libertação aos cativos (Is 61, 1). Ora, foi exatamente esta
última profecia que Jesus atualizou na sinagoga de Nazaré, depois de procurá-la
demoradamente, desenrolando o pergaminho de Isaías até um de seus últimos
capítulos. Detalhe: em escavações arqueológicas no Egito, em pleno Séc. XX, foi
encontrado intacto um rolo completo de Isaías, medindo nada menos que 12m de
comprimento. Material frágil, que exigia grande cuidado ao ser manuseado, terá
ocupado no mínimo dez minutos de Jesus, enquanto a assembleia esperava atenta.
Pena que, ao ouvir a Palavra da própria boca de Jesus, não o tenham identificado
como o Messias prometido... No entanto, esse mesmo Jesus é o pleno cumprimento
das promessas do Pai, na Primeira Aliança. Sua missão consistia em levar ao
cumprimento todas as promessas antigas, em obediência à vontade do Pai. E Ele o
faria como humilde servidor de Deus, como o Servo de Yahweh, revestido de nossa
carne mortal. Entretanto, como nenhum profeta é reconhecido em sua própria
terra, também Jesus de Nazaré será rejeitado por seus conterrâneos, reduzido à
conhecida figura do “filho do carpinteiro”. Ao seu anúncio, em vez de lágrimas
de alegria, seus ouvintes babam de raiva. A revelação do amor de Deus é
traduzida como blasfêmia. A Boa Nova de salvação é recusada pelos homens,
prenúncio da extrema rejeição do Calvário. E nós? Recusaremos a Jesus? Ou o
aceitamos como o Salvador que dá a vida por nós? (Antônio Carlos Santini / Com
Católica Nova Aliança)
SANTO DO DIA
Fonte: CNBB - Missal
Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Fique com Deus e sob a
proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja
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obrigado.
Excelentes reflexões que nos ajudam e iluminam para viver a PALAVRA!!!!!!
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