3ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Memória: SANTOS TIMÓTEO (Mártir) e TITO
Prefácio Comum ou dos Pastores - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Antífona:
Ez 34,11.23-24 Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei
um pastor que as conduza e serei o seu Deus.
Oração
do Dia: Ó Deus, que ornastes São Timóteo e São Tito com as
virtudes dos apóstolos, concedei-nos, pela intercessão de ambos, viver neste
mundo com piedade e justiça, para chegar ao céu, nossa pátria. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 1,1-8
Paulo, Apóstolo de
Jesus Cristo pelo desígnio de Deus referente à promessa de vida que temos em
Cristo Jesus, a Timóteo, meu querido filho: Graça, misericórdia e paz da parte
de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor! Dou graças a Deus - a quem sirvo
com a consciência pura, como aprendi dos meus antepassados - quando me lembro
de ti, dia e noite, nas minhas orações.
Lembrando-me das
tuas lágrimas, sinto grande desejo de rever-te, e assim ficar cheio de alegria.
Recordo-me da fé sincera que tens, aquela mesma fé que antes tiveram tua avó
Loide e tua mãe Eunice. Sem dúvida, assim é também a tua. Por este motivo,
exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das
minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de
amor e sobriedade. Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor nem de mim,
seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de
Deus. - Palavra do Senhor.
Comentário: Sentimos como dirigido a nós
o testamento espiritual de Paulo: é um brado de luta. Cumpre ser fiéis a Jesus,
sem temor! A “vida em Cristo” entrou no mundo (versículos 1.10; 2,11) e os
cristãos têm por missão anunciá-la e difundi-la. Para isto nos foi dado não “um
Espírito de timidez, mas de força, de amor, de sabedoria.” Não devemos
envergonhar-nos de dar testemunho de Cristo. É necessário coragem diante de
opositores externos e internos à comunidade. Como Paulo, não tem desgostos, porque
lutou bem e está em vias de dar a Cristo o supremo testemunho de fé e amor,
precisamos não nos deixar desgastar pela luta, mas permanecer unidos aos que
receberam de Cristo a missão de guiar a comunidade dos fiéis. (Missal
Cotidiano)
Salmo:
95(96),1-2a.2b-3.7-8a.10
(R. 3) Anunciai entre as nações os grandes feitos do Senhor!
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
cantai ao Senhor Deus, ó Terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
Dia após dia anunciai sua salvação,
manifestai a sua glória entre as nações e entre os povos do universo seus
prodígios!
Ó família das nações, dai ao Senhor
poder e glória, dai-lhe a glória que é devida ao seu nome!
Publicai entre as nações: “Reina o
Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,1-9
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e
dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar
aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.
Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem
sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa
em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um
amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei
naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o
seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes
bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e
dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Confrontando-se
com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com
colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os
doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com
a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja,
predispô-los para acolher a sua mensagem. Os discípulos são orientados a
suplicar ao Pai - Senhor da messe - para enviar muitas outras pessoas,
dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da
vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer
arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou. Que tipo de
operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia
de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo
de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a
acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados,
pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater. Quem
tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira
enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e
generoso? (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Jesus
não enfeita as coisas. Ao enviar seus discípulos em missão, ele deixa claro que
as coisas serão difíceis. Sua preocupação maior é com a atitude de seus
enviados: vocês não são lobos, não são predadores, não vão viver da lã de seu
rebanho. Ao contrário, vocês é que serão a presa, os cordeiros entre lobos
famintos. Desarmados, inermes, sacrificados... Urs von Balthasar comenta: “No
grande discurso evangélico da missão, Jesus envia seus discípulos ‘como
cordeiros no meio de lobos’. Imagem aterrorizante quando concretamente representada.
Humanamente considerada, tal missão poderia parecer o ato de um irresponsável. Jesus
pode ousar algo semelhante unicamente porque o próprio Pai o enviou como “o
Cordeiro” entre os homens. Estes se comportam com ele como lobos, a fim de que
seja alcançada a vitória do “Cordeiro imolado”, que o torna digno e capaz de
quebrar todos os selos da história do mundo (cf. Ap 5). Jesus veio entre os
homens completamente desarmado; sua única arma era sua missão que, enquanto
durasse, o protegeria do assalto dos inimigos, mesmo que, em certas
circunstâncias, ele precisasse escapar deles, fugindo. Desde o início, Jesus
desarma aqueles – ‘operários pouco numerosos’ – que devem anunciar sua
mensagem: eles devem primeiro desejar a paz, pouco importa que ela seja, ou
não, aceita. Se ela não for aceita, não deve ser imposta por alguma violência,
mas ir para outra parte. Porém, tanto aos que a acolhem, quanto aos que a
recusam, seus mensageiros devem anunciar que o Reino de Deus está próximo, a
fim de que todos, considerada a brevidade do tempo, se preparem para sua Vinda.
Eles não devem rejubilar-se com o sucesso, nem se perturbar com o fracasso. O
sucesso não está incluído na missão, ele se encontra unicamente no Senhor das
missões, que por sua cruz arremessou Satã fora do céu. Somente o ‘Cordeiro de
Deus’ foi vencedor, o ‘Leão da tribo de Judá’ – é a ele que se cantam no céu os
grandes hinos de louvor (cf. Ap 5,5.9ss). Unicamente nele, e não neles mesmos,
que os enviados têm ‘pleno poder sobre todo o poder do Inimigo’. Esta certeza
deve bastar como consolação aos enviados.” E nós, os enviados de hoje, deixemos
de lado todo sonho de grandeza e de poder, de honras e retribuições humanas.
Nada de ilusões infantis... (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova
Aliança)
SANTO DO DIA - MEMÓRIA OBRIGATÓRIA
Fonte: CNBB - Missal
Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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