domingo, 27 de março de 2016

Liturgia Diária 28/03/2016 Segunda-feira Oitava da Páscoa

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 2,14.22-33
No dia de Pentecostes, Pedro de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: “Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 


Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. Pois Davi dele diz: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua e até minha carne repousará na esperança. Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção. Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de alegria’. 

Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: ‘Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção’. Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas”. - Palavra do Senhor.

Comentário: Por que o Pentecostes? Porque Cristo ressuscitou! O homem Jesus que todos viram e conheceram, sua vida miraculosa e sua morte ignominiosa, não foram tragadas pela história. A morte e ressurreição de Jesus é o acontecimento definitivo que completou os tempos. Para o homem a salvação é a proposta de Deus no Senhor ressuscitado. Não há que procurar em outra parte, nem que esperar do futuro. O Cristo ressuscitado é a salvação do homem. Na origem da Igreja está, pois, a experiência do Ressuscitado. Sem ressurreição, os discípulos teriam sido absorvidos pelas vicissitudes da vida, fechando às pessoas o parêntese do convívio com o rabi de Nazaré. Sem ressurreição, nada teriam os apóstolos para anunciar. O apóstolo define-se como testemunha da ressurreição. (Missal Cotidiano)

Salmo: 15, 1-2a.5. 7-8. 9-10. 11 (R. 1) Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor; Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 28,8-15
Naquele tempo, as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão”. Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje. - Palavra da Salvação.

Comentários:

A ressurreição de Jesus, assim como a sua vida e a sua morte, tornou-se causa de divisão. Os que não creem fazem tudo e usam de todos os meios para negarem o fato. Apesar de saberem a verdade e as consequências que acarretariam suas mentiras, os sumos sacerdotes e os anciãos, que ouviram das únicas testemunhas do fato da ressurreição a narrativa do fato, pagam para que tudo fique oculto e a ressurreição seja negada. Mas para quem nele crê, a ressurreição é motivo de grande alegria, é motivação para que a notícia seja espalhada rapidamente, mas principalmente é ocasião para o encontro pessoal com o ressuscitado. (CNBB)

A ressurreição do Senhor foi uma surpresa para os discípulos. Embora tivessem sido alertados, ela os pegou desprevenidos. Daí a sensação desencontrada de temor e alegria. Temor, porque se tratava de avizinhar-se do mundo dos mortos, e as Escrituras proibiam, terminantemente, qualquer prática deste tipo. Alegria, porque renascia a esperança de reencontrar-se com o amigo querido, que havia sido crucificado. Quando as mulheres, que tinham ido ao túmulo de Jesus, foram alertadas a respeito da ressurreição, saíram, às pressas, para comunicar esta notícia extraordinária aos discípulos. Este foi o início de uma missão que haveria de varar os séculos e se espalhar pelo mundo inteiro. A ressurreição constitui o âmago do anúncio evangélico, que seria confiado como missão aos discípulos. De fato, estes se caracterizam por sua condição de anunciadores da ressurreição. Por outro lado, independentemente de uma missão específica, quem se encontra com o Ressuscitado não consegue conservar apenas para si esta experiência que provoca uma reviravolta na existência humana. A ressurreição do Senhor oferece ao discípulo uma nova perspectiva de vida. Porque Jesus ressuscitou, vale a pena viver, apesar das derrotas e dos fracassos, uma vez que ele se tornou penhor de vida e esperança. É preciso sempre anunciar isto ao mundo! (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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