5ª Semana da Quaresma - 1ª Semana do Saltério
Solenidade: SÃO JOSÉ - Padroeiro da Igreja Universal
Prefácio Próprio - Ofício da Solenidade - Glória e Creio
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São
Lucas
Oração do Dia: Deus todo-poderoso, pelas preces de São José, a quem confiastes
as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios
da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Segundo Livro de Samuel 7,4-5a.12-14a.16
Naqueles dias, a
Palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: “Vai dizer ao meu servo
Davi: ‘Assim fala o Senhor: Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com
teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua
realeza.
Será ele que
construirá uma casa para o meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono
real. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Tua casa e teu
reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para
sempre’. - Palavra do Senhor.
Comentário: O templo é o lugar da presença
benevolente de Deus é a sua morada no meio dos homens. É ao mesmo tempo o lugar
em que a comunidade é acolhida por Deus. Ambas as coisas só se realizam em
Jesus Cristo feito homem. Aqui, a presença de Deus é real e corporal. Aqui a
humanidade é real e corporal, pois ele a aceitou em seu corpo. Por isso, o
corpo de Cristo é o lugar da aceitação, da reconciliação e da paz entre Deus e
o homem. Deus encontra no corpo de Cristo o homem e o homem é aceito no corpo
de Cristo. O corpo de Cristo é o templo espiritual, edificado de pedras vivas
(1 Pd 2,5ss). Só Cristo é fundamento e pedra angular deste templo (Ef 2,20;
1Cor 3,11), e é igualmente o templo (Ef 2,21) em que habita o Espírito Santo,
que enche os corações dos fiéis e os santifica (1Cor 3,16; 6,19). O templo de
Deus é a comunidade santa em Jesus Cristo. O corpo de Cristo é o templo vivo de
Deus e a nova humanidade". (deusunico.com)
Salmo:
88(89),2-3.4-5.27
e 29 (R. 37) Eis que a sua descendência durará eternamente.
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o
vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes:
"O amor é garantido para sempre!" E a vossa lealdade é tão firme como
os céus.
"Eu firmei uma Aliança com meu
servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. Para sempre, no
teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu
reinado!"
Ele, então, me invocará: Ó Senhor, vós
sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!' Guardarei
eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança
indissolúvel.
Segunda
Leitura: Carta de São Paulo aos Romanos 4,13.16-18.22
Irmãos, não foi por
causa da Lei, mas por causa da justiça que vem da fé que Deus prometeu o mundo
como herança a Abraão ou à sua descendência. É em virtude da fé que alguém se
torna herdeiro. Logo, a condição de herdeiro é uma graça, um dom gratuito, e a
promessa de Deus continua valendo para toda a descendência de Abraão, tanto
para a descendência que se apega à Lei, quanto para a que se apoia somente na
fé de Abraão, que é o pai de todos nós.
Pois está escrito:
“Eu fiz de ti pai de muitos povos”. Ele é pai diante de Deus, porque creu em
Deus que vivifica os mortos e faz existir o que antes não existia. Contra toda
a humana esperança, ele firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de
muitos povos, conforme lhe fora dito: “Assim será a tua prosperidade”. Esta sua
atitude de fé lhe foi creditada como justiça. - Palavra do Senhor.
Comentário: Em vista da justiça que vem
da fé, Abraão recebeu gratuitamente de Deus a promessa de se tornar herdeiro do
mundo. Ora, a promessa feita a Abraão permanece e é transmitida como herança
aos seus descendentes. Todavia, os autênticos descendentes e herdeiros são
aqueles que Deus justifica através da fé, como fez Abraão, e não os que se
limitam a observar a Lei. Nossas pobres experiências de fidelidade nos tornam
desconfiados. Em qualquer encontro tememos que o outro procure possuir-nos,
ocupar alguma coisa nossa. Defendemo-nos de muitas maneiras – até de Deus –
muitas vezes com urbanidade, ou com a observância de um regulamento que salva
as aparências e impede um encontro leal, em profundidade. Mas o reino de Deus
não se desenvolve através de processos burocráticos. Não são os “honestos
funcionários” que o fazem progredir, mas as pessoas que alimentam a esperança
no Senhor e estão dispostas a segui-lo por caminhos imprevisíveis, aqueles que,
como Abraão, fazem da própria vida uma resposta de contínua confiança à
fidelidade de Deus. (deusunico.com)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 1,16.18-21.24a
Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu
Jesus, que é chamado o Cristo. A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua
mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela
ficou grávida pela ação do Espírito Santo.
José, seu marido, era justo e,
não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José
pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de
Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu
pela ação do Espírito Santo. Ela dará
à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo
dos seus pecados”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia
mandado. - Palavra da Salvação.
Comentários:
São
José deve servir de modelo para todos nós. O Evangelho de hoje nos mostra
muitos pontos da sua pessoa que devem inspirar-nos na vivência da fé e do
compromisso com Deus e com a obra da Igreja. José pertence à descendência de
Davi, faz parte dos planos de Deus para a salvação do mundo, como nós também
fazemos parte dos planos de Deus para a nossa salvação e das demais pessoas.
José é definido como justo, que na tradição bíblica corresponde à santidade, e
nós devemos aspirar à santidade. Na dúvida, José não fica preso nos seus
planos, mas descobre e realiza a vontade de Deus. Da mesma forma, nós devemos
muitas vezes fazer um ato de humildade e procurar realizar a vontade de Deus, e
não a nossa. (CNBB)
Na
medida em que avançava no seu ministério, levantavam-se, para Jesus, toda
espécie de barreiras. Seus adversários sentiam-se questionados por ele, e não
sabiam como enfrentá-lo, na base do diálogo. Os argumentos do Mestre
deixavam-nos desarmados. E eles não tinham a quem apelar, mesmo recorrendo à sabedoria
que pensavam possuir. A decisão de matar Jesus visava eliminar o mal pela raiz.
Seria uma maneira de fazer calar, para sempre, aquela voz incômoda, banindo-o
do meio do povo. Recorrendo à violência, os inimigos de Jesus pensavam resolver
um problema com o qual recusavam defrontar-se: é possível Deus fazer-se
presente na história humana, na pessoa de um homem? Apesar de se precaver, o
Mestre não se deixou levar pelo medo. Antes, mostrou-se suficientemente
corajoso para defrontar-se, cara-a-cara, com quem ameaçava tirar-lhe a vida. O
templo de Jerusalém foi o palco do confronto. Aí ele se pôs a pregar,
abertamente, sua condição de enviado do Pai, ou seja, sua condição divina. Sua
pregação derrubava o orgulho de seus adversários, pois ele é quem tinha o verdadeiro
conhecimento do Pai. Enganavam-se seus adversários ao cultuar um Deus diferente
daquele anunciado por ele. Por isso, a atitude mais sensata seria a de
converter-se ao Deus de Jesus, deixando de lado a violência inútil. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA: SOLENIDADE
TEMPO
LITÚRGICO: QUARESMA
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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