Prefácio pascal - Ofício próprio
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 13,44-52
No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir
a palavra de Deus. Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja
e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia. Então, com muita coragem,
Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a
vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que
nos vamos dirigir aos pagãos. Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu
te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins
da terra’”.
Os pagãos ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e
glorificaram a Palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna,
abraçaram a fé. Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região.
Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens
influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos
do seu território. Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e
foram para a cidade de Icônio. Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria
e do Espírito Santo. - Palavra do Senhor.
Comentário: A cena de Paulo abandonando a
sinagoga para se voltar aos pagãos, após haver tentado em vão “evangelizar”
seus antigos irmãos de raça e religião, é tantas vezes repetida nos Atos que
faz supor que Lucas tenha introduzido nela uma precisa intenção teológica,
sublinhando o caráter universal característico do seu evangelho. Esta ideia
domina toda a segunda parte dos Atos e coincide com o aparecimento de Paulo, o
apóstolo dos pagãos. E proclamada e posta como sinete na conclusão dos Atos:
"Sabei, pois, que esta salvação de Deus foi enviada às nações. E elas a
escutarão!". Deus não repele Israel, não se desmente, permanece fiel às suas
promessas. Israel falhou na sua missão e vocação. Suscitado por Deus para ser
guarda das promessas e instrumento da difusão da salvação, transforma-se em
obstáculo que impede o crescimento e a multiplicação da palavra de Deus.
(Missal Cotidiano)
Salmo: 97(98), 1. 2-3ab. 3cd-4 (R.3cd)
Os confins do
universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a
vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação, e às
nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram a
salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e
exultai!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São
João 14,7-14
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Se
vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e
o vistes”.
Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” Jesus
respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me
viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai”? Não acreditas que eu estou no Pai e o
Pai está em mim? As palavras que eu
vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim,
realiza as suas obras. Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
Em verdade, em verdade vos digo,
quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que
estas. Pois eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a
fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.
- Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele
é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato
conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade que nos revela
o Pai, ele é o próprio Ícone do Pai, ele vive em perfeita comunhão com o Pai,
quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus. Nós
também participamos dessa comunhão na medida em que nos tornamos ícones de
Cristo e, participar dessa comunhão é que nos garante a vida em plenitude, a
vida eterna, que é a participação na vida divina. (CNBB)
Não
se pode de compreender a existência de Jesus, prescindindo de sua íntima
comunhão com o Pai. Suas palavras e seus gestos foram sempre referidos ao Pai.
A consciência de ser o Filho enviado estava sempre presente em tudo quanto
fazia. E mais: tinha consciência de estar chegando a hora de voltar para junto
do Pai. Sendo assim, o Filho divino pode ser considerado como a transparência
do Pai. Quem o conhece, conhece o Pai. Quem o vê, vê também o Pai. Ouvi-lo,
significa ouvir o Pai. Contemplar seus milagres, corresponde a contemplar o Pai
manifestando seu amor pela humanidade. É, pois, inútil pretender ter acesso a
Deus, prescindindo de Jesus. Evidentemente, o Pai não é Jesus. E Jesus não é o
Pai. As palavras de Jesus não dão margem para equívocos. Seria falsa qualquer
identificação, e não corresponderia ao pensamento de Jesus. A comunhão entre
ambos não redunda da fusão de um no outro. Apesar disto, Jesus não titubeou em
fazer esta afirmação ousada: "Quem me vê, vê o Pai". Da contemplação
da vida de Jesus, é possível chegar a compreender quais são as pautas da ação
de Deus, ou seja, a maneira como ele se relaciona com os seres humanos, e o que
espera deles. Portanto, não é preciso ir longe para encontrar Deus. Jesus é o
caminho pelo qual chegamos até o Pai. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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