segunda-feira, 20 de junho de 2016

Evangelho Comentado do Dia 21/06/2016 terça-feira

12ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio comum dos santos - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas

Memória: SÃO LUÍS GONZAGA - Religioso

Antífona: Salmo 23,4.3 O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário.

Oração do Dia: Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o seguimos na inocência. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Segundo Livro dos Reis 19,9b-11.14-21.31-35a.36 

Naqueles dias, Senaquerib, rei da Assíria, enviou de novo mensageiros a Ezequias para dizer-lhe: Não te seduza o teu Deus, em quem confias, pensando: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei dos assírios. Porque tu mesmo tens ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações e como as devastaram. Só tu te vais salvar?”

Ezequias tomou a carta da mão dos mensageiros e leu-a. Depois subiu ao templo do Senhor, estendeu a carta diante do Senhor e, na presença do Senhor, fez a seguinte oração: “Senhor, Deus de Israel, que estás sentado sobre os querubins! Tu és o único Deus de todos os reinos da terra. Tu fizeste o céu e a terra. Inclina o teu ouvido, Senhor, e ouve. Abre, Senhor, os teus olhos e vê. Ouve todas as palavras de Senaquerib, que mandou emissários para insultar o Deus vivo. É verdade, Senhor, que os reis da Assíria devastaram as nações e seus territórios; lançaram os seus deuses ao fogo, porque não eram deuses, mas obras das mãos dos homens, de madeira e pedra; por isso os puderam destruir. Mas agora, Senhor, nosso Deus, livra-nos de suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus”.

Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: “Assim fala o Senhor, Deus de Israel: Ouvi a prece que me dirigiste a respeito de Senaquerib, rei da Assíria. Eis o que o Senhor disse dele: A virgem filha de Sion despreza-te e zomba de ti. A filha de Jerusalém meneia a cabeça nas tuas costas. Pois um resto sairá de Jerusalém, e sobreviventes, do monte Sião. Eis o que fará o zelo do Senhor todo-poderoso. Por isso, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Ele não entrará nesta cidade, nem lançará nenhuma flecha contra ela, nem a assaltará com escudo, nem a cercará com trincheira alguma. Pelo caminho, por onde veio, há de voltar, e não entrará nesta cidade, diz o Senhor. Protegerei esta cidade e a salvarei em atenção a mim mesmo e a meu servo Davi”. Naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e exterminou no acampamento assírio cento e oitenta e cinco mil homens.

Senaquerib, rei da Assíria, levantou acampamento e partiu. Voltou para Nínive e aí permaneceu. - Palavra do Senhor.

Comentário: A confiança é uma atitude na ordem do dia. Pessoas, instituições, produtos passam por seu crivo. Duros golpes sacodem-na em seus fundamentos. Os fatos da crônica levam-na de contínuo à ribalta. Sofremos profundas crises institucionais. A perda de prestígio e de credibilidade em todos os níveis provoca o desmoronar da confiança em amplas zonas de nossa sociedade e de cada um de nós. A mensagem de Senaquerib deveria ter sido um abalo à confiança em Deus de Ezequias e de seu povo. Provoca, ao contrário, um redobrar de fidelidade. Comparada com nossa crítica situação atual, esta página pode oferecer-nos amplo material de reflexão. Numa época de tantos abalos, como se situa nossa confiança em Deus? Um Deus cuja eterna fidelidade é apresentada ao “resto” do povo, porque só nesse núcleo pode ela encontrar terreno apto a recebê-la e fazê-la frutificar. Esta “ilha de confiança” constitui em nosso mundo, em torno de Jesus em seu perene abandono total ao Pai, uma cabeça de ponte que permite o “desembarque” de Deus em nossa atribulada sociedade. (Missal Cotidiano)

Salmo: 47(48),2-3a. 3b-4. 10-11 (R. Cf. 9d)

O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores / na cidade onde ele mora; / seu Monte santo, esta colina encantadora / é a alegria do universo.

Monte Sião, no extremo norte situado, / és a mansão do grande Rei! / Deus revelou-se em suas fortes cidadelas / um refúgio poderoso.

Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade / em meio ao vosso templo; / com vosso nome vai também vosso louvor / aos confins de toda a terra.

Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus 7,6.12-14

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem.

Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram”!  - Palavra da Salvação.

Comentários:

Hoje em dia, fala-se muito da questão da inculturação. É inculturação do anúncio, da liturgia e assim por diante. De fato, a inculturação é necessária para que todos possam viver os valores do Reino de Deus. Mas o Evangelho de hoje nos faz uma grave advertência: não atireis vossas pérolas aos porcos. É claro que devemos valorizar todas as formas e expressões de uma cultura e reconhecer os grandes valores que estão presentes na cultura e que expressam os valores evangélicos, mas inculturar o Evangelho não significa submete-lo aos valores culturais, pois a cultura tende a ver o Evangelho de uma forma ideológica e a usar as suas palavras sem os critérios do Reino, pisando nelas e voltando-se contra nós. (CNBB)

As metáforas evangélicas confrontam o discípulo com a decisão que deve tomar entre duas formas opostas de existência. Não é qualquer modo de viver que pode conduzir o ser humano à salvação. Existem opções enganosas, cuja falsidade só será perceptível no final do percurso. Existem também critérios inconvenientes. Optar pelo mais cômodo, fácil e menos exigente é arriscado. Portanto, que caminho trilhar, e por que porta entrar, quando se quer ter acesso à vida eterna? Os escribas e fariseus optaram pela observância meticulosa da Lei, esperando com isto obter a salvação. Jesus criticou tal opção, porque facilmente levava ao exibicionismo e à hipocrisia, e criava a expectativa de receber o reconhecimento dos outros. Isto sem falar da tentação de manipular a Lei em benefício próprio. Os discípulos foram orientados a optar pela justiça do Reino, tal como o Mestre ensinara ao longo do Sermão da Montanha. Aqui não se apresenta a perspectiva de recompensa humana, mas de perseguições, por ser um caminho que comporta oposição às injustiças do mundo, e uma porta aberta somente para o amor e a misericórdia. A porta e o caminho estreitos correspondem à proposta do Reino apresentada por Jesus. Quem fizer a opção por ela, deverá aguentar as consequências. Mas, somente assim é que se alcança a salvação. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



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