11ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo 26,7.9 Ouvi,
Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu
protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador!
Oração do Dia: Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao
nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da
vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo
os vossos mandamentos. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Segundo Livro das
Crônicas 24,17-25
Depois da morte de Joiada, os chefes de Judá vieram
prostrar-se diante do rei Joás, que, atraído por suas lisonjas, se deixou levar
por eles. Os chefes de Judá abandonaram o templo do Senhor, o Deus de seus
pais, e prestaram culto a troncos sagrados e a imagens esculpidas, atraindo a
ira divina sobre Judá e Jerusalém por causa desse crime. O Senhor mandou-lhes
profetas para que se convertessem a ele. Porém, por mais que estes
protestassem, não lhe queriam dar ouvidos. Então o espírito de Deus apoderou-se
de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, e ele apresentou-se ao povo e disse:
“Assim fala Deus: Por que transgredis os preceitos do Senhor? Isto não vos será
de nenhum proveito. Porque abandonastes o Senhor, ele também vos abandonará”. Eles,
porém, conspiraram contra Zacarias e mataram-no a pedradas por ordem do rei, no
pátio do templo do Senhor. O rei Joás não se lembrou do bem que Joiada, pai do
profeta, lhe tinha feito, e matou o seu filho. Zacarias, ao morrer, disse: “Que
o Senhor veja e faça justiça!” Ao cabo de um ano, o exército da Síria marchou
contra Joás, invadiu Judá e Jerusalém, massacrou os chefes do povo, e enviou
toda a presa de guerra ao rei de Damasco. Na verdade, o exército da Síria veio
com poucos homens, mas o Senhor entregou nas mãos deles um exército enorme,
porque Judá tinha abandonado o Senhor, o Deus de seus pais.
Assim, os sírios fizeram justiça contra Joás. Quando eles se
retiraram, deixando-o gravemente enfermo, seus homens conspiraram contra ele,
para vingar o filho do sacerdote Joiada, e mataram-no em seu leito. Ele morreu
e foi sepultado na cidade de Davi, mas não no sepulcro dos reis. -
Palavra do Senhor.
Comentário: “Comunicaram a própria
mensagem, mas não foram ouvidos” (V. 19). Multiplicam-se os estudos sobre a
comunicação, enquanto a arte e outras expressões falam de incomunicabilidades,
solidão, hermetismo. A comunicação profética foge certamente à classificação
ordinária, porque é ligada à vida. A situação apresentada na leitura de hoje
repete-se frequentemente. Surgem obstáculos que impedem a apresentação da
mensagem. Então a própria existência do anunciador torna-se profecia. É a
comunicação da cruz, em que se paga com a pessoa. Nossos meios de comunicação
de massa nos habituaram a uma restrita aplicação do vocábulo “profeta”. Mas o
Concílio nos lembra: “Cristo, o grande profeta... exerce seu múnus profético
não só através da hierarquia, mas ainda por meio dos leigos, aos quais por isso
constituiu suas testemunhas”. Pesada herança, especialmente nos tempos que
corre. Tentamos às vezes fugir a ela, descarregando a responsabilidade nos
chamados “profissionais” do anúncio: padres, religiosos, catequistas. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 88(89),4-5. 29-30.
31-32. 33-34 (R.29a)
Guardarei eternamente
para ele a minha graça!
“Eu firmei uma
Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor:
Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração
garantirei o teu reinado!”
Guardarei
eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança
indissolúvel. Pelos séculos sem fim conservarei sua descendência, e o seu
trono, tanto tempo quanto os céus, há de durar”.
“Se seus filhos,
porventura, abandonarem minha lei e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança;
se, pecando, violarem minhas justas prescrições e se não obedecerem aos meus
santos mandamentos:
Eu então,
castigarei os seus crimes com a vara, com açoites e flagelos punirei as suas
culpas. Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor e nem hei de
renegar o juramento que lhes fiz.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus 6,24-34
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ninguém pode
servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e
desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a
vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com vosso corpo, com o
que havereis de vestir. Afinal a vida não vale mais do que o alimento, e o
corpo, mais do que a roupa? Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não
colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os
alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? Quem de vós pode prolongar a duração
da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai
como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. Porém, eu vos
digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. Ora,
se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no
forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que vamos
comer? Que vamos beber? Como vamos nos vestir? Os pagãos é que procuram essas
coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. Pelo
contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e
a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. Portanto, não vos
preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações!
Para cada dia, bastam seus próprios problemas”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
vida moderna é cada vez mais marcada pela satisfação de necessidades urgentes
criadas pela sociedade e pela cultura. A busca da satisfação dessas
necessidades nos ocupa praticamente o tempo todo e nunca obtém pleno sucesso,
pois sempre fica faltando alguma coisa. Por que acontece isso? É porque a
pessoa contemporânea deixou de lado o Deus verdadeiro para se colocar ao
serviço dos deuses que marcam o paganismo moderno, como o dinheiro, o prazer e o
poder, e esses deuses nunca estão satisfeitos e nem trazem satisfação para o
coração humano. É claro que não devemos nos alienar, nos afastar do mundo como
se ele fosse uma coisa má, mas não distanciamento não pode significar servidão
aos deuses e mitos da modernidade. (CNBB)
Nada
mais contrário à espiritualidade do Sermão da Montanha do que a ansiedade por
causa da sobrevivência pessoal, em termos de satisfação das necessidades
materiais. A preocupação exagerada em relação aos bens deste mundo revela que a
opção fundamental do discípulo do Reino está alicerçada na própria segurança e
nos esforços humanos para consegui-la, e não em Deus. Quem orienta sua vida
pela busca do Reino de Deus e sua justiça, não tem por que deixar-se dominar
pela avidez de bens materiais. O olhar do discípulo centra-se no que é
essencial. O resto vem-lhe por acréscimo. Numa sociedade como a nossa, em que
somos pressionados a consumir e acumular para garantir o nosso futuro, e na
qual se exalta o valor do trabalho, da produção e da planificação, é desafiador
por em prática este ensinamento de Jesus. Muitos irão considerá-lo utópico e
impraticável. Outros acharão que seus destinatários são um pequeno grupo de
pessoas especiais, capazes de se manterem radicalmente livres diante do
consumismo moderno. Outros, ainda, o tomarão como fundamento de uma religião
ecológica, baseada num estilo de vida espontâneo, sem preocupações. Nada disto
corresponde ao pensamento de Jesus. Seu esforço concentrou-se em levar os
discípulos a terem confiança total em Deus e na sua providência. Esta será a
opção orientadora de suas vidas, eles saberão como colocá-la em prática. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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