segunda-feira, 11 de julho de 2016

Evangelho Comentado do Dia 13/07/2016 quarta-feira

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 11,25-27

Naquele tempo Jesus pôs-se a dizer:

"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos.

Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e a quem o Filho o quiser revelar". - Palavra da Salvação.


Comentários:

O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós. (CNBB)

O verdadeiro conhecimento de Jesus e do Pai não se adquire através de estudos e pesquisas teóricas. Ele é oferecido como dom livre e gratuito. Neste âmbito, pessoas tidas como sábias e doutas perdem para os pequeninos. Os sábios, pensando poder conhecer a Deus por si mesmos, correm o risco de criar um deus à sua imagem e semelhança, com todas as limitações humanas. Enquanto isso, os pequeninos, conscientes de suas limitações, dependem unicamente de Deus para conhecê-lo. Ser sábio ou pequenino nada tem a ver com condição social ou econômica. Trata-se, isto sim, de modos de posicionar-se diante de Deus e de seu Filho Jesus. É este quem revela a identidade do Pai a quem ele quer, na medida em que a pessoa esteja disponível para tornar-se sua discípula. As palavras de Jesus, especialmente suas parábolas, oferecem pistas para a compreensão do Pai. Por outro lado, este pode ser conhecido mediante o modo de ser e agir de Jesus. A misericórdia do Filho é expressão da misericórdia do Pai. Seu respeito pelos pobres e marginalizados, sua atitude de valorizar as mulheres e as crianças, seu esforço para libertar o ser humano de toda sorte de escravidão revelam o profundo amor de Deus pela humanidade. Portanto, é na contemplação de Jesus e no seguimento de seus passos que o discípulo tem acesso ao Pai. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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