Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Santo do Dia: SERAFIM
DE SAROV
Antífona: Antífona: Salmo
53,6.8 - É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de
todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome,
porque sois bom.
Oração do Dia: Ó Deus, sede generoso para com vossos filhos e filhas e
multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança
e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Profecia de
Miquéias 7,14-15.18-20
Apascenta o teu
povo com o cajado da autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes
dispersos pela mata e pelos campos cultivados; que eles desfrutem a terra de
Basã e Galaad, como nos velhos tempos. E, como foi nos dias em que nos fizeste
sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. Qual Deus existe, como tu, que
apagas a iniquidade e esqueces o pecado daqueles que são resto de tua
propriedade? Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é a misericórdia.
Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas iniquidades e lançará ao fundo
do mar todos os nossos pecados. Tu manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão
de Abraão, como juraste a nossos pais, desde tempos remotos. - Palavra do Senhor.
Comentário: Há em Deus um poder bem maior
que o de afogar um exército no mar: o poder de aniquilar no coração do homem o
inimigo que pode perde-lo, o mal, o pecado. E há um abismo no qual pode ser
afogado esse inimigo: a misericórdia do Pai. “Qual o deus como tu... que se
compraz em usar de misericórdia?” (v. 18). Dele temos profunda necessidade. O
profeta quer suscitar no coração dos filhos de Israel e dispersos a confiança
no Deus que os está reunindo após o retorno do exílio. Também para nós,
cristãos, o exílio do pecado é coisa passada, desde o momento em que Cristo
ressuscitou para nossa ressurreição e vive para nossa vida. É necessário,
porém, que também nós, como o antigo podo, digamos a Deus de coração
arrependido: “Volta-te e tem piedade de nós!” (Missal Cotidiano)
Salmo: 84(85),2-4. 5-6.
7-8 (R.8a)
Mostrai-nos,
ó Senhor, vossa bondade.
Favorecestes, ó
Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. Perdoastes o pecado ao
vosso povo, encobristes toda a falta cometida; retirastes a ameaça que
fizestes, acalmastes o furor de vossa ira.
Renovai-nos, nosso
Deus e Salvador, esquecei a vossa mágoa contra nós! Ficareis eternamente
irritado? Guardareis a vossa ira pelos séculos?
Não vireis
restituir a nossa vida, para que em vós se rejubile o vosso povo? Mostrai-nos,
ó Senhor, vossa bondade, concedei-nos também vossa salvação!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 12,46-50
Naquele tempo, enquanto Jesus
estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: "Olha! Tua mãe e teus
irmãos estão aí fora, e querem falar contigo". Jesus perguntou àquele que
tinha falado:
"Quem é minha
mãe, e quem são meus irmãos?"
E, estendendo a mão para os
discípulos, Jesus disse: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele
que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e
minha mãe". - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
não quer que nós sejamos seus servos, pois o amor que ele tem por nós não
permite isso. O apóstolo São João nos diz no seu Evangelho que Jesus não chama
os seus seguidores de servos, mas de amigos, porque lhes revelou tudo o que o
Pai lhe deu a conhecer. Mas no Evangelho de hoje, Jesus vai mais além, ele nos
mostra que quer que todos os que ele ama e o amam sejam membros da sua família,
participem da sua vida divina. Para demonstrar o amor que temos por Jesus, não
basta apenas afirmar o amor que se sente por ele, é preciso ir além, é preciso
conhecer e realizar a vontade do Pai. Somente quem faz a vontade do Pai ama
verdadeiramente a Jesus, torna-se membro da sua família e participa da sua
vida. (CNBB)
O
serviço ao Reino exigiu de Jesus uma ruptura dramática dos laços familiares,
difícil de ser entendida pela sociedade da época. O sentido da solidariedade
era muito agudo no mundo bíblico. E a solidariedade, no interno da família, era
indispensável para a sobrevivência, seja no nível humano seja no nível social.
A perda do referencial familiar redundava na perda da identidade social.
Portanto, a ruptura dos laços familiares eram uma espécie de suicídio. É bem
provável que tal atitude fosse raríssima, ou até mesmo inexistente, no ambiente
bíblico. A interrogação de Jesus: "Quem é minha mãe e quem são meus
irmãos?" deve ter causado um sobressalto nos ouvintes. Para poder
entendê-la corretamente, era preciso pensar como ele. Afinal, ele dava mostras
de não ser um tresloucado. A opção de Jesus decorria da centralidade do Reino
de Deus em sua vida. O Mestre estabelecia laços tão profundos entre os que
aderiam a ele, a ponto de transformá-los numa grande família. Desta forma, os
discípulos podiam considerar-se perfeitamente irmãos, irmãs e mães. Era assim
que Jesus se sentia quando estava com eles. Também era assim que deveriam
sentir-se quando se reuniam em comunidade, pois pertenciam, agora, com Jesus, a
uma nova família. Os laços de sangue ficavam em segundo lugar. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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