Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Memória Facultativa: BRÍGIDA
DA SUÉCIA
Antífona: Antífona: Salmo
53,6.8 - É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de
todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome,
porque sois bom.
Oração do Dia: Ó Deus, sede generoso para com vossos filhos e filhas e
multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança
e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 7,1-11
Palavra comunicada
a Jeremias, da parte do Senhor: “Põe-te à porta da casa do Senhor e lá anuncia
esta palavra, dizendo: Ouvi a palavra do Senhor, todos vós de Judá, que entrais
por estas portas para adorar o Senhor. Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de
Israel: Melhorai vossa conduta e vossas obras, que eu vos farei habitar neste
lugar. Não ponhais vossa confiança em palavras mentirosas, dizendo: ‘É o templo
do Senhor, o templo do Senhor, o templo do Senhor!’ Mas, se melhorardes vossa
conduta e vossas obras, se fizerdes valer a justiça, uns com os outros, não
cometerdes fraudes contra o estrangeiro, o órfão e a viúva, nem derramardes
sangue inocente neste lugar, e não andardes atrás de deuses estrangeiros, para
vosso próprio mal, então eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a
vossos pais, desde sempre e para sempre. Eis que confiais em palavras
mentirosas, que para nada servem. Como?! Roubar, matar, cometer adultério e
perjúrio, queimar incenso a Baal, e andar atrás de deuses que nem sequer
conheceis; e depois, vindes à minha presença, nesta casa em que meu nome é
invocado, e dizeis: ‘Nenhum mal nos foi infligido’, tendo embora cometido todas
essas abominações. Acaso, esta casa, em que meu nome é invocado, tornou-se a
vossos olhos uma caverna de ladrões? Eis que também eu vi”, diz o Senhor. - Palavra do Senhor.
Comentário: O profeta desmascara a
hipocrisia de sua gente, por cuja causa o templo se tornou lugar tradicional de
ajuntamento, mas sem verdadeiro relacionamento com Deus. É um aviso também para
os cristãos. Pensemos em alguns santuários, particularmente em certos dias ou
épocas do ano; aqueles que jamais têm tempo para participar da missa dominical,
aqueles que não pagam as dívidas, que enganam as esposas, os curiosos... lá se
encontram, misturados aos que exercem um verdadeiro ato de fé. O Senhor recebe
a todos, por certo; tem para todos uma palavra de perdão, exceto para aqueles
que tentam mascarar com preces, e ofertas que não mudam a vida, sua equívoca
situação. O profeta reprova a estes em nome de Deus. (Missal Cotidiano)
Salmo: 83(84),3. 4.
5-6a.8a. 11 (R. 2)
Quão amável,
ó Senhor, é vossa casa!
Minha alma
desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha
carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo!
Mesmo o pardal encontra
abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus
filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! vossos altares, ó
meu Rei e meu Senhor!
Felizes os que
habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós
têm sua força, Caminharão com um ardor sempre crescente.
Na verdade, um só
dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! Prefiro estar no
limiar de vossa casa, a hospedar-me na mansão dos pecadores!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 13,24-30
Naquele tempo, Jesus contou outra parábola à multidão: “O
Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto
todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando
o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os
empregados foram procurar o dono e lhe disseram:
Senhor, não semeaste boa
semente no teu campo? Donde veio então o joio?’
O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os
empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ O dono
respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o
trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi
aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser
queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’” -
Palavra da Salvação.
Comentários:
A
contradição faz parte da vida de todos nós porque, se por um lado temos a
presença da graça em nossas vidas e o chamado à santidade, por outro conhecemos
a realidade do pecado como consequência da tendência para o mal, que é a
concupiscência, que ficou na natureza humana como uma marca deixada pelo pecado
original. Isso significa que a parábola do trigo e do joio nos mostra não
apenas a realidade do mundo em que vivemos e as suas contradições, mas também a
nossa própria vida, na qual sempre vemos o bem que queremos e algumas vezes
praticamos o mal que não queremos. Isso não significa que é legítimo ceder ao
joio que marca a nossa vida, mas que devemos estar sempre atentos a ele para
não cairmos em tentação. (CNBB)
A
parábola do joio e do trigo oferece uma chave de compreensão da história
humana. Para os que desejam um mundo expurgado de toda maldade, onde impere a
justiça e o amor seja o parâmetro das relações interpessoais, o Evangelho
ensina que deverão conformar-se com a coexistência de bons e malvados, puros e
pecadores, justos e injustos. Ademais, até no coração dos bons, dos puros e dos
justos existem elementos de maldade, de pecado e de injustiça. E, na direção
inversa, no coração dos malvados, dos pecadores e dos injustos, sem dúvida
existem elementos de bondade, de pureza e de justiça. A coexistência destes
dois tipos de elementos é inevitável. É a ambiguidade da história e da
realidade humana! O discípulo do Reino deve convencer-se que a História é o
tempo da misericórdia. Tempo de acolher os pecadores e de propor-lhes o caminho
da conversão. Assim agiu Jesus! Para escândalo de seus adversários, seu
ministério consistiu em solidarizar-se com os que viviam longe do Reino, a fim
de atrai-los para Deus. Recusou-se, peremptoriamente, a assumir a postura de
juiz, como queriam os que já se tinham na conta de salvos. Contra estes, sim,
foi implacável. O discípulo do Reino imita a benevolência e a misericórdia do
Mestre. Longe de pretender fazer-se juiz dos pecadores, esforça-se por fazê-los
voltar para Deus. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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