17ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Santo do Dia: INOCÊNCIO I - Papa
Antífona: Antífona: Salmo
67,6-7.36 - Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua
casa; é ele que dá força e poder a seu povo.
Oração do Dia: Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso
auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para
que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos
abraçar os que não passam. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 18,1-6
Palavra dirigida a
Jeremias, da parte do Senhor: “Levanta-te e vai à casa do oleiro, e ali te
farei ouvir minhas palavras”. Fui à casa do oleiro, e eis que ele estava
trabalhando ao torno; quando o vaso que moldava em barro se avariava em suas
mãos, ei-lo de novo a fazer com esse material um outro vaso, conforme melhor
lhe parecesse aos olhos. Fez-se em mim a palavra do Senhor: “Acaso não posso
fazer convosco como este oleiro, casa de Israel? diz o Senhor. Como é o barro
na mão do oleiro, assim sois vós em minha mão, casa de Israel”. - Palavra do Senhor.
Comentário: Seria preciso ver um oleiro a
trabalhar, para compreender a parábola; mas há sempre o risco de materializar a
cena com relação a Deus. Na realidade, a mensagem de Jeremias é que Deus tem
toda a iniciativa na história da aliança, e o povo deve corresponder a seu “trabalho”.
Deus ama aquilo que faz, trabalha com cuidado, não arruína a obra de suas mãos.
Deus não rejeita por capricho ou despeito, como poderia fazer um oleiro com um
fragmento que não assenta bem... Deus é salvador, mas de seres livres que têm a
responsabilidade de lhe esvaziar a obra. Porém às vezes, não nos surpreendemos
a atribuir a Deus a culpa de nossas “ruptura”? O azar é nosso se nos “agitamos”
desajeitadamente em suas mãos paternas, que nos querem “fabricar” (Is 64,7). Entretanto,
inconstantes e inconsequentes que somos, Deus está sempre em atividade para “nos
refazer”. A parábola parece ameaça e é promessa: Deus salva não por mérito
nosso, mas por amor gratuito. (Missal Cotidiano)
Salmo: 145,1-2. 3-4. 5-6
(R.5a)
Feliz quem
se apoia no Deus de Jacó!
Bendize, minh'alma,
ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!
Não ponhais vossa
fé nos que mandam, não há homem que possa salvar. Ao faltar-lhe o respiro ele
volta para a terra de onde saiu; nesse dia seus planos perecem.
É feliz todo homem
que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O
Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 13,47-53
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “O Reino dos
Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo.
Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e
recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. Assim
acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos
que são justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e
ranger de dentes. Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre
da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que
tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Quando Jesus terminou de contar
essas parábolas, partiu dali. - Palavra
da Salvação.
Comentários:
A
presença do Reino de Deus na nossa história não pode ser obscurecida pela
presença do mal no mundo. As pessoas devem ser capazes de analisar toda a
realidade a partir dos critérios do Reino para, à luz do Espírito Santo, ser
capaz discernir o bem do mal e escolher o que contribui para que ela possa se
aproximar cada vez mais de Deus. Mas esta distinção não dá ao cristão o direito
de condenar os que erram, ao contrário, ele deve ser um instrumento nas mãos de
Deus para que todos sejam capazes de fazer esta distinção e trilhar os caminhos
do bem. (CNBB)
Quando
Jesus perguntou aos seus discípulos, se tinham entendido o que lhes tinha
ensinado por meio das parábolas, eles responderam "sim". Portanto,
consideravam-se instruídos nos mistérios do Reino, conhecedores de sua dinâmica
e aptos para se tornarem seus anunciadores. Sua sabedoria consistia em terem
participado da revelação feita pelo Pai e conhecido a novidade do Reino instaurado
por Jesus. Os novos mestres sabiam combinar o novo e o velho, reconhecendo a
continuidade entre o Antigo Testamento e a novidade cristã. Diferentemente dos
antigos escribas, aferrados ao texto da Lei e preocupados em interpretar-lhe o
sentido, o escriba instruído sobre o Reino dos Céus sabia descobrir a unidade
da História, desde os seus primórdios até a chegada do Messias Jesus. Era
sempre o mesmo Deus quem agia. O mesmo Israel era o destinatário privilegiado
do anúncio do Reino, chamado a se tornar o verdadeiro Israel, não mais escravo
da letra da Lei, mas sim livre para viver segundo o seu espírito. A nova Lei do
Reino consistiu na radicalização da antiga, reinterpretada por Jesus, ao
redescobrir seu sentido original, correspondente ao querer do Pai. Novo e velho
estariam presentes no ensinamento dos discípulos do Reino. O velho oferecendo o
solo onde o novo pode desenvolver-se. O novo tomando o velho como referencial
de sua articulação, sem tradicionalismos nem saudosismos. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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