18ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Memória Facultativa: PEDRO JULIÃO EYMARD
Antífona: Antífona: Salmo
69,2.6 - Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor em
socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis
mais.
Oração do Dia: Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos
e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia,
restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 30,1-2.12-15.18-22
Palavra que foi
dirigida a Jeremias, da parte do Senhor: “Isto diz o Senhor, Deus de Israel:
Escreve para ti, num livro, todas as palavras que te falei. Isto diz o Senhor:
Incurável é tua ferida, maligna tua chaga; não há quem conheça teu diagnóstico;
uma úlcera tem remédio, mas em ti não se produz cicatrização. Todos os teus
amigos te esqueceram, não te procuram mais; eu te causei uma ferida, como se
fosses inimigo, como um castigo cruel: por causa do grande número de maldades
que te fez endurecer no pecado. Por que gritas em teu sofrimento? É insanável a
tua dor. Eu te tratei com rudeza por causa das tuas inúmeras maldades e por
causa do teu endurecimento no pecado. Isto diz o Senhor: Eis que eu mudarei a
sorte das tendas de Jacó e terei compaixão de suas moradias, a cidade
ressurgirá das suas ruínas e a fortaleza terá lugar para suas fundações; de lá
sairão cânticos de louvor e sons festivos. Hei de multiplicá-los, eles não
diminuirão, hei de glorificá-los, eles não serão humilhados. Teus filhos serão
felizes como outrora, e sua Comunidade, estável na minha presença; e agirei
contra todos os que os molestarem. Para chefe será escolhido um dos seus, e o
soberano sairá do seu meio; eu o incitarei, e ele se aproximará de mim. Quem
dará a vida em penhor da sua aproximação de mim? – diz o Senhor. Sereis meu
povo e eu serei vosso Deus. - Palavra do
Senhor.
Comentário: Abre-se o “livro da
consolação” de Jeremias. Fiel à missão de gritar com força ao povo que sua
desdita é punição de seu afastamento da aliança com Deus, que o libertara e
salvara, o profeta convida agora o povo à esperança. Deus castiga, não para
aniquilar, mas para restaurar. A restauração será algo novo como uma criação,
um relacionamento de intimidade nunca dantes realizado entre Deus e o povo,
será a nova aliança. Este primeiro trecho (aqui lembrado) opõe ao estado
irremediável do povo exilado a obra renovadora de Deus, porque sua fidelidade e
seu amor são mais fortes que a infidelidade e desamor do povo. Ainda hoje,
enquanto os homens odeiam e destroem, Deus ama sempre e está em ação para
reconstruir, enquanto forças ou tendências antagônicas se digladiam, Deus faz
sempre algo novo, porque sua obra é obra de amor. Para colaborar com Deus é
necessário amar muito, como Cristo. (Missal Cotidiano)
Salmo: 101(102), 16-18.
19-21. 29.22-23 (R. 20b)
O Senhor
olhou a terra do alto céu
As nações
respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o
Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a
oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece.
Para as futuras
gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele
inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu,
para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados.
Assim também a
geração dos vossos servos terá casa e viverá em segurança, e ante vós se
firmará sua descendência. Para que cantem o seu nome em Sião e louve ao Senhor
Jerusalém, quando os povos e as nações se reunirem e todos os impérios o
servirem.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 14,22-36
Depois que a multidão comera até
saciar-se, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua
frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois
de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus
continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas
ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os
discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando
sobre o mar, ficaram apavorados e disseram:
"É um fantasma". E gritaram de medo.
Jesus, porém, logo lhes disse:
"Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!" Então Pedro lhe disse:
"Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a
água". E Jesus respondeu: "Vem!" Pedro desceu da barca e começou
a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com
medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!" Jesus logo
estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse:
"Homem fraco na fé, por que duvidaste?"
Assim que subiram na barca, o
vento se acalmou. Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo:
"Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!" Após a travessia,
desembarcaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam
a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; e pediam que
pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram,
ficaram curados. - Palavra da Salvação.
Comentários:
O
fato de Jesus caminhar sobre as águas é causa de assombro para os seus
discípulos, principalmente porque, segundo o livro de Jó, somente Deus caminha
sobre o mar, de modo que este fato revela aos discípulos que estão diante do
verdadeiro Deus que se fez homem e está no meio de nós, mas inicialmente a
surpresa é tão grande que gera dúvida em seus corações que, depois de serem
iluminados pela fé, os levam ao reconhecimento da pessoa divina que está diante
dele. Assim também nós, que recebemos muitas graças de Deus, só o
reconheceremos quando nossos corações forem iluminados pela fé, de modo que
possamos superar o nosso assombro inicial. (CNBB)
A
censura de Jesus a Pedro por ter duvidado estende-se também aos demais
discípulos. Afinal, a fé pequena do líder expressava a situação do grupo inteiro.
Como Pedro, os demais ainda não tinham chegado a consagrar-se inteiramente a
Jesus, depositando nele uma confiança inabalável, mormente nos momentos de
dificuldade. Daí o risco de serem tragados pelas ondas das perseguições e das
adversidades. O simples fato de conviver com o Mestre era insuficiente para
fazer a fé penetrar no coração dos discípulos. A adesão efetiva exigia muito
mais. Não bastava deixar-se encantar pela sublimidade de seus ensinamentos nem
se empolgar diante da grandiosidade de seus milagres. Era necessário deixar-se
transformar por suas palavras, e descobrir, para além dos milagres, a
identidade messiânica de Jesus e buscar imitar seu modo de proceder. Só assim a
fé se torna consistente, capaz de superar as provações. Por outro lado, a
censura de Jesus é um alerta para os líderes da comunidade. Também eles
poderiam padecer de uma fé inconsistente, a ponto de correr o risco de sucumbir
nos momentos de provação. Sendo severos com quem dava os primeiros passos da
fé, deveriam ter suficiente humildade para reconhecer sua própria condição.
Afinal, também eles poderiam vir a fracassar no seu testemunho de fé. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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