18ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Memória: JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY
Antífona: Antífona: Jeremias
3,15 - Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com
inteligência e sabedoria.
Oração do Dia: Deus de poder e misericórdia, que tornastes São João Maria
Vianney um pároco admirável por sua solicitude pastoral, dai-nos, por sua
intercessão e exemplo, conquistar no amor de Cristo os irmãos e irmãs para vós
e alcançar com eles a glória eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 31,31-34
Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a
casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; não como a aliança que fiz
com seus pais, quando os tomei pela mão para retirá-los da terra do Egito, e
que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles, diz o Senhor. Esta será
a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, diz o
Senhor: imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu
coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. Não será mais necessário ensinar
seu próximo ou seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’; todos me reconhecerão,
do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais
lembrarei o seu pecado. - Palavra do Senhor.
Comentário: Da indefectível fidelidade de
Deus à sua aliança, Jeremias é levado a uma luminosa visão do futuro. Deus
purificou intensamente o seu povo despojou-o de tudo com vistas a uma
interiorização. Quando tudo falha, o homem é convidado a entrar em si mesmo e
aí encontra Deus, que o ama e espera. Sobre as ruínas da antiga aliança
despedaçada surge, por iniciativa de Deus, uma “nova aliança”. Nova, não porque
substitua a primeira, já tantas vezes renovada, mas porque diferente dela. Não
escrita em tábuas de pedra, externa, porém impressa no coração, íntima:
relacionamento pessoal de cada um com Deus. “Conhecimento” verdadeiro, “experiência”
de Deus, “religião do espírito”. Assim Jesus a realizará (cf Jo 4, 24): “a nova
aliança em seu sangue” (1Cor 11,25; Lc 22,20). “mandamento novo” que une num
único amor os homens e Deus (Jo 13,34; 17,11-23). Quando viveremos esta nova
aliança em seu verdadeiro espírito? (Missal Cotidiano)
Salmo: 50(51),12-13.
14-15. 18-19 (R. 12a)
Ó Senhor,
criai em mim, um coração que seja puro!
Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo e
confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e
para vós se voltarão os transviados.
Pois não são de vosso agrado os
sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha
alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 16,13-23
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de
Filipe e ali perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do
Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Simão
Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus
lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano
que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a
minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que
tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra
será desligado nos céus”. Jesus, então, ordenou aos discípulos que não
dissessem a ninguém que ele era o Messias. Jesus começou a mostrar aos seus
discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos
sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no
terceiro dia. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo,
dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!
Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és
para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as
coisas dos homens!” - Palavra da
Salvação.
Comentários:
O
Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal. A
primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à
nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as consequências da nossa fé para a
nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso
conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da
Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento
na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender
nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda
pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas
uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida
concreta. (CNBB)
A
identificação do Messias Jesus passa por três etapas. Na primeira, Jesus quer
saber o que as pessoas pensam a seu respeito. O povo, seguindo a tradição,
considera-o como um dos antigos profetas redivivos. Desta forma, a identidade
de Jesus careceria de originalidade, definindo-se a partir de personagens do
passado cuja volta era esperada no final dos tempos. Na segunda, a
identificação de Jesus revela-se no que o grupo que lhe é mais achegado pensa a
seu respeito. É Pedro quem afirma: "Tu és o Messias, o Filho do Deus
vivo!" Tais palavras revelam a originalidade de Jesus, sua condição de
Filho de Deus. Torna-se desnecessário recorrer a personagens paralelos para
identificá-lo. Sua origem é divina, e foi o Pai quem o constituiu Messias.
Pedro foi capaz de responder corretamente à pergunta do Mestre, por ter
recebido uma revelação da parte do Pai. Na terceira, Jesus vê-se obrigado a
acrescentar um elemento importante, não contemplado na resposta de Pedro: o
Messias, Filho de Deus, estava destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos,
morrer e, no terceiro dia, ressuscitar. Logo, era um Messias sofredor. Sem a
elucidação feita por Jesus, os discípulos correriam o risco de nutrir uma
imagem distorcida a seu respeito. A bem da verdade, era preciso deixar tudo
esclarecido. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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