21ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio comum ou dos Santos - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Antífona: Antífona: Pr 31,30.28 A mulher que teme a Deus será louvada; seus filhos a
proclamam feliz e seu marido a elogia.
Oração do Dia: Ó Deus, consolação dos que choram, que acolhestes misericordioso
as lágrimas de santa Mônica pela conversão de seu filho Agostinho, dai-nos,
pela intercessão de ambos, chorar os nossos pecados e alcançar o vosso perdão. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Primeira Carta de
São Paulo aos Coríntios 1,26-31
Irmãos, considerai
vós mesmos como fostes chamados por Deus. Pois entre vós não há muitos sábios
de sabedoria humana nem muitos poderosos nem muitos nobres. Na verdade, Deus
escolheu o que o mundo considera como estúpido, para assim confundir os sábios;
Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, para assim confundir o que é
forte.
Deus escolheu o que
para o mundo é sem importância e desprezado, o que não tem nenhuma serventia,
para assim mostrar a inutilidade do que é considerado importante, para que
ninguém possa gloriar-se diante dele. É graças a ele que vós estais em Cristo
Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus: sabedoria, justiça,
santificação e libertação, para que, como está escrito, “quem se gloria,
glorie-se no Senhor”. - Palavra do
Senhor.
Comentário: O discurso sobre a sabedoria
humana e a sabedoria divina torna-se agora referência concreta à própria
experiência da comunidade de Corinto. Esta, com efeito, aparece ao Apóstolo
como exemplificação e concretização modelar da sabedoria divina, contrária à do
mundo. A vocação cristã foi, de fato, dirigida a pessoas privadas de
possibilidades e meios de que se pudessem gabar e nas quais pudessem confiar.
São um exemplo de fraqueza e tolice aos olhos do mundo. Contudo, justamente a
esses é que Deus chamou à fé. Porque as escolhas divinas seguem um critério
alheio a toda possibilidade de autoglorificação e vaidade do homem em face de
Deus. O homem permanece sempre criatura devedora diante do Criador; também no
âmbito de sua salvação. (Missal Cotidiano)
Salmo: 32,12-13. 18-19.
20-21 (R. Cf. 12b)
Feliz o povo
que o Senhor escolheu por sua herança!
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a
nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele
se inclina para olhar todos os homens.
Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que
o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas
vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
No Senhor nós esperamos confiantes,
porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele,
seu santo nome é nossa única esperança.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus 25,14-30
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta
parábola: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes
entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro,
um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado
que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou
outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas
aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o
dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar
contas com os empregados.
O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos.
Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e
fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito
mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois
talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais
dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste
fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar
da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e
disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e
ceifas onde não semeaste.
Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o
que te pertence’.
O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu
sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias
ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com
juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e
dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá
em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a
este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de
dentes!’” - Palavra da Salvação.
Comentários:
Um
dos maiores perigos que ameaçam a verdadeira vivência da fé é o medo. Este medo
faz com que não sejamos capazes de produzir os frutos exigidos pelo Reino de
Deus. Mas esse medo sempre aparece com máscaras que nos enganam e uma das mas
sutis que encontramos é aquela que é confundida com a virtude da prudência.
Perguntamos se é prudente fazer isso ou aquilo e em nome da prudência
justificamos o nosso medo. Nesta hora, devemos nos recordar de Maria, a Virgem
prudentíssima, que não julgou prudente conversar com José antes de responder ao
Anjo ou ficou esperando a vida inteira pelo milagre de Caná. (CNBB)
Os
três servos, aos quais o senhor confiou uma certa soma de dinheiro, servem para
ilustrar dois diferentes tipos de discípulos, com relação aos dons que
receberam de Deus. Os dois primeiros representam os discípulos que se servem do
tempo presente para viver intensamente o amor e a justiça. Incansavelmente
procuram praticar o bem, fazendo crescer os laços que os unem a Deus. A
fidelidade ao Pai impede-os de cruzar os braços e viver na inatividade. Existe
sempre algo de bom a ser realizado. O terceiro servo, medroso e ocioso,
contrasta com os dois primeiros, corajosos e operosos. Seu modo de agir é uma
alusão ao comportamento dos discípulos que, embora não façam nada de errado,
são incapazes de um gesto grandioso de solidariedade, ou de jogar-se de corpo e
alma na causa da justiça. São os que pensam ter observado com fidelidade os
mandamentos, só porque os cumpriram, ponto por ponto, embora não pratiquem o
que é mais fundamental: a misericórdia, o amor e a justiça. Vivendo uma vida
mesquinha e sem relevância, tais discípulos vegetam espiritualmente. Eles se
conservam distantes dos grandes desafios da humanidade, especialmente dos
pobres e dos sofredores. E pensam que a realização de um punhado de normas seja
suficiente para colocá-los em dia com as exigências do Reino. O castigo
aplicado ao servo inútil não deixa margem para dúvidas. É hora de agir! (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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