22ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas
Antífona: Antífona: Salmo 118,46-47 Diante
dos reis falo da vossa aliança, sem temer a vergonha. Encontro alegria em
vossos preceitos, porque muito os amo.
Oração do Dia: Ó Deus, quisestes que São João Batista fosse o precursor do
nascimento e da morte do vosso Filho; como ele tombou na luta pela justiça e a
verdade, fazei-nos também lutar corajosamente para testemunhar a vossa palavra.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 1,17-19
Naqueles dias, a palavra do Senhor foi-me dirigida: "Vamos,
põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer:
não tenhas medo, senão, eu te farei tremer na presença deles. Com efeito, eu te
transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de
bronze, contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos
sacerdotes e ao povo da terra; eles farão guerra contra ti, mas não
prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te", diz o Senhor. -
Palavra do Senhor.
Comentário: Quem veste longa túnica
flutuante, a cinge (coloca o cinto) para o trabalho ou para a luta. Quando a
perseguição cerca por fora, surgem por dentro os medos que paralisam; o profeta
deve superá-los confiando em Deus. Se falhar na confiança, ficará invadido de
medos que se multiplicam, como que atiçados por Deus. Três comparações
expressivas: “praça-forte”, “coluna”, “muralha”: cairá a cidade, abrirão brecha
na sua muralha, derrubarão suas colunas. O profeta resistirá: como? (Missal Cotidiano)
Salmo: 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15ab
e 17 (R. 15a)
Minha boca
anunciará vossa justiça.
Eu procuro meu
refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois
justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
Sede uma rocha
protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha
força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu
Deus, das mãos do ímpio.
Porque sois, ó
Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu
apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
Minha boca
anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me
ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Marcos 6,17-29
Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João, e
colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do
seu irmão Filipe, com quem se tinha casado.
João dizia a Herodes: "Não te é permitido ficar com a
mulher do teu irmão". Por isso, Herodes o odiava e queria matá-lo, mas não
podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e
santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado
quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de
Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e
os cidadãos importantes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou,
agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: "Pede-me
o que quiseres e eu te darei".
E lhe jurou dizendo: "Eu te darei
qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino".
Ela saiu e perguntou à mãe: "O que vou pedir?" A mãe respondeu:
"A cabeça de João Batista". E, voltando depressa para junto do rei,
pediu: "Quero
que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista". O rei
ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante
dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a
cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato
e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de
João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Todos
nós temos dificuldades para viver a radicalidade exigida pelo Evangelho e
diversas vezes nos acovardamos diante das ameaças. Uma das maiores ameaças que
sofremos hoje, quando procuramos viver o Evangelho, encontra-se no fato de que
a sociedade ridiculariza todos aqueles que não fundamentam a sua vida nos
valores do mundo. Mas isso também acontecia nos tempos de Jesus, como podemos
perceber na narrativa da morte de João Batista e no julgamento do próprio
Jesus. Mas nós não podemos ceder aos mecanismos que são usados pelo mundo
moderno contra o Evangelho; devemos expor com coerência as verdades da nossa
fé. (CNBB)
O
relato do destino trágico de João Batista serve de lição para os discípulos de
Jesus, no exercício da missão. A liberdade, que o Precursor demonstrou, deverá
ser imitada por quem está a serviço do Reino, e se defronta com tiranos e
prepotentes, que intimidam e querem calar quem lhes denuncia as mazelas. Prevalecendo-se
de sua condição, Herodes seduziu a mulher do irmão para se casar com ela. João
Batista não teve medo de enfrentá-lo, e dizer-lhe não ser permitido conservar
como esposa, quem não lhe pertencia. Sua condição real não lhe dava o direito
de praticar tamanha arbitrariedade. O profeta João sabia exatamente com quem
estava falando. Ele um "zé ninguém", questionando uma autoridade
estabelecida pelo imperador, com direitos quase absolutos sobre os cidadãos.
Por isso, não lhe parecia errado atropelar o direito sagrado de seu irmão, de
ter uma esposa. Por outro lado, todos conheciam muito bem o espírito violento
da família de Herodes. Mesmo assim, João não hesitou em denunciá-lo
publicamente. Quiçá não contasse com a ira de Herodíades, atingida também pela
denúncia. Foi ela quem instigou Herodes a consumar sua maldade: decapitar a
quem mandara lançar na prisão, por ter-lhe lançado em rosto o seu pecado. O
testemunho de João Batista inspira a quem se tornou discípulo da verdade. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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