Deus
Pai de amor, concedei-nos acreditar na vossa presença entre nós e a dedicar
tempo para fortalecer os laços de nossa fé. A exemplo de Santa Regina,
fazei-nos dedicar todo nosso amor para vos louvar acima de todas as coisas. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Santa Regina viveu no terceiro século. Era filha de uma
mulher chamada Clement Alise. Seu pai era um pagão da região de Burgundy, na
França. A situação financeira de sua família era boa. Tinham muitos bens. Sua
mãe simpatizava com os cristãos, mas não praticava a religião.
Morte de sua mãe: Sua mãe faleceu quando Regina era ainda
muito nova. Antes de morrer, porém, sua mãe a confiou aos cuidados da empregada
que já cuidava dela. Era uma mulher da confiança de sua mãe. Essa mulher era
cristã. Santa Regina continuou morando em sua casa e sendo cuidada pela mulher
cristã.
Reviravolta em sua vida: Quando o pai de Regina ficou
sabendo que a empregada que cuidava de sua filha era cristã, demitiu a
empregada e simplesmente expulsou a filha de sua casa. Sem ter para onde ir, Santa
Regina encontrou abrigo na casa da mulher que a tinha criado. Esta casa ficava
no bairro pobre da cidade. Lá, ela foi acolhida como membro da família e
continuou recebendo a formação cristã que a empregada já vinha lhe dando. Para
ajudar, ela assumiu um trabalho pouco nobre naquela época: ela foi pastorear
ovelhas.
A Beleza de Santa Regina: A história de Santa Regina diz que
ela era uma jovem portadora de grande beleza. E, por causa de sua beleza, o
prefeito da cidade, que se chamava Olybrius, apaixonou-se por ela e pediu sua
mão em casamento. O prefeito, porém, era pagão e assumidamente anticristão. E
Regina, consolidada na fé cristã, recusou o pedido.
Sofrimentos de Santa Regina: Furioso, o prefeito ordenou que
Regina fosse presa acusando-a de desacato a autoridade e bruxaria. Em seguida,
ordenou que Regina fosse torturada até o momento em que ela renegasse a fé
cristã e oferecesse sacrifícios aos ídolos pagãos que o prefeito cultuava.
Santa Regina resistiu às torturas em nome de sua fé e não renegou Jesus Cristo.
O prefeito não pode prosseguir com as torturas por causa de
uma viagem que tinha que fazer. Assim, mandou que ela continuasse presa,
acorrentada com ferros em sua cintura e amarrada às paredes de sua cela. Quando
o prefeito voltou da viagem, ainda insistiu no seu pedido de casamento, mas
Regina recusou novamente.
Torturas: Não se conformando com a rejeição de Santa Regina,
o prefeito passou a concentrar todas as suas forças no intuito de fazer Regina
renegar Jesus Cristo. Por isso, submeteu-a as maiores torturas. Começou com
açoites que fizeram sangrar todo o seu corpo. Em seguida, deitou-a em cima de
um cavalo feito de madeira que machucava sua coluna e esfolava sua pele. Em
seguida, suas unhas foram arrancadas e sua pele foi dilacerada por ganchos
enferrujados.
Santa Regina, porém não renegou sua fé e continuou firme.
Sua família adotiva sofria, chorava e rezava ao saberem de todas as torturas
que Regina sofria. Ao ver que ela ainda estava viva, o prefeito mandou que a
levassem novamente à sua cela. Lá, milagrosamente ela ficou curada. Ao saberem
deste fato, muitos do povo se converteram a Jesus Cristo.
A visão da Cruz de Cristo: Sem saber o que fazer, o prefeito
deixou-a alguns na prisão, sem comida e sem água. Numa das noites na prisão, Regina
teve uma maravilhosa visão da cruz de Jesus Cristo. Nesse momento, uma voz lhe
falou que, muito em breve, ela seria libertada. Santa Regina sentiu uma grande
consolação em seu coração.
Martírio: No dia seguinte, o prefeito Olybrius, vendo que
Santa Regina estava curada, começou a torturá-la de novo. Dessa vez, porém, com
mais fúria ainda. Ele mandou que ela fosse queimada com tochas nas laterais de
seu corpo. Depois, mandou que ela fosse crucificada. Ainda uma última vez, ele
quis que Santa Regina renegasse a fé, mas ela não cedeu. Então, ele mandou que
ela fosse decapitada.
Sinal de Deus: Muitas pessoas testemunharam a força e a fé
de Santa Regina diante do martírio. E muitas se converteram ao presenciarem seu
testemunho de fé. E Deus, que ama e defende seus santos, também quis dar um
sinal em favor de Santa Regina diante de todos. De fato, antes de Santa Regina
ser decapitada, uma pomba totalmente branca pousou sobre sua cabeça.
O carrasco fazia a pomba sair dali, mas a ave símbolo da paz
voltava à cabeça de Santa Regina. O povo pediu que o prefeito reconsiderasse,
mas este não cedeu. Então, finalmente, o carrasco decapitou Santa Regina e ela
foi libertada para a felicidade eterna como lhe tinha sido prometido na visão
do dia anterior.
A iconografia da Santa: Na arte cristã Santa Regina é
representada de várias maneiras, fazendo referência ao seu martírio. Primeiro,
como uma jovem presa à cruz e tochas acesas sendo queimando seus lados.
Outra representação é uma jovem com uma pomba branca sobre
sua cabeça. Ela também é representada como uma jovem na prisão, uma pomba sobre
a cabeça e uma cruz cheia de brilho. Por fim, ela é representada tendo um
cordeiro junto de si e sendo açoitada com ferros.
Devoção a Santa Regina: Santa Regina até hoje é bastante
venerada na região de Autun, na França e também na região sul da Alemanha. A
festa litúrgica de Santa Regina acontece no dia sete de setembro.
O culto desta santa pode ser comprovado com a descoberta em
1909 do “serviço eucarístico” de Alise. A descoberta constituía de um conjunto
que continha uma patena e três cálices que foram utilizados para a celebração
da eucaristia. A patena contém uma gravura de um peixe (o ichtus) e o nome de
“Regina”. O conjunto datado do século IV não deixa dúvidas quanto a existência
da jovem mártir.
A cidade Alise-Sainte-Reine, que cresceu aos pés do Monte
Auxois, a escolheu como patrona e a cada ano os habitantes organizam a
representação de um ‘mistério’ em sua honra e memória. Esta tradição é
confirmada a partir do ano 866 e perdura ainda hoje. Este é o ‘mistério’ mais
antigo celebrado sem interrupção na França. Em 1271 procedeu-se a confecção de
um novo busto relicário de prata com as armas da França, de Castela e da antiga
Borgonha.
A Confraria de Santa Regina, datada de 1544, foi criada
pelos religiosos de Flavigny e em 1644, com a reforma dos beneditinos de
Saint-Maur, a peregrinação teve um revigoramento e em 1659 os membros da
Confraria foram dotados por Mons. Luís Doni d’Attichy, Bispo de Autun, de 40 dias
de indulgencias. No século XVI os monges colocavam a corrente de Santa Regina
ao redor do pescoço dos peregrinos. Hoje a corrente é conservada na igreja
paroquial de Flavigny-sur-Ozerain e exposta à veneração dos peregrinos no dia
da festa da Santa, dia 7 de setembro.
Suas relíquias são conservadas na Abadia de
Flavigny-sur-Ozerain desde meados do século IX. O contato com o sarcófago da
santa é atestado no século IX. A cripta foi arranjada para receber o corpo da
santa. No século XVII, as relíquias da santa foram colocadas em um armário
atrás do altar-mor e são expostas no dia de sua festa.
Em 1648 os monges de Flavigny tomaram conhecimento de outro
corpo que diziam ser de Santa Regina e que havia sido doado por Carlos Magno a
Osnabrück, na Vestefália; os monges mandaram vir uma relíquia deste corpo, o
que desencadeou um conflito entre os Cordeliers de Alise e aos beneditinos de
Flavigny sobre a autenticidade desta relíquia.
Além de Flavigy-sur-Ozetain e Alise-Sainte-Reine há outros
locais onde Santa Regina é venerada: - Voisine, Yonne, uma capela datando de
1827 construída por dois habitantes após um voto feito na peregrinação a
Alise-Sainte-Reine - Drensteinfurt, Alemanha - Osnabrück, Vestefália
Fonte: a12.com - cruzterrasanta.com.br
- heroinasdacristandade.blogspot.com.br
Foto retirada da internet
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