3ª Semana do Saltério
Memória: SÃO TOMÁS DE AQUINO - Presbítero e Doutor
Prefácio comum ou dos pastores - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” – São Marcos
Antífona:
Daniel 12,3 Os sábios
refulgirão como esplendor do firmamento; e os que ensinaram a muitos a justiça
brilharão como estrelas para sempre.
Oração do Dia: Ó Deus, que tornastes santo Tomás de
Aquino um modelo admirável pela procura da santidade e amor à ciência sagrada,
dai-nos compreender seus ensinamentos e seguir seus exemplos. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Carta aos Hebreus 10,11-18
Todo sacerdote se
apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos
sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. Cristo, ao contrário, depois de
ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à
direita de Deus. Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam
postos debaixo de seus pés.
De fato, com esta
única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. É isto que
também nos atesta o Espírito Santo, porque, depois de ter dito: “Eis a aliança
que farei com eles, depois daqueles dias”, o Senhor declara: “Pondo as minhas
leis nos seus corações e inscrevendo-as na sua mente, não me lembrarei mais dos
seus pecados, nem das suas iniquidades”. Ora, onde existe o perdão, já não se
faz oferenda pelo pecado. - Palavra do Senhor.
Comentário: Se, na nova aliança, há uma
única oblação para o perdão dos pecados e a santificação, como se explica então
que, cada dia, sobre milhares de altares do mundo inteiro, se
"renove" o sacrifício da cruz? Na realidade, não se trata de
"renovar", no sentido de fazer novamente, mas de "reapresentar"
ao Pai o sacrifício do seu Filho, para que, olhando para este, nos conceda os
bens que sua morte e ressurreição nos alcançou. A Igreja "celebra a
memória" do sacrifício pascal de Jesus, "rendendo graças", como
ele fez na última ceia, por todo o mistério da salvação, cujos pontos
principais recorda na oração eucarística. A ação de graças (= Eucaristia) é o
verdadeiro sacrifício da Igreja. Mas não se trata de outro sacrifício, embora
torne presente e atual a morte-ressurreição de Jesus, "cada vez",
"até sua volta". O pão partido e o vinho derramado são símbolo de sua
morte dolorosa; a participação no pão e vinho nos coloca em comunhão com os
sentimentos de filial abandono ao Pai e de supremo amor pelos irmãos que constituem
o seu sacrifício, de maneira duradoura e perene. (Missal Cotidiano)
Salmo:
109,1. 2.
3. 4 (R. 4bc) Tu és eternamente sacerdote segundo a ordem do rei Melquisedec!
Palavra do Senhor ao meu Senhor:
“Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo
por debaixo de teus pés!”
O Senhor estenderá desde Sião vosso
cetro de poder, pois Ele diz: “Domina com vigor teus inimigos;
tu és príncipe desde o dia em que
nasceste; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora,
eu te gerei!”
Jurou o Senhor e manterá sua palavra:
“Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!”
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4,1-20
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo às
margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele,
de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia
junto às margens, na praia.
Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E,
em seu ensinamento, dizia-lhes: “Escutai! O semeador saiu a semear. Enquanto
semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a
comeram. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra;
brotou logo, porque a terra não era profunda, mas, quando saiu o sol, ela foi
queimada; e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu no meio dos espinhos;
os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. Outra parte caiu em
terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta,
sessenta e até cem por um”. E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto
com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. Jesus lhes disse: “A vós, foi dado
o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em
parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para
que não se convertam e não sejam perdoados”.
E lhes disse: “Vós não
compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras
parábolas? O semeador semeia a Palavra. Os que estão na beira do caminho são
aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e
tira a Palavra que neles foi semeada. Do mesmo modo, os que receberam a semente
em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com
alegria, mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma
tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem. Outros recebem
a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem
as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos,
sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. Por fim, aqueles que recebem a
semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá
trinta, outro sessenta e outro cem por um”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
parábola do semeador é uma metáfora da missão de proclamar a palavra de Deus.
Tarefa importante, tanto na vida de Jesus quanto na vida dos discípulos do
Reino. A parábola é tecida com elementos iluminadores do ministério da palavra.
Ao pregador compete proclamar a palavra sem fazer uma seleção prévia de seus
ouvintes. Cada ser humano, quem quer que seja, tem o direito de receber em seu
coração esta semente divina. Por outro lado, o pregador não deve se iludir com
a expectativa de ver seu esforço cem por cento bem sucedido. Antes, deve
considerar-se recompensado mesmo com o bom êxito de uma pequena parte de sua
missão. O confronto com o insucesso jamais deverá levá-lo a omitir-se, ou
deixá-lo abatido. Isto é normal na dinâmica da evangelização. O pregador deve
estar consciente de que exerce sua missão num mundo hostil à Palavra de Deus.
Os bens deste mundo, as paixões, as limitações pessoais e também as
perseguições podem levar a perder anos de esforço missionário. Sobretudo deve ter claro que o senhor do
Reino é Deus. Só ele sabe em que coração a Palavra frutificou; sabe avaliar a
proporção dos frutos, como também definir onde a semeadura fracassou. Basta que
o ministro cumpra sua missão de proclamar a Palavra, com todo empenho. Tudo o
mais, fica por conta de Deus. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
A Parábola do Semeador está
devidamente explicada em Mc 4,14-20, uma única observação nos chama a atenção,
Jesus começa a contá-la com uma exclamação: “Ouvi!”, parece que as pessoas não
estavam muito atentas ao que ele tinha a ensinar, não muito diferente do que
acontece hoje em nossas missas e reuniões, onde às vezes é preciso pedir
silêncio para que a mensagem possa ser transmitida. Com relação aos versículos
11-12, a ideia que se tem é que Jesus deseja a condenação de parte da
população, chega a ser danoso o modo como ele fala, somos levados a supor que
existem nessas palavras muito ódio e rancor, o final chega a ser medonho: “...
para que não se convertam e não sejam perdoados”. Para elucidar esse emaranhado
de suposições a primeira coisa que devemos ter como certeza absoluta é o fato
de que Jesus quer a salvação de todos, “Eu vim para que tenham vida e a tenham
em abundância” (Jo 10,10). Então como explicá-las? Ao observar a leitura
constatamos que uma multidão seguia Jesus, é fato, mas acontece que em
determinados momentos apenas um pequeno grupo juntava-se aos 12 escolhidos pelo
Messias. Agora sim ficou claro, não é Jesus que impõe a sanção, e sim a própria
multidão que não reconhece Nele a pessoa de Deus, a multidão que se aglomerava
acercando-se de Jesus não desejava participar de maneira ativa da Boa Nova, mas
apenas buscavam respostas imediatistas para seus problemas. Na outra ponta
temos os sacerdotes e doutores da lei que se aproximavam apenas para vigiar de
perto aquele que colocava em risco todo o sistema, ou seja, em ambos os casos o
projeto de Deus que veio ser realizado em nosso meio através da pessoa de Jesus
estava sendo barrado. Para o perdão dos pecados e uma plena conversão, é
preciso que acreditemos na ação transformadora de Jesus, será desastroso pensar
que na vida não pode haver evolução, se queremos um Evangelho vivo é preciso
antes de tudo ter e exercitar a fé. Ficar de fora é não caminhar com Jesus.
(Ricardo Feitosa)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
Senhor,
ouvi nossa prece.
1.
Para que os sacerdotes sempre busquem ser
testemunhas fiéis do evangelho, rezemos.
2.
Para que a mensagem de Jesus transforme nossa vida
e a vida do mundo, rezemos.
3.
Para que os meios de comunicação sejam instrumentos
da verdade e da paz, rezemos.
4.
Para que sejamos acolhedores da semente do Reino de
Deus, rezemos.
5.
Para que os intelectuais e os professores defendam
valores que prezem a vida e a dignidade humana, rezemos.
INTENÇÕES PARA O
MÊS DE JANEIRO:
Universal – Promover a paz: Para que as pessoas de diferentes
tradições religiosas e todos os homens de boa vontade colaborem na promoção da
paz.
Pela evangelização – Ano da vida
consagrada: Para que
neste ano dedicado à vida consagrada, as consagradas e os consagrados descubram
a alegria de seguir a Cristo e se dediquem zelosamente ao serviço dos pobres.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
SANTO DO DIA:
São Tomás de Aquino -
Doutor - 28 de janeiro
http://catequesecristacatolica.blogspot.com.br/2015/01/sao-tomas-de-aquino-doutor-28-de-janeiro.html
Fique com Deus e
sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
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