4ª Semana do Saltério
Prefácio dos domingos Comum - Ofício do dia
Glória e Creio
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” – São Marcos
Antífona:
Salmo 105,47 - Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos
dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em
vosso louvor.
Oração do Dia: Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo coração e
amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Livro do Deuteronômio 18,15-20
Moisés falou ao povo, dizendo: "O Senhor teu Deus fará
surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a
ele deverás escutar. Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte
Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: 'Não quero mais escutar a
voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo'
Então o Senhor me disse: 'Está bem o que disseram. Farei
surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em
sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. Eu
mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar
em meu nome. Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma
coisa que não lhe mandei, ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta
deverá morrer'. - Palavra do Senhor.
Comentário: Todas as nações têm ideólogos
que procuram preservar e dirigir a história e a sociedade de acordo com os
interesses da classe dominante. Na antiguidade, essa função era exercida pelos
adivinhos, astrólogos e magos, que as autoridades consultavam para tomar
decisões importantes. O povo de Deus, porém, deve pertencer exclusivamente a
Deus; por isso terá pessoas como Moisés, que orientarão para construir uma
história e sociedade de acordo com o projeto do Deus do êxoto. Esse é o
critério básico para distinguir entre o profeta e os ideólogos de uma sociedade
contrária ao projeto de Deus. (deusunico.com)
Salmo:
94,1-2.6-7.8-9
(R. 8) Não fecheis o coração, ouví, hoje, a voz de Deus!
Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos
o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos
de alegria o celebremos!
Vinde adoremos e prostremo-nos por
terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso
Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua
mão.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: 'Não
fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em
que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras'.
Segunda
Leitura: Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 7,32-35
Irmãos: Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações.
O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao
Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua
mulher e, assim, está dividido.
Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm
zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a
que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu
marido.
Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um
laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao
Senhor, sem outras preocupações. - Palavra do Senhor.
Comentário: Para a Igreja primitiva eram
iminentes o fim do mundo e a manifestação final e gloriosa de Jesus. É nessa perspectiva
que podemos compreender muitos conselhos referentes ao matrimônio, ao celibato
e à virgindade: se o fim está próximo, para que se casar e ter filhos? Na visão
de Paulo, a virgindade é vista como dom total da própria vida ao Senhor, como
maneira de empenhar-se totalmente no testemunho do Evangelho. Jesus já
destacava a grandeza do celibato na consagração radical a Deus e ao Reino, mas
sem o impor. (cf. Mt 19,10-12). Por outro lado, o projeto de Deus, no
matrimônio, o homem está de tal forma unido à sua mulher a ponto de formar
"uma só carne". Esta expressão revela a profundidade da comunhão que
o matrimônio estabelece entre os cônjuges. Separá-los seria dividir em dois o
corpo humano. Coisa impensável! Portanto, os discípulos do Reino devem precaver-se
contra a profanação do matrimônio. É loucura querer destruir a obra de Deus.
Aos casais cristãos, a responsabilidade de conservar essa união! (deusunico.com)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,21-28
Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na
sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento,
pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. Estava
então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou:
“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem
tu és: tu és o Santo de Deus”. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!”
Então o espírito mau sacudiu o
homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos ficaram muito
espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo
dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” E a
fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galiléia. - Palavra da Salvação.
Comentários:
O
Reino anunciado por Jesus provocou as forças do mal, que reagiram de imediato. Sua
pregação desmascarava a malignidade de tudo quanto redundava em escravidão para
o ser humano e o impedia de se realizar e ser feliz. Jesus se sabia destinado a
libertar os oprimidos e escravizados pelo poder do mal. Evidentemente, o
processo de libertação não era fácil. Por um lado, os opressores não queriam
abrir mão de suas intenções e métodos. Por outro lado, os oprimidos acabavam
por se acostumar à sua situação, já não fazendo mais caso dela. A libertação
começava quando o escravo do mal se insurgia contra sua situação, com a ajuda
de Jesus. Tratava-se de uma terrível luta interior! Às vezes, se pensava que a
presença de Jesus só servisse para perturbar. Ele, porém, não se deixava
intimidar. Sua presença purificava o ser humano dos espíritos imundos que o
flagelavam e contaminavam. Livres de toda escravidão, os que tinham sido
beneficiados por Jesus tornavam-se sinal do poder efetivo do Reino. Toda a vida
de Jesus foi perpassada de luta contra as forças do mal. Com sua palavra, ele
as desarticulava, fazendo o Reino dar seus frutos na história humana. Jesus não
cruzava os braços ao se deparar com quem era vítima do mal e do pecado. Sua
presença fazia o dinamismo libertador do Reino entrar em ação. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
O
fardo imposto pelos doutores da lei era demasiadamente pesado, as proibições e
o número de regras a serem observadas chegavam a ser mesquinhas, no sábado não
só era proibido curar um doente, mas até visitá-lo, ou seja, a observância da
lei colocava o ser humano em segundo plano. As autoridades da época se veem
ameaçadas já que o ensinamento de Jesus difere dos demais, pois não se
restringe a palavras, mas a ações que libertam o homem da escravidão. Um misto
de admiração e espanto invade a população fazendo crescer a fama de Jesus, fama
esta que não lhe interessa. Sua missão não é a de tornar-se um curandeiro
famoso e sim implantar o Reino de Deus. (Ricardo Feitosa)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1.
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INTENÇÕES PARA O
MÊS DE FEVEREIRO:
Universal – Dignidade dos reclusos: Para que os prisioneiros, em
particular os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir uma vida digna.
Pela evangelização – Casais separados: A fim de que os cônjuges que se
separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
SANTO DO DIA:
Fique com Deus e
sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa
Igreja Católica
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