quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Evangelho do Dia 05/02/2015 Quinta-feira Ano "B"

4ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Memória: Santa Águeda ou Ágata - Mártir
Prefácio Comum ou dos Santos - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Esta é uma virgem sábia, do número dos prudentes, que foi ao encontro de Cristo com sua lâmpada acesa.

Oração do Dia: Ó Deus, que santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da caridade e pela força no martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

LEITURAS:

Primeira Leitura: Carta aos Hebreus 12,18-19.21-24
Irmãos, vós não vos aproximastes de uma realidade palpável: “fogo ardente e escuridão, trevas e tempestade, som da trombeta e voz poderosa”, que os ouvintes suplicaram não continuasse. Eles ficaram tão espantados com esse espetáculo, que Moisés disse: “Estou apavorado e com medo”.

Mas vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da reunião festiva de milhões de anjos; da assembleia dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus; de Deus, o juiz de todos; dos espíritos dos justos, que chegaram à perfeição; de Jesus, mediador da nova aliança, e da aspersão do sangue mais eloquente que o de Abel. - Palavra do Senhor.

Comentário: Do Sinai, monte da primeira aliança, e de Sião, monte onde se erguia o templo, somos conduzidos ao monte da nova Jerusalém no céu. De uma experiência “terrificante” de Deus, como foi a assembleia do deserto, a um encontro com ele numa reunião festiva de homens livres, primogênitos da nova criação. Nossa assembleia, mesmo a mais pobre e simples, é uma comunhão misteriosa com os anjos e santos de todos os tempos, e, sobretudo, com o Cristo, mediador da nova aliança. Ela é o lugar normal da nossa experiência do Deus vivo, porque nela está presente Cristo sacerdote que apresenta ao Pai os sinais gloriosos (o sangue) de sua obediência e de seu amor. “Na liturgia terrena, participamos e antegozamos da celeste, celebrada na santa cidade de Jerusalém, para a qual caminhamos como peregrinos e onde o Cristo está sentado à direita de Deus como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, junto com todas as fileiras das milícias celestes, cantamos ao Senhor o hino de glória; recordando com veneração os santos, esperamos obter algum lugar entre eles, e aguardamos, como salvador, nosso Senhor Jesus Cristo, nossa vida, até que ele venha; então apareceremos com ele na glória”.(SC 8) (Missal Cotidiano)

Salmo: 47(48), 2-3a. 3b-4. 9. 10-11 (R. Cf. 10) Recordamos, ó Senhor, vossa bondade em meio ao vosso templo.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora, é a alegria do universo.

Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio poderoso.

Como ouvimos dos antigos, contemplamos: Deus habita esta cidade, a cidade do Senhor onipotente, que ele a guarde eternamente!

Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade em meio ao vosso templo; com vosso nome vai também vosso louvor aos confins de toda a terra.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,7-13
Naquele tempo, Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.

E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Quem é verdadeiramente discípulo de Jesus não deve pensar em si próprio, mas deve viver em função das outras pessoas, preocupar-se com os seus problemas e necessidades, ir ao encontro de todos para levar o Evangelho, a motivação para a conversão e a esperança de uma vida melhor. Nós fomos enviados por Jesus para realizar essa missão. Não devemos levar nada que seja para nós, além do que seja estritamente necessário, pois não devemos nos preocupar com o nosso bem estar, mas sim com o dos nossos irmãos e irmãs. Somente com este espírito é que podemos participar da obra evangelizadora de Cristo. (CNBB)

Desde o início, os apóstolos foram alertados para contar com contrariedades, no desenrolar da missão. Esta chamada de atenção foi importante para que não ficassem frustrados diante dos insucessos. Os apóstolos do Reino precisam ser realistas. A missão não está encerrada, só por que alguns se mostram refratários à pregação. A reação do apóstolo deve ser seguir adiante, sem deixar esmorecer seu zelo missionário. Seria incorreto lançar impropérios contra os que não acolhem o missionário. Seria igualmente incorreto desejar para eles o castigo divino. Foi o que aconteceu, quando os discípulos pediram que Jesus mandasse fogo do céu para consumir os samaritanos que não lhes deram acolhida. O Mestre, porém, proibiu-lhes todo tipo de represália. Aconselhava-os, no entanto, a fazer um gesto simbólico, caso não fossem acolhidos: sacudir o pó das sandálias, em sinal de protesto. Era o que os judeus costumavam fazer, quando regressavam à Palestina, depois de terem tido contato com cidades pagãs. Esse gesto continha dois significados possíveis: os que se recusam a acolher os apóstolos assemelham-se aos pagãos, e não pertencem ao verdadeiro Israel; os apóstolos não tem mais responsabilidade quanto ao destino do povo daquelas cidades, cuja poeira não querem levar consigo. Seguindo em frente, os apóstolos recomeçam a missão, sem nunca desanimar. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Jesus começa a revelar que a missão de levar a Boa Nova é também dever nosso, e nos envia em pares justamente para valorizar o serviço comunitário, a solidariedade de apoio mutuo e não a autopromoção por parte do missionário. Instrui para levar só o essencial sinalizando que a nossa segurança não deve ser colocada no apoio financeiro ou na logística, e sim na providência Divina, devemos ser livres para propagar o Evangelho sem a necessidade de darmos satisfação aos nossos patrocinadores. Não devemos fazer ostentação para não ferir o humilde. (“na casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali” V.10) Mais uma vez é levantada a bandeira do viver em comunidade, o discípulo permanecer em uma residência não se deve ao fato de uma boa acolhida, mas para que o local seja visto como ponto de encontro para a vizinhança. Interessante que a colocação seguinte de Jesus traz duas mensagens. (“Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés...” v.11) O primeiro alerta é dirigido à comunidade que por vontade própria excluiu-se da graça de Deus. Recordemos: “todo aquele que der testemunho de Mim diante dos homens, também Eu darei testemunho dele diante do meu Pai” (Mt 10,32), ou seja, a rejeição não vem da vontade de Jesus, mas é o próprio ser humano que vira as costas para o projeto de Deus, impossibilitando que o perdão salvador se realize em sua vida. Desta vez o alerta é dirigido ao discípulo, a todo aquele que resolve tomar a sua cruz e seguir Jesus. No processo de evangelização não podemos guardar magoa, rancor, não devemos nos aborrecer com aquele que não comunga da nossa verdade, a docilidade para com o descrente deve ser a marca registrada do Cristão. O v.13 esclarece que a nossa evangelização não deve ficar apenas na teoria, deverá existir também um serviço. (Ricardo Feitosa)

PRECES DA ASSEMBLEIA (Paulus):

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1.    xxxxxxxxxxxxxxxxx

INTENÇÕES PARA O MÊS DE FEVEREIRO:

Universal: Para que os prisioneiros, em particular os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir uma vida digna.

Pela evangelização: A fim de que os cônjuges que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano - Paulus

SANTO DO DIA: (MEMÓRIA)

Santa Águeda ou Ágata – Mártir

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
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3 comentários :

  1. bom dia, já fiz comentarios diversos e até hoje nenhum foi postado, poderia me dizer o motivo.

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    Respostas
    1. Amado(a) graça e paz! - Todos os comentários que recebo são postados, com exceção aos que ferem a politica de evangelização do blog, acredito que não seja esse o seu caso.

      O que pode está acontecendo talvez, seja que alguns são direcionados para a pagina de SPAM e ai não tomo conhecimento, peço desculpas, ficarei atento a isso.

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  2. Ricardo e Marta parabéns pelo seu trabalho um abraço

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