terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Evangelho do Dia 17/02/2015 Terça-feira Ano “B” Marcos

6ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 30,3-4 Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais.

Oração do Dia: Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

LEITURAS:

Primeira Leitura: Gênesis 6,5-8; 7,1-5.10
O Senhor viu que havia crescido a maldade do homem na terra, e como os projetos do seu coração tendiam sempre para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem na terra e ficou com o coração muito magoado, e disse: “Vou exterminar da face da terra o homem que criei; e com ele, os animais, os répteis e até as aves do céu, pois estou arrependido de os ter feito!”  Mas Noé encontrou graça aos olhos do Senhor.

O Senhor disse a Noé: “Entra na arca com toda a tua família, pois tu és o único homem justo que vejo no meio desta geração. De todos os animais puros toma sete casais, machos e fêmeas, e dos animais impuros, um casal, macho e fêmea. Também das aves do céu tomarás sete casais, machos e fêmeas, para que suas espécies se conservem vivas sobre a face da terra. Pois, dentro de sete dias, farei chover sobre a terra, quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei da superfície da terra todos os seres vivos que fiz”.

Noé fez tudo o que o Senhor lhe havia ordenado. E, passados os sete dias, caíram sobre a terra as águas do dilúvio. - Palavra do Senhor.

Comentário: Desvinculado de Deus e desligado do outro num clima de violência, ameaça e insegurança, o homem se sente perdido, sem proteção. Desesperado, procura a salvação no ambiente do rito e da magia, até confundir completamente o divino com o humano (Gn 6,1-4) e corromper o sentido da vida (Gn 6,5). É a atitude que acabará por ameaçar a própria sobrevivência da humanidade, e que provoca o dilúvio (Gn 6,7). O homem, com uma atitude livre, pode pôr em perigo a ordem e sobrevivência de sua raça. Esta é a visão que a Bíblia nos oferece sobre a invasão do mal no mundo. Este mal entra por meio de uma semente muito pequena, mas dilata-se e cresce até chegar à imensidade dos males que a todos podem atingir; e que são outros tantos apelos de Deus à consciência de cada um de nós: não podemos assumir diante deles uma atitude de passiva resignação, mas somos chamados a agir contra eles ativamente. (Missal Cotidiano)

Salmo: 28(29),1a.2. 3ac-4. 3b.9b-10 (R.11b) Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
Filhos de Deus, tributai ao Senhor, tributai-lhe a glória e o poder! Dai-lhe a glória devida ao seu nome; adorai­-o com santo ornamento!

Eis a voz do Senhor sobre as águas, sua voz sobre as águas imensas! Eis a voz do Senhor com poder! Eis a voz do Senhor majestosa.

Sua voz no trovão reboando! No seu templo os fiéis bradam: "Glória!" É o Senhor que domina os dilúvios, o Senhor reinará para sempre!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 8,14-21
Naquele tempo: os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. Então Jesus os advertiu: Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes. Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido?

Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Doze”. Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. Jesus disse: “E ainda não compreendeis?” - Palavra da Salvação.

Comentários:

Todos nós temos uma hierarquia de valores que servem como critério para a nossa vida e tudo o que temos e fazemos está subordinado a essa hierarquia. A maioria das pessoas orienta a sua vida para a satisfação das suas necessidades primárias e instintivas. Assim, os seus valores principais são a comida, a bebida e o sexo, de modo que essas pessoas, apesar de civilizadas, possuem a mesma hierarquia de valores que os animais: buscam apenas a satisfação dos próprios instintos. Essas pessoas não aceitam a Jesus e criticam a sua doutrina porque a sua dependência aos instintos lhes cega a vista e endurece os seus corações, de modo que não podem compreender a verdadeira hierarquia de valores que Jesus veio trazer para que as pessoas não vivam instintivamente, mas tenham vida em abundância. (CNBB)

Jesus procurava precaver seus discípulos contra certas posturas farisaicas, indignas de um discípulo do Reino. Algumas correntes do farisaísmo haviam tomado rumos com os quais Jesus não estava de acordo. Eles eram vítimas do vedetismo, fazendo suas ações para terem o reconhecimento popular. Padeciam também da hipocrisia. Seu exterior não correspondia ao interior. Por isso, eram falsos quando davam demonstração de piedade. Eles tinham um apego exagerado às Escrituras, que eram interpretadas a seu bel prazer, mesmo falseando seu sentido e fazendo interpretações contrárias ao sentido da Lei. Os fariseus nutriam profundo desprezo por quem não era "perfeito" como eles. E acabavam formando um grupo hermético de pretensos puros e santos. Os discípulos de Jesus não estavam imunes de serem contaminados por este mau espírito, o fermento dos fariseus. Era preciso estar atento. Outra mentalidade contra a qual era preciso cuidar-se foi designada como o fermento de Herodes. Esse rei foi conhecido por sua megalomania, cruel violência, impiedade, tirania e arrogância. Todas estas são atitudes indignas dos discípulos do Reino, embora possam se deixar arrastar por elas. A conduta do discípulo é permeada pelo fermento de Jesus. É na contemplação do Mestre que os discípulos saberão como ser fiéis à sua fé. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Se você está procurando lugar na cruz para crucificar os discípulos devido à falta de fé e por terem o coração tão fechado, é bom reservar mais dois espaços, um para mim e outro para você. Amado(a), quantas vezes já fizemos a mesma pergunta para Jesus, todas as ocasiões em que nos deparamos com uma provação, e não precisa ser muito grande, basta uma poça d’água para começarmos a pensar em afogamento. Se olharmos em profundidade para dentro de nós, tenha certeza, somos mais incrédulos que eles. Parece brincadeira o que vou dizer, mas nós conhecemos muito mais de Deus e de Jesus, do que qualquer um dos discípulos conhecia. Devido à atitude de descrença dos discípulos Jesus faz uma severa advertência: “Cuidado! Guardai-vos do fermento dos fariseus...” (v.15). Antes de julgarmos que Jesus não disse coisa com coisa, e bom saber que para nós o fermento é um ingrediente bom e necessário, faz render a massa e deixa um bolo bonito. Acontece que na época, para o povo judeu era bem diferente, o “fermento dos fariseus” estava ligado a “doutrina dos fariseus”, representava à corrupção, a falsidade, a hipocrisia e por ai vai. A partir do v.17 começamos a perceber que Jesus está também perdendo a paciência com os discípulos da mesma forma que perdeu com os fariseus, chega ao ponto de recordar as suas últimas ações, como quem diz: “Está na hora de acordar, tira a venda dos olhos e vê se me enxerga por inteiro”. Em quantas enrascadas você já se meteu? Quantas vezes Jesus foi ao fundo do poço para te resgatar? Até quando vamos continuar desconfiando? Será que não vamos compreender nunca? Até quando vamos esperar que Jesus solte foguetes para anunciar que ele faz parte de nossa vida? (Ricardo Feitosa)

INTENÇÕES PARA O MÊS DE FEVEREIRO:

Universal: Para que os prisioneiros, em particular os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir uma vida digna.

Pela evangelização: A fim de que os cônjuges que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano - Paulus

SANTO DO DIA:

Os sete fundadores da Ordem dos Servitas - 17 de Fevereiro


Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

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