4ª Semana do Saltério
Memória: Santa Águeda ou Ágata - Mártir
Prefácio Comum ou dos Santos - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “B” – São Marcos
Antífona:
Esta é uma virgem sábia, do número dos prudentes, que foi ao encontro de
Cristo com sua lâmpada acesa.
Oração do Dia: Ó Deus, que santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso
coração pelo mérito da caridade e pela força no martírio, implore vosso perdão
em nosso favor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Carta aos Hebreus 12,18-19.21-24
Irmãos, vós não vos
aproximastes de uma realidade palpável: “fogo ardente e escuridão, trevas e
tempestade, som da trombeta e voz poderosa”, que os ouvintes suplicaram não
continuasse. Eles ficaram tão espantados com esse espetáculo, que Moisés disse:
“Estou apavorado e com medo”.
Mas vós vos
aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da
reunião festiva de milhões de anjos; da assembleia dos primogênitos, cujos
nomes estão escritos nos céus; de Deus, o juiz de todos; dos espíritos dos justos,
que chegaram à perfeição; de Jesus, mediador da nova aliança, e da aspersão do
sangue mais eloquente que o de Abel. - Palavra do Senhor.
Comentário: Do Sinai, monte da primeira
aliança, e de Sião, monte onde se erguia o templo, somos conduzidos ao monte da
nova Jerusalém no céu. De uma experiência “terrificante” de Deus, como foi a assembleia
do deserto, a um encontro com ele numa reunião festiva de homens livres,
primogênitos da nova criação. Nossa assembleia, mesmo a mais pobre e simples, é
uma comunhão misteriosa com os anjos e santos de todos os tempos, e, sobretudo,
com o Cristo, mediador da nova aliança. Ela é o lugar normal da nossa
experiência do Deus vivo, porque nela está presente Cristo sacerdote que
apresenta ao Pai os sinais gloriosos (o sangue) de sua obediência e de seu
amor. “Na liturgia terrena, participamos e antegozamos da celeste, celebrada na
santa cidade de Jerusalém, para a qual caminhamos como peregrinos e onde o
Cristo está sentado à direita de Deus como ministro do santuário e do
verdadeiro tabernáculo, junto com todas as fileiras das milícias celestes,
cantamos ao Senhor o hino de glória; recordando com veneração os santos,
esperamos obter algum lugar entre eles, e aguardamos, como salvador, nosso
Senhor Jesus Cristo, nossa vida, até que ele venha; então apareceremos com ele
na glória”.(SC 8) (Missal Cotidiano)
Salmo:
47(48),
2-3a. 3b-4. 9. 10-11 (R. Cf. 10) Recordamos, ó Senhor, vossa bondade em meio ao
vosso templo.
Grande é o Senhor e muito digno de
louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora, é a
alegria do universo.
Monte Sião, no extremo norte situado, és
a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio
poderoso.
Como ouvimos dos antigos, contemplamos:
Deus habita esta cidade, a cidade do Senhor onipotente, que ele a guarde
eternamente!
Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade
em meio ao vosso templo; com vosso nome vai também vosso louvor aos confins de
toda a terra.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,7-13
Naquele tempo, Jesus chamou os doze e começou a
enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes
que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola,
nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem
duas túnicas.
E Jesus disse ainda: “Quando
entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não vos
receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como
testemunho contra eles!” Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem.
Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Quem
é verdadeiramente discípulo de Jesus não deve pensar em si próprio, mas deve
viver em função das outras pessoas, preocupar-se com os seus problemas e
necessidades, ir ao encontro de todos para levar o Evangelho, a motivação para
a conversão e a esperança de uma vida melhor. Nós fomos enviados por Jesus para
realizar essa missão. Não devemos levar nada que seja para nós, além do que
seja estritamente necessário, pois não devemos nos preocupar com o nosso bem
estar, mas sim com o dos nossos irmãos e irmãs. Somente com este espírito é que
podemos participar da obra evangelizadora de Cristo. (CNBB)
Desde
o início, os apóstolos foram alertados para contar com contrariedades, no
desenrolar da missão. Esta chamada de atenção foi importante para que não
ficassem frustrados diante dos insucessos. Os apóstolos do Reino precisam ser
realistas. A missão não está encerrada, só por que alguns se mostram
refratários à pregação. A reação do apóstolo deve ser seguir adiante, sem
deixar esmorecer seu zelo missionário. Seria incorreto lançar impropérios
contra os que não acolhem o missionário. Seria igualmente incorreto desejar
para eles o castigo divino. Foi o que aconteceu, quando os discípulos pediram
que Jesus mandasse fogo do céu para consumir os samaritanos que não lhes deram
acolhida. O Mestre, porém, proibiu-lhes todo tipo de represália. Aconselhava-os,
no entanto, a fazer um gesto simbólico, caso não fossem acolhidos: sacudir o pó
das sandálias, em sinal de protesto. Era o que os judeus costumavam fazer,
quando regressavam à Palestina, depois de terem tido contato com cidades pagãs.
Esse gesto continha dois significados possíveis: os que se recusam a acolher os
apóstolos assemelham-se aos pagãos, e não pertencem ao verdadeiro Israel; os
apóstolos não tem mais responsabilidade quanto ao destino do povo daquelas
cidades, cuja poeira não querem levar consigo. Seguindo em frente, os apóstolos
recomeçam a missão, sem nunca desanimar. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Jesus
começa a revelar que a missão de levar a Boa Nova é também dever nosso, e nos
envia em pares justamente para valorizar o serviço comunitário, a solidariedade
de apoio mutuo e não a autopromoção por parte do missionário. Instrui para
levar só o essencial sinalizando que a nossa segurança não deve ser colocada no
apoio financeiro ou na logística, e sim na providência Divina, devemos ser
livres para propagar o Evangelho sem a necessidade de darmos satisfação aos
nossos patrocinadores. Não devemos fazer ostentação para não ferir o humilde. (“na
casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali” V.10) Mais uma vez
é levantada a bandeira do viver em comunidade, o discípulo permanecer em uma
residência não se deve ao fato de uma boa acolhida, mas para que o local seja
visto como ponto de encontro para a vizinhança. Interessante que a colocação
seguinte de Jesus traz duas mensagens. (“Se em algum lugar não vos receberem
nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés...” v.11) O primeiro
alerta é dirigido à comunidade que por vontade própria excluiu-se da graça de
Deus. Recordemos: “todo aquele que der testemunho de Mim diante dos homens,
também Eu darei testemunho dele diante do meu Pai” (Mt 10,32), ou seja, a
rejeição não vem da vontade de Jesus, mas é o próprio ser humano que vira as
costas para o projeto de Deus, impossibilitando que o perdão salvador se
realize em sua vida. Desta vez o alerta é dirigido ao discípulo, a todo aquele
que resolve tomar a sua cruz e seguir Jesus. No processo de evangelização não
podemos guardar magoa, rancor, não devemos nos aborrecer com aquele que não
comunga da nossa verdade, a docilidade para com o descrente deve ser a marca
registrada do Cristão. O v.13 esclarece que a nossa evangelização não deve
ficar apenas na teoria, deverá existir também um serviço. (Ricardo Feitosa)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1.
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INTENÇÕES PARA O
MÊS DE FEVEREIRO:
Universal: Para que os prisioneiros, em
particular os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir uma vida digna.
Pela evangelização: A fim de que os cônjuges que se
separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano - Paulus
SANTO DO DIA: (MEMÓRIA)
Santa Águeda ou Ágata –
Mártir
Fique com Deus e
sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
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