1ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” – São Marcos
Antífona:
Salmo 94,6-7 - Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor
que nos criou, pois ele é o nosso Deus.
Oração do Dia: Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e,
como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Jó 7,1-4.6-7
Jó disse: “Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a
terra? Seus dias não são como os dias de um mercenário? Como um escravo suspira
pela sombra, como um assalariado aguarda sua paga, assim tive por ganho meses
de decepção, e couberam-me noites de sofrimento.
Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao
amanhecer, espero novamente à tarde e me encho de sofrimentos até ao anoitecer.
Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem
esperança. Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não
voltarão a ver a felicidade!" - Palavra do Senhor.
Comentário: Jó abandonando toda defesa
inútil contra o acusador Elifaz, que via em sua dor uma culpa (4,7-9),
considera sua vida dentro da dimensão da existência humana. Pensando bem, a
vida é um duro trabalho (v. 1). O homem tem uma vida de escravo, de mercenário,
cheia de ilusões e preocupações (vv. 2-4). A vida é um sopro (v. 6). Parecia
que não restam a Jó senão duas saídas: pedir a Deus a morte (6,8-10) ou
pedir-lhe que intervenha para salvá-lo; mas isto implicaria um ato de abandono
total a Deus. Jó não escolhe nem um nem outro. Sente-se inocente (6,24.29-30);
não renegou os decretos do Santo ¨,10). Por isto dirige-se a Deus com uma
oração: Lembrai-vos (v. 7), termo técnico nas orações de Israel para lembrar a
Deus a aliança, e portanto, a fidelidade. (Missal Cotidiano)
Salmo:
146,1-2.3-4.5-6
(R. Cf. 3a) Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom,
cantai ao nosso Deus, porque é suave: ele é digno de louvor, ele o merece! O
Senhor reconstruiu Jerusalém, e os dispersos de Israel juntou de novo.
ele conforta os corações despedaçados,
ele enfaixa suas feridas e as cura; fixa o número de todas as estrelas e chama
a cada uma por seu nome.
É grande e onipotente o nosso Deus, seu
saber não tem medida nem limites. O Senhor Deus é o amparo dos humildes, mas
dobra até o chão os que são ímpios.
Segunda
Leitura: Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 9,16-19.22-23
Irmãos: Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória.
É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o
Evangelho!
Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa
própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha,
trata-se de um encargo que me foi confiado. Em que consiste, então, o meu
salário? Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que
o Evangelho me dá.
Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos,
a fim de ganhar o maior número possível. Com os fracos, eu me fiz fraco, para
ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por
causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. - Palavra do Senhor.
Comentário: Aos que sustentam o princípio
da liberdade adquirida em Cristo, Paulo faz notar como deve ela ser equilibrada
pela lei da caridade (c. 8;cf vv.. 11-13), e reforça esta recomendação apelando
para seu próprio exemplo (c.9). Como Apóstolo, teria ele muitos privilégios
(9,6.13), mas renunciou a isto e sempre pregou o evangelho gratuitamente, para
não criar obstáculos ao apostolado (vv. 19.22-23; Fl 4,11; 2Ts 3,7-9). Foi uma
opção que ele fez e que procura não impor aos outros (9,14); fê-lo para ser
fiel a sua vocação (vv. 16-18). (Missal Cotidiano)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,29-39
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e
João, para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre,
e eles logo contaram a Jesus. E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a
levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los.
À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os
doentes e os possuídos pelo demônio. A cidade inteira se reuniu em frente da
casa. Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos
demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
De madrugada, quando ainda estava
escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. Simão e seus
companheiros foram à procura de Jesus. Quando o encontraram, disseram: “Todos
estão te procurando”. Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza!
Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. E andava por toda a
Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Na
medida em que se espalhavam as notícias sobre Jesus, acorriam a ele multidões
numerosas em busca de cura para as doenças e males que as afligiam. O povo mais
simples daquela época vivia num total abandono. A liderança político-religiosa
estava nas mãos da classe sacerdotal, um grupo aristocrata da capital. Sendo
que o tesouro do templo funcionava como uma espécie de banco, os sacerdotes
estavam mais preocupados com questões financeiras do que com o bem-estar do
povo. Os fariseus formavam um grupo excludente. Eles fizeram da prática estrita
da Lei sua norma de vida e quem não era capaz de fazer o mesmo era olhado com
desprezo. Os mestres da Lei, muito estimados pelo povo, acabaram por
transformar a religião num amontoado de mandamentos e regras, que se
multiplicavam, tornando-se cada vez mais difícil de serem cumpridas. O povo
simples e pobre não tinha a quem recorrer. Estava deixado à própria sorte. O
aparecimento de Jesus fez renascer, nas camadas populares, a esperança. Ele
falava com autoridade e realizava gestos poderosos. Era acolhedor e valorizava,
de modo especial, quem era vítima da exclusão social e religiosa. Transmitia
uma nova imagem de Deus, cheio de ternura e amor. Eis porque Jesus exercia uma
atração irresistível sobre as pessoas, que o buscavam ávidas de ouvi-lo e serem
curadas por ele. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
A
doença ou a possessão é o entrave que não permite que alguém se ponha a serviço
do próximo e do Reino, Jesus ao curar e libertar desperta no possuído a certeza
que ele é o Santo de Deus. Jesus oferece um roteiro para entrarmos em sintonia
com o Pai. É através da oração que nos comunicamos com Deus, mas antes de tudo
devemos buscar um isolamento, fugindo do corre-corre do dia. Uma advertência
feita e que devemos levar em consideração é que quando estamos a serviço, toda
honra e toda glória são destinadas ao Senhor, portanto não devemos nos
envaidecer com o: "Todos te procuram". (Ricardo Feitosa)
PRECES DA
ASSEMBLEIA (Paulus): Aguarde
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1.
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INTENÇÕES PARA O
MÊS DE FEVEREIRO:
Universal: Para que os prisioneiros, em
particular os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir uma vida digna.
Pela evangelização: A fim de que os cônjuges que se
separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano - Paulus
Fique com Deus e
sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
CATEQUESE CRISTÃ
CATÓLICA - GRAÇA E PAZ
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obrigado.
É com muita frequencia que os prelados católicos escolhem este texto de Jó para as missas. E, todavia, este texto não é muito instrutivo para o fiel. O texto de Jó que realmente leva o fiel a pensar na necessidade de fidelidade a Deus é o cap. 31
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