sábado, 30 de maio de 2015

Evangelho do Dia 30/05/2015 Sábado Tempo Comum

8ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos

Antífona: Salmo 17,19-20 O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama.

Oração do Dia: Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram da paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Livro do Eclesiástico 51,17-27 (Gr. 12-20)
Quero dar-te graças e louvar-te, e bendirei o nome do Senhor. Na minha juventude, antes de andar errante, procurei abertamente a sabedoria em minhas orações; diante do santuário eu suplicava por ela, e até o fim vou procurá-la; ela floresceu, como a uva temporã. Meu coração nela pôs sua alegria; meu pé andou por um caminho reto, e desde a juventude segui suas pegadas.

Inclinei um pouco o ouvido e a acolhi, e encontrei para mim abundante instrução, e por meio dela fiz grandes progressos: por isso glorifico a quem me dá a sabedoria. Porque resolvi pô-la em prática, procurei o bem e não serei confundido. Minha alma aprendeu com ela a ser valente e na prática da Lei procurei ser cuidadoso. Levantei minhas mãos para o alto e me arrependi por tê-la ignorado. Para ela orientei a minha alma e na minha purificação a encontrei. - Palavra do Senhor.

Comentário: A procura de Deus, na qual consiste a sabedoria, não se encontra no termo de mero esforço intelectual, porém exige a conversão do coração e concreto estilo de vida. A sabedoria não é um conjunto de argumentos, mas dom de Deus, oferecido numa comunidade de vida aos discípulos suficientemente despojados de si para estar dispostos a receber.

Para o cristão, ela se encontra na “pureza de coração”, que faz “ver a Deus”; naquele “morrer com Cristo”, que nos faz desejar “conhecer só a Cristo, e a Cristo crucificado”; naquele “perder a própria vida por Cristo” na pobreza, na obediência, na castidade, na doação de si, início da verdadeira vida. (Missal Cotidiano)

Salmo: 18, 8.9.10.11 (R 9a) Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração.
A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.

Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.

É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 11,27-33
Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: ”Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso.

O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. Eles discutiam entre si: “Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

O Evangelho de hoje nos mostra os sumos sacerdotes, os fariseus e os doutores da lei questionando Jesus sobre sua autoridade. Muitas vezes, vemos pessoas que duvidam das verdades da fé e questionam o próprio Deus sobre a legitimidade de suas ações e de seus princípios, mas se formos analisar mais a fundo a vida das pessoas que manifestam tal atitude, veremos que na verdade as suas vidas é que apresentam aspectos contraditórios porque os seus princípios de vida não são legítimos. Essas pessoas querem, na verdade, legitimar a sua vida marcada pelo erro e pelo pecado, por princípios que, na verdade, encontram o seu fundamento unicamente no egoísmo. (CNBB)

Os ensinamentos de Jesus deixavam perplexos certos tipos de ouvintes, especialmente, os mestres da Lei e os detentores da autoridade religiosa. Jesus não se identificava com nenhuma das correntes religiosas da época e mantinha sua autonomia em relação às tendências em voga. Por outro lado, seu saber não tinha sido adquirido junto a nenhum mestre famoso. E de onde provinha sua capacidade de realizar gestos prodigiosos? A ausência destes referenciais gerava suspeita sobre as credenciais de Jesus para o exercício de suas atividades de pregador e taumaturgo. Jesus esquivou-se de responder a seus críticos, quando foi confrontado com a questão da autoridade com que realizava gestos prodigiosos. Ele tinha consciência de estar agindo com a autoridade concedida pelo Pai. Ou seja, a fonte de suas palavras e ações era o Pai. Esse havia confiado ao filho proclamar o Reino de Deus e realizar as obras sinalizadoras de sua presença. O Pai garantia, portanto, a ação do Filho. Os mestres da Lei e os anciãos não conheciam outros caminhos para obter competência para o ministério senão os convencionais. E teriam ridicularizado Jesus se este invocasse o Pai como fundamento de sua ação. Por isso, Jesus não lhes responde. Quem está sintonizado com Jesus, sabe muito bem com que autoridade ele exerce seu ministério. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

"Com que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?" (v.28). A pergunta dos sacerdotes não estava restrita aos últimos acontecimentos, mas a tudo que ele tinha feito e falado. Jesus não só falava com autoridade, mas transformava sua palavra em ação, e isso era assustador, pois nunca tinham visto algo parecido. Jesus tendo consciência de sua missão e por falar em nome de Deus, não estava preocupado com o que poderia lhe acontecer, já a fraqueza espiritual dos sacerdotes faz com que recuem do confronto por temerem a reação do povo. (Ricardo Feitosa/Catequese Cristã Católica)

PRECES DA ASSEMBLEIA (Paulus):

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INTENÇÕES PARA O MÊS DE MAIO:

Universal: Cuidado pelos que sofrem - Para que, rejeitando a cultura da indiferença, cuidemos daqueles que sofrem, em particular os doentes e os pobres.

Pela Evangelização: Disponibilidade para a missão - Para que a intercessão de Maria ajude os cristãos em ambientes secularizados a disporem-se a anunciar Jesus.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

SANTO DO DIA:
Santa Joana d'Arc - 30 de maio

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica


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