RESUMO: Joana d’Arc nasceu em 6 de
janeiro de 1412 em Domrémy, Lorena/França. Era a filha mais nova do
casal Jaques d'Arc e Isabel Romée, - camponeses e pobres – seus outros irmãos
eram: Jacques, Catherine, Jean e Pierre. Aos 13 anos costumava ouvir a voz do
arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia,
avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se
para ela. A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, as mensagens
que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a
cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII. Num processo
religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como
"feiticeira, blasfema e herética". Morreu queimada na fogueira em 30 de maio
de 1431, na Praça do Mercado Vermelho, em Rouen. Vinte anos depois,
o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a
reabilitou. Beatificada em 1909 pelo papa São Pio X e canonizada em 16 de maio
de 1920 pelo papa Bento XV. Proclamada padroeira da França em 1922. Sua festa
litúrgica é celebrada em 29 de maio.
Filha de Jaques d'Arc e Isabel Romée, camponeses muito pobres, Joana
nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412.
Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando
uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos
começou a viver experiências místicas.
Ouvia
as "vozes" do arcanjo Miguel, das Santas Catarina de Alexandria e
Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela
frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram
importância, depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram
por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por
Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses
tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que
Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade
de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na
catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não
parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a
seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir
seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal
de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram
segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe,
então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma
bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os
comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e
mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos
soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os
invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição
na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar
para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando
os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também
traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num
processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira
como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos
e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de
1431, diante da comoção popular na Praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil
crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação
de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo
papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi beatificada
em 1909 pelo papa São Pio X e canonizada em 16 de maio de 1920 pelo papa Bento
XV, sendo proclamada padroeira da França em 1922. O dia de hoje é comemorado na
França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e
da fé.
ORAÇÃO: Ó Santa Joana d’Arc, vós que, cumprindo a
vontade de Deus, de espada em punho, vos lançastes à luta, por Deus e pela
Pátria, ajudai-me a perceber, no meu íntimo, as inspirações de Deus. Com o
auxílio da vossa espada, fazei recuar os meus inimigos que atentam contra a
minha fé e contra as pessoas mais pobres e desvalidas que habitam nossa Pátria.
Santa Joana d’Arc ajudai-me a vencer as dificuldades no lar, no emprego, no
estudo e na vida diária. Ó Santa Joana d’Arc atenda ao meu pedido (pedido). E
que nada me obrigue a recuar, quando estou com a razão e a verdade, nem
opressões, nem ameaças, nem processos, nem mesmo a fogueira. Amém!
Fonte: Edições
Paulinas - Wikipédia
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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