“A oração ajuda-nos a
fazer bem a ação; e a ação, quando é realizada como se deve, contribui para
fazermos bem a oração”
Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure,
Itália, no dia 27 de julho de 1818.
Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos,
constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.
Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por
Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à
pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835,
Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades
financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o
auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 19 de Setembro de 1846, e enviado
para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde
apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao
crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja
genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela
população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar
gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer
a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote
santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do
ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na
obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de
Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se
numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se
não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também
pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a
misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos
recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas,
dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho
honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à
ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em
dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral,
religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde
bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 15 de Outubro de 1876, dessa obra funda a congregação das
Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria,
modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se
consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.
A vida terrena do "sacerdote pobre", como
lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7
de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em
2001.
Fonte: Edições Paulinas -
diocesedeitapetininga.org.br - vatican.va
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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