domingo, 21 de junho de 2015

Evangelho do Dia 21/06/2015 12º Domingo Comum Ano “B” Marcos

12º Domingo do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio dos domingos comuns - Ofício dominical comum
Glória - Creio - Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos

Antífona: Salmo 27,8-9 O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos. 

Oração do Dia: Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 


Primeira Leitura: Livro de Jó 38,1.8-11
O Senhor respondeu a Jó, do meio da tempestade, e disse: “Quem fechou o mar com portas, quando ele jorrou com ímpeto do seio materno, quando eu lhe dava nuvens por vestes e névoas espessas por faixas; quando marquei seus limites e coloquei portas e trancas, e disse: ‘Até aqui chegarás, e não além; aqui cessa a arrogância de tuas ondas?’” - Palavra do Senhor.

Comentário: De modo provocante, Deus pergunta a Jó onde estava quando o mundo foi criado. A seguir, faz uma série de desafios que mostram, ao mesmo tempo, a grandeza e ciência de Deus e a pequenez e ignorância do homem. Por trás dessas questões, há uma pergunta latente: Se o homem não é capaz de compreender as leis da criação, como pode atrever-se a questionar o Criador? (deusunico.com)

Salmo: 106,23-24.25-26.28-29.30-31(R.1b) Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!
Os que sulcam o alto-mar com seus navios, para ir comerciar nas grandes águas, testemunharam os prodígios do Senhor e as suas maravilhas no alto-mar.

Ele ordenou, e levantou-se o furacão, arremessando grandes ondas para o alto; aos céus subiam e desciam aos abismos, seus corações desfaleciam de pavor.

Mas gritaram ao Senhor na aflição, e ele os libertou daquela angústia. Transformou a tempestade em bonança, e as ondas do oceano se calaram.

Alegraram-se ao ver o mar tranquilo, e ao porto desejado os conduziu. Agradeçam ao Senhor por seu amor e por suas maravilhas entre os homens!

Segunda Leitura: Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5,14-17
Irmãos, o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. - Palavra do Senhor.

Comentário: Os inimigos de Paulo dizem que ele não é apóstolo porque não foi testemunha ocular da vida terrestre de Jesus, nem lhe conheceu as palavras e atos. Por isso, não pode ser testemunha do Evangelho. No entanto, o Apóstolo mostra que o Evangelho não é simples história de Jesus, e sim o anúncio de sua morte e ressurreição, que restaura a condição humana, vence a alienação causada pelo pecado e inaugura nova era. A cruz de Jesus anuncia o fim da inimizade com Deus e inaugura a era da reconciliação universal. Enquanto esperamos o dia da ressurreição, Deus escolheu apóstolos para exercer o ministério da reconciliação. Por meio deles, o Senhor Jesus continua sua atividade na terra e convoca todos os homens: que “reconciliem-se com Deus”. (deusunico.com)

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,35-41
Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: "Vamos para a outra margem!" Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele.

Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: "Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?" Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: "Silêncio! Cala-te!" O vento cessou e houve uma grande calmaria.

Então Jesus perguntou aos discípulos: "Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?" Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros "Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?" - Palavra da Salvação.

Comentários:

 (CNBB)

Os milagres de Jesus em relação aos elementos da natureza chamam a atenção para um dado de sua identidade. Ele é detentor de um poder próprio de Deus-criador. A fúria das ondas do mar evocava o caos anterior à intervenção criadora de Deus que colocou ordem no universo e o transformou em lugar da habitação do ser humano. Ao acalmar o vento e o mar, com sua autoridade, Jesus se serviu de um poder próprio de Deus, possibilitando aos discípulos continuarem sua viagem. O mar encapelado simbolizava o mundo hostil com o qual os discípulos se defrontariam e diante do qual seriam tomados de pavor. A presença de Jesus, submetendo as forças do vento e das ondas, era motivo de esperança. Por maior que fossem as forças caóticas, contrárias à propagação do Reino, Jesus teria poder de subjugá-las. Os discípulos não seriam poupados do confronto com as forças do mal. Mas, nos momentos de tribulação, poderiam contar com a presença de seu Mestre e Senhor. Com o poder recebido do Pai, ele os livraria do poder do mal. Por conseguinte, o discípulo não tem por que temer, quando se vê assediado pelas perseguições. Jesus está a seu lado, com o poder de transformar a tempestade em bonança. Nada é suficientemente forte, que não possa ser dominado por ele. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Só a titulo de esclarecimento: o “Mar da Galiléia” também é conhecido como “Mar de Tiberíades” ou “Logo de Genesaré”, tem 19km de comprimento e 13km de largura. Marcos apresenta Jesus como Senhor de tudo e de todos. “Passemos para o outro lado” (v.35). No outro lado do lago de Genesaré ficava a Decápole, um local considerado impuro pelos judeus por ser habitado por pagãos, acreditava-se que era território sob o domínio do demônio. O mar enfurecido representava para os discípulos a investida das forças do mal, diante da presença ameaçadora do poder de Deus. Agora, estando na companhia de Jesus porque os discípulos ficam apavorados e se irritam com a tranquilidade de Jesus? Pedro e alguns outros eram pescadores, com certeza estavam acostumados a esse tipo de tempo já que era comum tempestades no lago de Genesaré. Ou não estariam? Será que antes de conhecer Jesus eles nunca tinham se aventurado a águas tão profundas? Será que Pedro e seus companheiros nunca tinham ultrapassado os 3km iniciais que era sua zona de segurança? Acredito que temos aqui o primeiro desafio feito por Jesus a todos aqueles que desejam servir ao Reino de Deus, a necessidade de se aventurar no desconhecido tendo a certeza que o poder Daquele que acalma o mar, que subjuga os demônios, irá ser nosso porto seguro não importando onde estejamos. “Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?” (v.40). Se prestarmos atenção, podemos observar que antes da pergunta vem uma exclamação, ou seja, Jesus fica surpreso, o espanto não vem da atitude dos discípulos, mas de notar até que ponto a alienação e o medo escravizam o ser humano. Para sermos seguidores fieis temos que nos libertar das amaras do pecado e do preconceito. “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?” (v.41) Não devemos nos perguntar como Jesus operou o milagre, mas permitir que sejamos o canal para o milagre acontecer. (Ricardo Feitosa/Catequese Cristã Católica)

PRECES DA ASSEMBLEIA (Paulus):

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INTENÇÕES PARA O MÊS DE JUNHO:

Universal: Imigrantes e refugiados - Para que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países aonde chegam.

Pela Evangelização: Vocação ao sacerdócio e à vida consagrada - Para que o encontro pessoal com Jesus suscite em muitos jovens o desejo de Lhe oferecerem a própria vida no sacerdócio ou na vida consagrada.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

SANTO DO DIA:
São Luís Gonzaga - 21 de junho

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica


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