domingo, 3 de janeiro de 2016

Enquanto Deus te perdoa, o diabo te condena

Aos nossos personagens vou dar o nome de Joãozinho e Mariazinha, dois irmãos bem conhecidos. Que Joãozinho é um menino travesso todos nós sabemos, mas o que as estorinhas não contam é que Mariazinha é bem mais.

Os dois estavam a brincar na sala quando Joãozinho desequilibrou e sem querer derrubou o vaso herança de sua avó. Desesperado pelo alto valor afetivo do mesmo e sabendo que ninguém iria acreditar que foi um acidente, juntou os cacos e jogou fora antes que a mãe retornasse do trabalho. O que Joãozinho não sabia é que sua mãe tinha instalado um sistema de segurança que monitorava todo o apartamento. 

Mariazinha que presenciou o ocorrido nada relatou a mãe, mas em contrapartida todas as suas tarefas domesticas foram transferidas para o irmão em troca do seu silêncio, e assim todas as vezes que a mãe convocava Mariazinha, Joãozinho se oferecia para substitui-la.

O tempo foi passando e Joãozinho já não aguentava mais, não pelo fato de estar sendo chantageado pela irmã, mas por está enganando sua mãe, e por ver o quanto ela andava triste. Não suportando mais o remorso decidiu contar tudo, assumir as consequências, e acabar com o seu tormento; mesmo correndo o risco de entristecer mais ainda sua mãe. Mesmo correndo o risco de magoa-la ao ponto de perder o seu amor, Joãozinho prostrou-se diante da mãe e chorando tudo confessou.

Espantado ficou Joãozinho quando sua mãe o tomou pela mão, levanto-o e lhe deu um forte abraço, e declarou que tinha visto tudo, mas que o amor que sentia por ele era maior do que todos os erros que ele pudesse cometer.

Mesmo tendo visto tudo – falou a mãe – por respeito a sua decisão de calar, eu também calei, mas digo que isso me entristeceu, doía-me a alma não saber até quando você seria escravo do seu medo.

A estória de Joãozinho é também a nossa, com uma única diferença, a nossa é real. Muitas vezes nos afastamos da misericórdia de Deus e preferimos mesmo que inconscientemente, sermos instrumentos de vingança na mão do inimigo. O inimigo utilizando-se da nossa fraqueza, do nosso medo, achata nossa dignidade, nos afunila em um mundinho imperfeito, cheio de falsos valores, nos tornando dependentes de nós mesmo.

Tornamo-nos prisioneiros dos nossos erros ao ponto de esquecermos que temos um Pai que tem como sobrenome “amor incondicional”; sim, Aquele que nos amou primeiro, que nos ama desde sempre e que nos amará por todo o sempre. Independente de quem somos ou do que fazemos, Ele sempre estará de mãos estendidas para nos levantar e de braços abertos para nos confortar, basta que tomemos a firme decisão de deixarmos de ser bonecos na mão do diabo que nos condena, para sermos filhos e filhas nas mãos do Deus que nos perdoa.

Texto: Ricardo e Marta
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

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