domingo, 15 de maio de 2016

Evangelho do Dia 18/05/2016 Quarta-feira 7ª Semana do Tempo Comum

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,38-40

Naquele tempo, João disse a Jesus: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue". Jesus disse: "Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor". - Palavra da Salvação.

Comentários:

Uma das maiores dificuldades que podemos encontrar para a compreensão da ação divina no mundo encontra-se no fato de querermos submetê-la aos nossos critérios de inteligibilidade, principalmente no que diz respeito à religião institucional. O que acontece é que muitas vezes o agir divino fica vinculado a critérios meramente humanos ou a ritualismos que estão mais para prática de magia, alquimia e bruxaria do que para um relacionamento filial, de confiança e entrega. Outras vezes, esse agir divino é condicionado ao cumprimento de princípios legais que determinam se Deus pode agir ou não. Devemos nos lembrar que o Senhor é Deus e não nós. (CNBB)


Jesus detectou uma distorção grave no modo como os discípulos consideravam seu relacionamento com ele. Quando quiseram impedir alguém de expulsar demônios em nome do Mestre, só porque não fazia parte do grupo de seus discípulos, estes revelaram estar contaminados por uma mentalidade sectária. Pensavam que só tinha o direito de fazer o bem, em nome de Jesus, quem os seguia fisicamente. O erro dos discípulos consistia em querer limitar a condição de servidor do Reino a um grupo limitado de pessoas, bem identificadas e inseridas numa estrutura precisa. Quem não pertencia a esse grupo, estava incapacitado a fazer o bem, pelo menos na qualidade de seguidor de Jesus. O pensamento do Mestre, porém, era bem outro. Qualquer pessoa tem o direito de fazer o bem em nome dele. Quem se sente movido a agir assim, dificilmente irá falar mal de Jesus, ou comprometer-lhe-á a boa fama. Uma boa ação é indício seguro de comunhão profunda com Jesus, mesmo se a pessoa não tem a possibilidade de pôr-se a caminho com ele. Não era indispensável ser discípulo como os doze, para alguém ter o direito de agir em nome do Mestre. Era equivocado pensar que o Reino estava destinado a produzir frutos somente pela mediação de um pequeno grupo. Pelo contrário, mesmo por intermédio de quem não se esperava, foi possível manifestar a misericórdia de Deus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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