domingo, 15 de maio de 2016

Liturgia 21/05/2016 Sábado 7ª Semana do Tempo Comum

Primeira Leitura: Carta de São Tiago 5,13-20

Caríssimos, se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos. Se alguém dentre vós estiver doente, mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o levantará. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão. Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros para alcançar a saúde.

A oração fervorosa do justo tem grande poder. Assim Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses. Em seguida tornou a orar, e o céu deu a chuva e a terra voltou a produzir o seu fruto.

Meus irmãos, se alguém de vós se desviar da verdade e um outro o reconduzir, saiba este que aquele que reconduz um pecador desencaminhado salvará da morte a alma dele e cobrirá uma multidão de pecados. - Palavra do Senhor.


Comentário: A oração insistente, que no apogeu se faz sacramento, firmada na ajuda fraterna, é o segredo da força misteriosa que sustenta cada cristão e toda a comunidade na alegria e na dor, na provação e na doença, na tentação e no pecado. A doença e o pecado manifestam com evidência a fragilidade do homem. Inseridas, porém pela oração na morte de Cristo, mesmo estas realidades permitem ao discípulo sentir-se colaborador da salvação que Deus prepara para todos. O cristão que ora está unido a Cristo, participa de sua força de salvação e vive na alegria. De modo particular, a Eucaristia é a prece em que mais explicitamente se manifesta o agradecimento e a confissão dos pecados, a intercessão pelos doentes e a súplica pelo perdão das culpas de todos os homens. A unção dos enfermos é um sacramento pascal que no sofrimento nos torna participantes da morte e ressurreição de Cristo. (Missal Cotidiano)

Salmo: 140(141), 1-2. 3.8 (R. 2a)

Minha oração suba a vós como incenso!
Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me; quando eu grito, escutai minha voz! Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos, como oferta da tarde!

Ponde uma guarda em minha boca, Senhor, e vigias às portas dos lábios! A vós, Senhor, se dirigem meus olhos, em vós me abrigo: poupai minha vida!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10,13-16

Naquele tempo, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: "Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele". Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos. - Palavra da Salvação.

Comentários:

O Reino de Deus é para aqueles que são como crianças. A criança é aquela que depende totalmente das outras pessoas e não tem nada a oferecer em troca daquilo que lhes dão. Assim devemos ser diante de Deus. Devemos ter plena consciência de que dependemos totalmente dele para que possamos entrar no Reino dos Céus e nada podemos oferecer em troca disso. A salvação nos é dada pelo amor gratuito de Deus e pelos méritos de Jesus Cristo. Ninguém pode se salvar. Jesus é o único salvador. Devemos, como as crianças diante dos adultos, colocar a nossa confiança em Deus, e viver em constante ação de graças porque ele, gratuitamente, nos salva. (CNBB)

O gesto de Jesus de tomar as crianças em seus braços, abençoá-las e impor-lhes as mãos, como faziam os pais em dia de sábado, era revolucionário na sociedade de sua época. Ao afastar de Jesus quem trazia as crianças para serem tocadas por ele, os discípulos testemunharam a marginalização de que eram vítimas esses pequeninos naquela época. A atitude de Jesus constituiu-se numa explícita defesa do direito das crianças no Reino de Deus, mas também na sociedade humana. Na sociedade bíblica, encontramos um interesse notável pelas crianças. Uma prole numerosa era sinal de bênção divina. Pelo contrário, o matrimônio estéril era motivo de infelicidade e vergonha, considerado um castigo divino. A felicidade do casal dependia do número maior ou menor de sua prole. Os filhos eram mais desejados que as filhas, pois aqueles teriam condições de garantir a descendência de seu pai. Os primogênitos eram objeto de atenção especial no seio da família. Apesar de tudo isto, as crianças eram tidas, pela sociedade, como seres inferiores, e propriedade de seus genitores, fazendo parte do elenco de seus bens. Por não conhecerem ainda a Lei, não estavam aptos para receber a salvação, no parecer dos rabinos. Por isso, dar atenção às crianças era uma evidente perda de tempo. Jesus não pactuava com esta mentalidade. Para ele, as crianças eram cidadãs do Reino, com plenos direitos. Urgia acolhê-las e dar-lhes atenção. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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