6ª Semana da Páscoa - 2ª Semana do Saltério
Prefácio dos Apóstolos I ou II - Ofício da Festa
Glória - Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas
Oração do Dia: Ó Deus, vós nos alegrais cada ano com a festa dos apóstolos São
Felipe e São Thiago. Concedei-nos, por suas preces, participar de tal modo da
paixão e ressurreição de vosso Filho, que vejamos eternamente a vossa face. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Primeira Carta de
São Paulo aos Coríntios 15,1-8
Irmãos, quero
lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais
firmes. Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado
por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão.
Com efeito,
transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber:
que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado;
que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras’; e que apareceu a
Cefas e, depois, aos Doze. Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de
uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. Depois, apareceu a
Tiago e, depois, apareceu aos apóstolos todos juntos. Por último, apareceu
também a mim, como a um abortivo - Palavra do Senhor.
Comentário: "Cristo
ressuscitado" é o fundamento de nossa fé. Neste texto de Paulo estão as
linhas principais do "Credo" cristão, e o mais antigo testemunho
sobre a tradição da doutrina da Igreja das origens. Funda-se Paulo no
"fato" da ressurreição de Cristo, a certeza basilar da fé cristã,
certeza oferecida e confirmada por longa série de testemunhas que “viram"
o "Ressuscitado". Este é o ensinamento da Igreja, este o
"evangelho", a alegre notícia que trouxe a salvação e funda todas as
outras realidades da fé, das quais é a suprema garantia. Aqui é afirmada a
"tradição" da Igreja, ou seja, o ensinamento vivo que se transmite com
base nas Escrituras. É-nos dado um estilo de anúncio na evangelização e na
catequese.
(Missal Cotidiano)
Salmo: 18(19A),2-3.4-5
(R. 5a)
Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Os céus proclamam a glória do Senhor, e
o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a
noite à noite publica esta notícia.
Não são discursos nem frases ou
palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em
toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz
Evangelho de Jesus
Cristo segundo João 14,6-14
Naquele
tempo, Jesus disse a Tomé: "Eu sou o caminho, a verdade e a
vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vós me conhecêsseis, conheceríeis
também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes". Disse Filipe:
"Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!"
Jesus
respondeu: "Há quanto tempo estou convosco e
não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes:
'Mostra-nos o Pai?' Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As
palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que,
permanecendo em mim, realiza as suas obras. Acreditai-me: eu estou no Pai e o
Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. Em
verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e
fará ainda maiores que estas. Pois eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu
nome, eu realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes
algo em meu nome, eu o realizarei". - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele
é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato
conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade que nos revela
o Pai, ele é o próprio Ícone do Pai, ele vive em perfeita comunhão com o Pai.
Quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus. Nós
também participamos dessa comunhão na medida em que nos tornamos ícones de
Cristo e a participação nessa comunhão é que nos garante a vida em plenitude, a
vida eterna. (CNBB)
O
anseio de ver a Deus face a face é um anseio fundamental, latente no íntimo do
ser humano. No entanto, Deus transcende as categorias humanas de tempo e
espaço. E isto impossibilita a realização deste desejo. Então, a experiência de
Deus transforma-se em experiência do mistério. Com Jesus, porém, dá-se um passo
adiante. Ele foi a revelação de Deus para a humanidade. Por isso, o Pai
tornou-se visível na pessoa de Jesus. Tudo o que Jesus dizia e realizava, era
feito na mais total sintonia com o Pai. Nada do ser de Jesus escapava da
comunhão com o Pai. Por isso, ele podia dizer-se estar totalmente radicado no
Pai e o Pai totalmente radicado nele. Jesus tinha consciência de ser
instrumento nas mãos do Pai. Suas ações eram ações do Pai, em benefício da
humanidade. Suas palavras expressavam o projeto de vida proposto pelo Pai a
todas as pessoas. Esta interação com o Pai é que dava relevância à vida de
Jesus e lhe permitia apresentar-se como certeza de salvação. Neste contexto
deve também ser entendida a Ressurreição. O Ressuscitado é a presença
permanente do Pai junto à comunidade. A vida em comunhão com o Ressuscitado
desemboca na comunhão com o Pai. Por sua vez, a comunidade, torna-se
transparência de Deus na história humana. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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