7ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo 12,6 Confiei,
Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei
ao Senhor pelo bem que me fez.
Oração do Dia: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre
o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta de São Tiago
3,13-18
Caríssimos, quem
dentre vós é sábio e inteligente? Que ele mostre, por seu reto modo de
proceder, a sua prática em sábia mansidão. Mas se fomentais, no coração, amargo
ciúme e rivalidade, não vos glorieis nem procedais em contradição com a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto. Ao contrário, é terrena, materialista,
diabólica! Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de
obras más. Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura,
depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos,
sem parcial idade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para
aqueles que promovem a paz. - Palavra do
Senhor.
Comentário: A língua e as palavras,
especialmente quando usadas com ares de quem quer erigir-se mestre sem razões
para sê-lo, ou para acusar injustamente os irmãos, estraçalham a união entre os
homens e dentro da Igreja. Deve haver liberdade de palavra na Igreja, mas não
para ferir a caridade. Pode acontecer que a prontidão para falar, ensinar,
contestar; supere de muito a de escutar; receber e praticar a palavra de Deus.
O silêncio, a meditação e a atuação da palavra são hoje mais necessários do que
nunca, mesmo para libertar-nos da alienação das palavras e das mensagens em
demasia, estas frequentemente corrosivas e dispersivas, que investem contra nós
de todo lado. (deusunico.com)
Salmo: 18(19),8. 9. 10.
15 (R. 9a)
Os ensinos do Senhor
são sempre retos, alegria ao coração!
A lei do Senhor Deus é perfeita,
conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos,
alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma
luz.
É puro o temor do Senhor; imutável para
sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Que vos agrade o cantar dos meus lábios
e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu rochedo e
redentor!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Marcos 9,14-29
Naquele tempo, descendo Jesus do
monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que
estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da lei estavam
discutindo com eles. Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu
para saudá-lo. Jesus perguntou aos discípulos: "O que discutis com
eles?" Alguém da multidão respondeu: "Mestre, eu trouxe a ti meu filho
que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele
começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus
discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram".
Jesus disse: "Ó geração
incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino". E levaram-lhe o menino.
Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e
começou a rolar e a espumar pela boca. Jesus perguntou ao pai: "Desde
quando ele está assim?" O pai respondeu: "Desde criança. E muitas
vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer
alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos". Jesus disse: "Se
podes!...Tudo é possível para quem tem fé". O pai do menino disse em alta voz: "Eu tenho fé,
mas ajuda a minha falta de fé". Jesus viu que a multidão
acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: "Espírito mudo
e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele". O
espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu.
O menino ficou como morto, e por
isso todos diziam: "Ele morreu!" Mas Jesus pegou a mão do menino,
levantou-o e o menino ficou de pé. Depois que Jesus entrou em casa, os
discípulos lhe perguntaram a sós: "Por que nós não conseguimos expulsar o
espírito?" Jesus respondeu: "Essa espécie de demônios não pode ser
expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração". - Palavra da Salvação.
Comentários:
Todos
nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos
ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou
eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para
refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua
superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança
e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre
a necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são
colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a
sua superação. (CNBB)
Como
entender a reação enérgica de Jesus, quando alguém lhe disse que os discípulos
não foram capazes de expulsar um espírito mudo, que infernizava a vida de um
menino? Eles foram chamados de "raça incrédula", incapaz de realizar
a missão confiada por Jesus, por pura falta de fé. Se foram enviados para
expulsar os demônios, por que hesitaram neste caso concreto? Só porque o
demônio se mostrava tão feroz? O desabafo de Jesus estava carregado de
evocações. Lembrava o povo de Israel no deserto, quando foi incapaz de perceber
o amor salvífico que Deus lhe manifestara de tantos modos. Agindo desta forma,
colocaram Deus e seu enviado sob suspeita. No episódio evangélico, pode ter
havido falta de fé nos discípulos, quando se viram diante de um caso difícil de
possessão demoníaca. Devem ter duvidado do poder recebido do Mestre, julgando-o
insuficiente para resolver aquela situação. Por sua vez, o pai do menino
possuído pelo espírito mudo deve ter desconfiado do poder dos apóstolos,
preferindo recorrer diretamente a Jesus. De onde a impossibilidade de o milagre
ser realizado. A confissão do pai - "Creio, Senhor! Mas aumenta minha
fé" - deveria ter sido feita também pelos discípulos, já que também eles
necessitavam de fortificar a própria fé, para não serem vítimas da dúvida, nos
momentos difíceis de seu ministério. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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