7ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo 12,6 Confiei,
Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei
ao Senhor pelo bem que me fez.
Oração do Dia: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre
o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta de São Tiago
5,1-6
E agora, ricos,
chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós. Vossa
riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. Vosso
ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de
testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros
nos últimos dias. Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos
campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores
chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. Vós vivestes luxuosamente na terra,
entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. Condenastes
o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós. - Palavra do Senhor.
Comentário: A acusação profética de Tiago
é dirigida não apenas aos ricos, mas a todos os que não se esforçam por
corrigir as injustiças que campeiam pelo mundo inteiro. O Concílio Vaticano II
condena com veemência as “atitudes de passividade, irresponsabilidade, recusa
de serviço” e afirma: “Perante tão grande número de famintos no mundo, o
Concílio insiste urgentemente junto a todos e junto às autoridades públicas
para que, tendo em mente as palavras dos padre: “Dá de comer ao que morre de
fome, porque se não lhe deste de comer, mataste-o”, partilhem e empreguem seus
bens, na medida de suas possibilidades, prestando aos indivíduos e aos povos o
auxilio que lhes permite ajudarem-se a si mesmos e a se desenvolverem” (GS 69).
(Missal Cotidiano)
Salmo: 48,14-15ab.
15cd-16. 17-18. 19-20 (R. Mt 5,3)
Felizes
os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos céus.
Este é o fim do que
espera estultamente, o fim daqueles que se alegram com sua sorte; são um rebanho
recolhido ao cemitério, e a própria morte é o pastor que os apascenta.
São empurrados e
deslizam para o abismo. Logo seu corpo e seu semblante se desfazem e entre os
mortos fixarão sua morada. Deus, porém, me salvará das mãos da morte e junto a
si me tomará em suas mãos.
Não te inquietes,
quando um homem fica rico e aumenta a opulência de sua casa; pois ao morrer não
levará nada consigo nem seu prestígio poderá acompanhá-lo.
Felicitava-se a si
mesmo enquanto vivo: "Todos te aplaudem, tudo bem, isto que é vida!" Mas
vai-se ele para junto de seus pais, que nunca mais e nunca mais verão a luz!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Marcos 9,41-50
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não
ficará sem receber a sua recompensa.
E, se alguém escandalizar um
destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado ao mar com uma pedra
de moinho amarrada ao pescoço. Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor
entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para
o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar
na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. Se teu
olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho
só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 'onde o verme deles não morre,
e o fogo não se apaga'. Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. Coisa boa
é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns
com os outros. - Palavra da Salvação.
Comentários:
É
muito comum ouvirmos que isso ou aquilo é escandaloso e, normalmente, quando
isso acontece, o fato está relacionado com questões de sexualidade. O escândalo
é muito mais do que isso. Dar escândalo significa ser ocasião de pecado para as
outras pessoas, independentemente da natureza ou da forma do pecado. Jesus nos
mostra no Evangelho de hoje a importância que devemos dar para os nossos atos,
para que eles sejam testemunho da nossa adesão ao Reino de Deus e não uma
negação da nossa adesão que tenha como consequência o afastamento das pessoas. Não
podemos nos esquecer de que a nossa fidelidade a Jesus no nosso dia a dia é a
nossa grande arma no trabalho evangelizador. (CNBB)
A
radicalidade com que Jesus tratou o tema do escândalo tem sua razão de ser.
Escandalizar, no Evangelho, significa tornar-se ocasião de pecado para alguém,
afastá-lo do projeto de Deus, torná-lo merecedor de condenação. Como é possível
que um discípulo do Reino se torne ocasião de pecado para seu semelhante,
quando sua missão consiste, exatamente, em atraí-lo para Deus? Numa
demonstração de realismo, Jesus alertou os discípulos a respeito desta
possibilidade. Afinal, sua condição não os transformava em seres angélicos. Os
discípulos poderiam ser motivo de escândalo de vários modos: pela severidade e
moralismo exagerados, pelo preconceito segregador, pela falta de paciência em
se tratando de ajudar os mais fracos, pelo contra-testemunho e inautenticidade
no modo de ser, pela omissão em caso de desvio grave, por não serem firmes
quando necessário. Estas e outras atitudes afins podem resultar no afastamento
dos indivíduos, do projeto de Deus, com graves consequências. A responsabilidade
seria dos discípulos. Para nos precavermos contra essa situação, Jesus indica,
como remédio, cortar o mal pela raiz. Evidentemente, quem tem bom senso não
interpreta ao pé da letra a ordem do Mestre: amarrar uma pedra ao pescoço de
alguém e lançá-lo ao mar; cortar a mão ou o pé; arrancar o olho. A intenção de
Jesus era mostrar aos discípulos a gravidade da situação e movê-los a por fim a
uma situação inconveniente. Caso contrário, também eles seriam excluídos da
salvação. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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