terça-feira, 24 de maio de 2016

Liturgia Diária Comentada 24/05/2016 Terça-feira

8ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas

Antífona: Salmo 17,19-20 - O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama.

Oração do Dia: Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram da paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: 1ª Carta de São Pedro 1,10-16

Caríssimos, esta salvação tem sido objeto das investigações e meditações dos profetas. Eles profetizaram a respeito da graça que vos estava destinada. Procuraram saber a que época e a que circunstâncias se referia o Espírito de Cristo, que estava neles, ao anunciar com antecedência os sofrimentos de Cristo e a glória consequente. Foi-lhes revelado que, não para si mesmos, mas para vós, estavam ministrando estas coisas, que agora são anunciadas a vós por aqueles que vos pregam o evangelho em virtude do Espírito Santo, enviado do céu; revelações essas, que até os anjos desejam contemplar! 

Por isso, aprontai a vossa mente; sede sóbrios e ponde toda a vossa esperança na graça que vos será oferecida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não modeleis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo da vossa ignorância. Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos, também vós, em todo o vosso proceder. Pois está na Escritura: “Sede santos, porque eu sou santo” - Palavra do Senhor.

Comentário: O que os profetas indagaram e o povo de Deus viveu no passado cumpre-se hoje para o cristão. Os hebreus viveram algum tempo no deserto e, para recordar esse acontecimento, estabeleceram uma noite por ano; os cristãos estão sempre no deserto e celebram a Páscoa a cada instante. A obediência dada aos mandamentos recebidos no Sinai, torna-se doravante atitude de filhos e acesso à santidade de Deus. Este apelo à santidade não diz respeito apenas ao Deus de majestade, inefável, transcendente, perfeito, infinito; volve-se para Jesus, santo e justo, cuja santidade está ao alcance dos homens, modelo vivo que nos dá as normas (as bem-aventuranças) e nos fornece os meios: o Espírito Santo e a graça. (Missal Cotidiano)

Salmo: 97(98), 1. 2-3ab. 3c-4 (R. 2a)

O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.

Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10,28-31

Naquele tempo, começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida - casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições - e, no mundo futuro, a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.  - Palavra da Salvação.

Comentários:

A preocupação de Pedro e dos outros discípulos com a recompensa que haveriam de receber, por serem seguidores de Jesus, tem sua razão de ser. Eles haviam deixado para trás família, profissão, projetos pessoais, para seguir o chamado do Mestre. Quem haveria de garantir-lhes o sustento? Qual seria o futuro deles, já que não estava em jogo o recebimento de benefícios financeiros? A pobreza de Jesus não lhes permitia nutrir ilusões. Ele não podia dar o que não tinha. Segui-lo significava tornar-se pobre como ele. A resposta de Jesus é compreensível à luz da experiência das primeiras comunidades cristãs. Estas conseguiram libertar-se do que possuíam, e se dispuseram a colocar tudo em comum, realizando uma efetiva comunhão de bens e de relações interpessoais. Por isso, quem aderia ao Senhor, mesmo desfazendo-se de seus bens, não corria o risco de ver-se na indigência. A própria comunidade viria em socorro de suas necessidades. Em decorrência disto, quem se tornava discípulo, mesmo tendo deixado tudo, receberia, já neste mundo, o cêntuplo como recompensa, participaria dos bens comuns, e teria sempre alguém para acudi-lo, quando necessário. O seguimento gratuito acaba sendo recompensado. Não segundo os esquemas mundanos de acumulação de bens, mas conforme o esquema de partilha, característico do Reino. (Pe. Jaldemir Vitório - Jesuíta)

Aquele que deixa tudo para seguir Jesus é o modelo do verdadeiro cristão. Pedro e os outros seguidores sabiam que nada poderiam exigir de material, pois conheciam a realidade de Jesus. Segui-Lo significava juntar-se a Ele na pobreza. Pedro usando de uma forma puramente humana ao confrontar Jesus, não estava preocupado com recompensa, mas sim em saber que tipo de vida os aguardava. Devemos lembrar que a pergunta de Pedro vem logo em seguida ao encontro de Jesus com o jovem rico, aquele que renunciou a uma vida plena, por apego aos bens materiais. Jesus por outro lado deixa claro sim, haverá uma recompensa para todos que verdadeiramente optarem por uma mudança radical de vida, chega a um extremo de falar em “cem vezes mais” e já aqui neste mundo, ou seja, outra forma de dizer, ”abundantemente”. É lógico que Jesus não se referia apenas ao material, mas principalmente a alegria e a felicidade de amar e se sentir amado. Jesus também deixa bem claro que neste mundo não teremos apenas alegrias pelo fato de estarmos ao seu lado, existirão “perseguições” e “tribulações”, mas que devemos manter viva a nossa fé através da oração e fortalecer nossa alma através da Eucaristia, ser firme na tempestade sabendo que temos um porto seguro chamado Jesus. (Ricardo e Marta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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