Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,20-26
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.

Comentários:
Todas as pessoas costumam falar em justiça, mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça. (CNBB)
O ensinamento de Jesus foi sempre incisivo na questão da comunhão fraterna. Este tema aparece já nas primeiras páginas da Bíblia que relatam o terrível episódio do assassinato de Abel pelas mãos de seu irmão Caim, nos primórdios da humanidade. Este fratricídio brutal e injustificado abriu a porta para todos os demais homicídios que mancharam de sangue a história da humanidade. Quando o Decálogo declarou, de maneira inequívoca, "Não matarás", estava visando a preservação da humanidade. Sem respeito à vida, a sobrevivência dos seres humanos estaria comprometida. Os discípulos de Jesus foram confrontados com uma exigência superior à da Lei mosaica. Era preciso dar um passo adiante e assumir a comunhão fraterna como imperativo. Dela decorria a capacidade de ser compreensivo com o outro, evitando irritar-se com ele ou jogar-lhe em rosto palavras ofensivas. O relacionamento com Deus deveria ser vivido juntamente com o relacionamento com o próximo. A oferenda a Deus seria inútil, se o coração do oferente fosse contaminado pela inimizade, e o seu relacionamento com alguém estivesse rompido. A reconciliação tem prioridade em relação ao culto. O discípulo sensato apressa-se a cumprir a ordem do Mestre, mesmo reconhecendo que deverá superar inúmeras barreiras, para chegar à reconciliação e acontecer a comunhão. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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