domingo, 5 de junho de 2016

Evangelho do Dia 11/06/2016 sábado 10ª Semana Comum


Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,7-13

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis nem ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz”. - Palavra da Salvação.


Comentários:

Ao celebrar a memória do Apóstolo São Barnabé, companheiro de São Paulo (cf. At 13), a Igreja nos convida a refletir sobre o envio dos Doze em sua primeira missão. Deviam anunciar que o Reino de Deus estava próximo, isto é, bem ao alcance de cada um. Depois de mostrar aos apóstolos um programa de ação (curar os doentes / ressuscitar os mortos / limpar os leprosos / expulsar demônios...), Jesus dá um mandamento bem prático e bem preciso: “Não possuam ouro nem prata nem dinheiro nos cinturões...” Por certo, Jesus sabia do risco de corrupção a que estão expostos aqueles que exercem o poder em nome de Deus. Saberia da tentação de ganhar dinheiro às custas do Evangelho. Talvez – quem sabe? – adivinhasse, já naqueles tempos, que iria surgir a “Teologia da Retribuição”! Conforme ensina Kenneth Hagin, Deus recompensa nossa fé dando dinheiro, conforto e fartura. Jesus, o pregador pobre, deve ter pressentido que certas “igrejas” seriam geridas como franquias alugadas, onde o pastor deve ter “produtividade”, isto é, em linguagem clara, ter lucro suficiente para pagar ao bispo que é dono da franquia. Se os fiéis forem esfolados em nome do amor a Deus, paciência! O rebanho dá a vida por seu pastor... Mas não é isto que Jesus ensina. Ele diz que o evangelizador é um homem pobre. Pobre por não levar dinheiro – nossas “garantias e seguranças” – e pobre por tudo esperar do Senhor. Aquilo que recebe de graça (o amor de Deus, a fé, a esperança, os dons do Espírito Santo) deve ser distribuído grátis, pois o dono de tudo é o Pai celeste. O risco é permanente. Fabricar relíquias para vender. Inventar aparições para atrair a turba a santuários rentáveis. Vender a salvação em prestações semanais. Ameaçar com o inferno os que têm pouco para dar... Além do risco de haver duas Igrejas: a dos ricos e a dos pobres. Nesta, os escravos cantam para Nossa Senhora do Rosário... É bonito contemplar os pés descalços (e estigmatizados) de Francisco de Assis! Como é consolador ver que um bispo se aposenta e sua família precisa se cotizar para lhe dar um apartamento, pois viveu pobre e morrerá pobre. E que escândalo o evangelizador subir à favela em um carro importado zero km! O amor de Deus me faz pobre? Dependo de Deus ou do dinheiro? (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança)

Os apóstolos foram orientados a saudar seus hospedeiros, dizendo: "A paz esteja nesta casa!" Esta saudação pode ser entendida como mera formalidade, e sinal de boa educação. Sem dúvida, Jesus não estava ensinando aos apóstolos apenas uma regra de boas maneiras. A palavra hebraica shalom, traduzida como paz, é rica de sentidos. Significa prosperidade, bem estar, saúde, boa convivência com o próximo, respeito pela dignidade alheia, e tantas coisas mais. Tudo isto tem a ver com o Reino de Deus que anunciavam. Portanto, a paz desejada correspondia à salvação messiânica instaurada na história humana pelo ministério de Jesus. Aos apóstolos competia a tarefa de fazê-la chegar a todas as pessoas que encontrassem ao longo de suas andanças missionárias. Os milagres que os missionários iriam realizar devem ser entendidos no contexto da construção da paz almejada por Jesus. Ao curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e expulsar os demônios, estavam se colocando a serviço da vida, da reconstrução da dignidade humana, da libertação de todas as formas de opressão, da reconciliação das pessoas com Deus. Em suma, entregavam-se, de corpo e alma, à construção da paz. Quem os acolhia, tornava-se beneficiário desta paz messiânica e salvífica que os apóstolos tinham para oferecer. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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