9ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio Comum ou dos Mártires – Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas
Memória: São
Justino - Mártir - 01 de junho
Antífona: Salmo 118,85.46 - Os pagãos me contaram suas
fábulas, mas nada valem perante a vossa lei. Diante dos reis falei de vossa
aliança sem me envergonhar, aleluia!
Oração do Dia: Ó Deus, que destes ao mártir São Justino um profundo
conhecimento de Cristo pela loucura da cruz, concedei-nos, por sua intercessão,
repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Segunda Carta de
São Paulo a Timóteo 1,1-3.6-12
Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo pelo desígnio de Deus
referente à promessa de vida que temos em Cristo Jesus, a Timóteo, meu querido
filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso
Senhor!
Dou graças a Deus - a quem sirvo com a consciência pura,
como aprendi dos meus antepassados -, quando me lembro de ti, dia e noite, nas
minhas orações.
Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus
que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não deu um espírito de
timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade. Não te envergonhes do
testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo
Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Deus nos salvou e nos chamou com uma
vocação santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da
sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. Esta graça
foi revelada agora, pela manifestação de nosso Salvador, Jesus Cristo. Ele não
só destruiu a morte, como também fez brilhar a vida e a imortalidade por meio
do Evangelho, do qual fui constituído anunciador, apóstolo e mestre.
Esta é a causa pela qual estou sofrendo, mas não me
envergonho, porque sei em quem pus a minha fé. E tenho a certeza de que ele é
capaz de guardar aquilo que me foi confiado até o grande dia. -
Palavra do Senhor.
Comentário: Sentimos como dirigido a nós
o testamento espiritual de Paulo: é um brado de luta. Cumpre ser fiéis a Jesus,
sem temor! A “vida em Cristo” entrou no mundo (vv. 1.10; 2,11) e os cristãos têm por missão
anunciá-la e difundi-la. Para isto nos foi dado não “um Espírito de timidez,
mas de força, de amor, de sabedoria.” Não devemos envergonhar-nos de dar testemunho
de Cristo. É necessário coragem diante de opositores externos e internos à
comunidade. Como Paulo, não tem desgostos, porque lutou bem e está em vias de
dar a Cristo o supremo testemunho de fé e amor, precisamos não nos deixar
desgastar pela luta, mas permanecer unidos aos que receberam de Cristo a missão
de guiar a comunidade dos fiéis. (Missal Cotidiano)
Salmo: 122(123),1-2a.
2bcd (R. 1a)
Ó
Senhor, para vós eu levanto meus olhos.
Eu levanto os meus
olhos para vós, que habitais nos altos céus. Como os olhos dos escravos estão
fitos nas mãos do seu senhor.
Como os olhos das
escravas estão fitos nas mãos de sua senhora, assim os nossos olhos, no Senhor,
até de nós ter piedade.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Marcos 12,18-27
Naquele tempo, vieram ter com Jesus alguns saduceus, os
quais afirmam que não existe ressurreição e lhe propuseram este caso: "Mestre,
Moisés deu-nos esta prescrição: Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa
sem filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a
descendência de seu irmão".
Ora, havia sete irmãos: o mais velho casou-se, e morreu sem
deixar descendência. O segundo casou-se com a viúva, e morreu sem deixar
descendência. E a mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete
deixou descendência. Por último, morreu também a mulher. Na ressurreição,
quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher? Porque os sete se casaram
com ela!
Jesus respondeu: "Acaso, vós
não estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? Com
efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão,
pois serão como os anjos do céu. Quanto ao fato da ressurreição dos
mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus
lhe falou: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'? Ora,
ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós
estais muito enganados". - Palavra
da Salvação.
Comentários:
Tem
gente que sente o maior prazer em discutir religião. Essas discussões, na
verdade, não significam a busca de uma melhor compreensão da fé com a
finalidade de possibilitar uma resposta de qualidade aos apelativos dos valores
evangélicos, mas na maioria das vezes se constituem numa discussão sobre
posições unilaterais e não negociáveis, muitas vezes posições pessoais, que só
servem para aprofundar diferenças e criar divisões e em nada contribuem para
que todos possam chegar à verdade, muito menos para viver segundo ela. (CNBB)
A
pergunta que os saduceus fizeram a Jesus revelou uma grosseria teológica. Por
não aceitarem a ressurreição, imaginaram poder confundi-lo com um casuísmo sem
fundamento. Assim é que se deve entender a história da mulher que se casou,
sucessivamente, com sete irmãos, e, por fim, ela própria morreu. De qual dos
sete irmãos seria esposa para na ressurreição? Jesus questionou a teologia
subjacente à problemática assim apresentada. Ela supõe que Deus seja tão sem
criatividade, a ponto de dever repetir, na vida eterna, o mesmo esquema da vida
terrena, devendo resolver as aporias pendentes da presente vida. Esta imagem de Deus foi posta sob suspeita.
Por seu poder divino, a experiência da ressurreição consiste numa nova criação,
cuja perfeição deve ser entendida a partir de novos parâmetros. As relações
interpessoais não serão uma cópia do modo de vida terreno. Simbolicamente,
Jesus afirma que os seres humanos ressuscitados "serão como anjos no
céu", sem estarem sujeitos à contingência da morte, sem necessidade de
reproduzir-se e assegurar descendência. A dificuldade de os saduceus aceitarem
a ressurreição dependia do esquema teológico que eles tinham. Por isto,
incorriam em erro. O Deus de Jesus, no entanto, é bem diferente! (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Antes
eram os fariseus, agora são dos saduceus a enfrentar Jesus. Um grupo religioso
formado pela elite sacerdotal que não acredita na ressurreição nem tampou nos
anjos, rejeita a doutrina dos fariseus e só aceita na Torá (Lei). Como
responder de forma convincente a pessoas que desconhecem as Escritura, mas
parece que não ficava só por ai, parece que também desconheciam o poder de
Deus. Jesus recorre a Moises e relembra, o nosso Deus é o Deus de Abraão, Isaac
e Jacó, é o Deus dos vivos e não dos mortos. Humanamente falando torna-se quase
impossível entender a colocação do Messias já que o poder, a misericórdia e o
amor infinito do Pai só serão compreendidos através da fé. A idéia de que a
vida dos ressuscitados seria uma continuação da vida imperfeita a partir do
ponto em que parou com a morte, vai de encontro a toda visão de plenitude e
abundância anunciada na Boa Nova, por isso Jesus afirma que seremos como os
anjos no céu. (v.25) (Ricardo e Marta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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