9ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio Próprio - Ofício solene próprio
Glória e Creio - Cor: Branco - Ano
“C” Lucas
Solenidade: SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS
Antífona: Salmo
32,11.19 - Eis os pensamentos do seu coração, que permanecem ao longo das
gerações: libertar da morte todos os homens e conserva-lhes a vida em tempo de
penúria!
Oração do Dia: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, alegrando-nos pela
solenidade do Coração do vosso Filho, meditemos as maravilhas de seu amor e
possamos receber, desta fonte de vida, uma torrente de graças. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Profecia de
Ezequiel 34,11-16
Assim diz o Senhor
Deus: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. Como o
pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas
dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os
lugares em que forem dispersadas num dia de nuvens e escuridão.
Vou retirar minhas
ovelhas do meio dos povos e recolhê-las do meio dos países para as conduzir à
sua terra. Vou apascentar as ovelhas sobre os montes de Israel, nos vales dos
riachos e em todas as regiões habitáveis do país. Vou apascentá-las em boas
pastagens e nos altos montes de Israel estará o seu abrigo, e pastarão em
férteis pastagens sobre os montes de Israel.
Eu mesmo vou
apascentar as minhas ovelhas e fazê-las repousar – oráculo do Senhor Deus. Vou
procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada,
fortalecer a doente, e vigiar a ovelha gorda e forte. Vou apascentá-la conforme
o direito”. - Palavra do Senhor.
Comentário: Liberto das autoridades que
dele abusam, o povo pode reconhecer que a verdadeira autoridade é o próprio
Deus, que projeta liberdade e vida para todos. Desse modo, nasce um novo
discernimento político: o povo aprende que só poderá construir uma sociedade
justa e fraterna quando souber escolher governantes que façam do projeto de
Deus o alicerce do seu próprio projeto. (deusunico.com)
Salmo: 22(23),1-3a. 3b-4.5.6
(R. 1)
O
Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma.
O Senhor é o pastor que me conduz; não
me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a
descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
Ele me guia no caminho mais seguro, pela
honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu
temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
Preparais à minha frente uma mesa, bem à
vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
Felicidade e todo bem hão de seguir-me,
por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
Segunda Leitura: Carta de São Paulo
aos Romanos 5,5b-11
Irmãos, o amor de
Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Com
efeito, quanto éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo
marcado. Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa, talvez
alguém se anime a morrer. Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo
morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. Muito mais agora, que já estamos
justificados pelo sangue de Cristo, seremos salvos da ira por ele.
Quando éramos
inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho; quanto
mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida! Ainda mais:
Nós nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já
desde o tempo presente, recebemos a reconciliação. - Palavra do Senhor.
Comentário: Justificados pela fé em Jesus
Cristo, estamos em paz com Deus; por isso, começamos a viver a esperança da
salvação. Essa esperança é vivida em meio a uma luta perseverante, ancorada na
certeza, garantida pelo Espírito Santo que nos foi dado. Deus manifestou seu
amor em Jesus Cristo, que morreu por nós quando ainda éramos pecadores (vv.
6-8). Agora que já somos reconciliados podemos crer com maior razão e esperar
que seremos salvos pela vida-ressurreição de Jesus (vv.9-11). O termo
“tribulação”, que aparece muitas vezes no Novo Testamento, se refere às
opressões e repressões de que é vítima o povo de Deus. Opressões e repressões
por parte dos poderes humanos, que procuram reduzir o alcance do testemunho
cristão para que este não abale a estrutura vigente na sociedade. (deusunico.com)
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas 15,3-7
Naquele tempo: Jesus contou aos escribas e fariseus
esta parábola: 'Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa
e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a
encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos
e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava
perdida!' Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que
se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Todos
nós que conhecemos Jesus devemos ter os mesmos sentimentos de Jesus, e este
sentimento é o amor que nos lança incondicionalmente ao encontro dos nossos
irmãos e irmãs, principalmente aqueles que estão mais afastados a fim de que
possamos cuidar deles, tanto no que diz respeito às necessidades da ordem
temporal como às necessidades da ordem espiritual. O Evangelho de hoje nos diz:
vá ao encontro de quem se perdeu e se encontra no pecado, seja um grande
missionário da misericórdia e do perdão de Deus, manifeste o seu amor para
todas as pessoas, seja sinal de salvação para o mundo. (CNBB)
A
parábola da ovelha desgarrada evidencia, de maneira excelente, o que se passa
no coração de Jesus: seu extremo amor pelos pecadores e marginalizados. O
pretexto da parábola foi dado pela murmuração dos escribas e fariseus diante da
liberdade com que Jesus convivia com os pecadores e gente de má fama.
Parecia-lhes inconveniente que um rabi pudesse permitir-se tal comportamento. A
prudência aconselhava distância e reserva em relação a este tipo de pessoas.
Rejeitados por Deus, deviam sofrer também a rejeição de seus semelhantes. Este
seria o preço do seu pecado! Sem se importar com tais preconceitos, Jesus
seguia na direção contrária. E se sentia bem, exatamente quando se encontrava
na companhia dos excluídos, pois por causa deles tinha sido enviado pelo Pai.
Sua ação pautava-se por princípios diferentes daqueles de seus adversários. Ele
bem sabia que "o Pai não quer a morte do pecador, mas que se converta e
viva". E mais: "é maior motivo de alegria no céu a conversão de
apenas um pecador, do que a vida piedosa de noventa e nove pessoas, tidas como
justas, sem necessidade de conversão". Sendo assim, a convivência com os
pecadores corresponde a um dever de Jesus. Seu amor misericordioso deve ser
manifestado a eles, de modo particular. E só quem se sabe carente do amor de
Jesus, será capaz de conhecer a grandeza de seu coração. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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